Brasil tem um dos melhores desempenhos da região.
Região é auto-suficiente, ressalta a presidente da GM Laam.
As vendas da General Motors recuaram 15% nas regiões da América Latina, África e Oriente Médio no primeiro trimestre, enquanto o setor automotivo como um todo se retraiu em 13%. A vice-presidente do grupo GMC e presidente da companhia para essas regiões (Laam), Maureen Kempston Darkes, afirmou que Brasil, Argentina e o Norte da África estão entre as áreas de melhor performance da GM na região Laam. A montadora não divulgou dados específicos de cada país.
"No Brasil, o setor teve boa resistência porque o governo forneceu formas de incentivo bastante específicas para manter o setor operando - ele reduziu os impostos sobre as compras de veículos", afirmou Darkes. Segundo ela, no Oriente Médio, apesar do primeiro trimestre ter sido "desafiador", foi um "bom trimestre" para a companhia.
"Existe uma crise econômica global e uma recessão. Os mercados no Oriente Médio também foram impactados, mas nossos negócios aqui estão indo muito bem", afirmou. "Enquanto o setor como um todo caiu 21% nós tivemos uma queda menor, em torno de 19%. Então na verdade nós estamos ganhando participação."
Especialistas do setor disseram que a GM está há semanas de um pedido de concordata, que será necessária para se completar a tentativa do governo Obama de recuperar o ícone da indústria norte-americana.
A preferência da companhia sobre seus negócios nos Estados Unidos é de "reestruturar-se fora do tribunal", disse Darkes. "Mas se nós não pudermos executar isso, estamos preparados para fazer a reestruturação pela justiça."
Ela acrescentou que não há "expectativas" de que qualquer operação da GM na África, no Oriente Médio e na América Latina encaminhe pedidos semelhantes de recuperação uma vez que se trata de uma "região auto-suficiente".
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