sábado, 20 de junho de 2009

Bônus do governo deve estimular venda de carros nos EUA

Programa 'Dinheiro por ferro-velho' dá até US$ 4.500 para troca de carro.
Lei será aplicada a todos os automóveis comprados depois de 1º de julho.


Foto: Matt Rourke/AP
Concessionária da Chrysler

O setor automotivo elogiou a aprovação na noite de quinta-feira (18) por parte do Senado do programa "Dinheiro por ferro-velho", que permitirá aos consumidores receber até US$ 4.500 com a compra de novos veículos. A administração do presidente Barack Obama e as empresas acreditam que o programa estimulará a compra de aproximadamente 300 mil veículos novos nos Estados Unidos.

Espera-se que Obama assine o projeto de lei na próxima semana, o que permitirá que os consumidores tenham acesso a até US$ 1 bilhão em incentivos para trocar veículos usados por novos.

A lei será aplicada a todos os automóveis comprados depois de 1º de julho.

O presidente da Associação Nacional de Concessionárias dos Estados Unidos (Nada, na sigla em inglês), John McEleney, disse que, com a aprovação do projeto de lei, "o Congresso está dando aos consumidores um forte incentivo para substituir os veículos velhos por outros novos com menor consumo de combustível".

"Com as famílias lutando nesta economia, dar entre US$ 3.500 e US$ 4.500 adicionais para sua renda fará com que muitos possam decidir comprar um novo veículo", acrescentou McEleney.

Os fabricantes de automóveis também expressaram sua satisfação com a aprovação do projeto.

A Ford disse que "aprecia o esforço dos legisladores para aprovar rapidamente esta proposta", que ajudará os consumidores e o meio ambiente.

Já a Volkswagen confirmou o apoio ao programa "Dinheiro por ferro-velho" e qualificou a decisão de "histórica".

A empresa alemã disse que "os programas de modernização de frotas deram resultados positivos no mundo todo. Isto é especialmente verdade na Alemanha, onde a Volkswagen foi capaz de atrair muitos novos consumidores".

A Associação de Fabricantes Internacionais de Automóveis (Aiam, na sigla em inglês) pediu ao presidente americano para aprovar o projeto de lei, porque, afirmam, o programa "ajudará a estimular a economia e provocará um aumento nas vendas do setor".

A japonesa Mazda, por sua vez, disse que a iniciativa gerará benefícios aos consumidores, ao meio ambiente e à economia.

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