Nevoeiros são frequentes nesta época do ano no Interior de SP.
Indústrias instaladas na beira da estrada podem agravar problema.
A neblina, comum nesta época do ano, preocupa a concessionária que administra as rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares, no interior de São Paulo. Por isso, um estudo pioneiro no Brasil vai investigar a formação de névoa na região.
O sábado (20) amanheceu encoberto pela neblina na Rodovia Castelo Branco no interior de São Paulo. Para os motoristas, a visão da estrada não é muito clara. “É perigoso. Você não enxerga nada na frente do carro. É difícil, a gente não enxerga dois metros na frente do carro”, disse o engenheiro Fernando Lopes Júnior.
A neblina é mais frequente nesta época do ano, um fenômeno natural causado pelas temperaturas baixas da madrugada com a alta umidade. Com o nevoeiro, a visibilidade do motorista é inferior a um quilômetro. Já com a neblina, que é menos densa, a visão é superior a um quilômetro. Com neblina ou nevoeiro, o motorista precisa ficar atento.
Segundo a concessionária que administra as rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares, os acidentes causados pela neblina são mais graves. Para descobrir o motivo de tanta neblina em pleno outono, a concessionária e a Universidade de São Paulo (USP) vão desenvolver uma pesquisa pioneira no país.
Equipamentos chamados coletores de neblina serão instalados em diferentes pontos da rodovia. Um ventilador ajuda a captar a neblina em trechos mais críticos. As gotículas do nevoeiro são coletadas, então, por uma placa e o líquido vai para um recipiente. E as amostras são levadas para laboratórios da USP e da Áustria. O objetivo é identificar quais partículas de poluentes deixam a neblina mais densa.
Indústrias instaladas na beira da rodovia podem agravar o problema. Dependendo do resultado obtido, podem ser instalados filtros, como já aconteceu nas indústrias da França,ou o controle da emissão de água em outros horários, segundo o gerente de tráfego Fausto Camiloti.
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