Como imagem de esportividade e juventude não tem contra-indicação mercadológica, a Renault decidiu recorrer a um visual mais agressivo, quase "bad-boy", para tentar reacender sua linha Mégane. A montadora criou a série limitada Extreme para, em cinco meses, emplacar mil unidades do sedã e 500 unidades da station Grand Tour. Desde a década de 1990, na verdade, as montadoras costumam extrapolar as funções puramente familiares das station-wagons com doses de esportividade em busca de ampliar o espectro de público. Explica-se: peruas são pensadas para serem práticas e entenderem bem as mulheres -- com espaço para compras e filhos. Mas, quando agregam visual e itens esportivos, passam a atrair também os homens, que geralmente têm visão mais romantizada dos automóveis.
A versão Extreme é disponível apenas na cor preta e traz de série aerofólio e saias laterais, rodas de liga leve de 16 polegadas pintadas na cor grafite e calçadas por pneus 205/55 e adesivos nas laterais. O que mais chama a atenção, porém, é o para-choques com uma enorme tomada de ar que se estende de ponta a ponta, com faróis de neblina nas extremidades. No interior, o destaque é o console central coberto por uma placa de alumínio cujo grafismo imita fibra de carbono. Outra novidade é o revestimento dos bancos em tecido escuro com costura vermelha pespontada. Há ainda detalhes em metal acetinado e couro no volante e na alavanca do câmbio.
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