A placa de identificação é o 'RG' dos veículos.
Adoção da placa cinza ocorreu em 1990 no Brasil.
Suponha que você fez suas compras no supermercado e, chegando ao estacionamento, se depara com um veículo idêntico ao seu. Caso não haja um “amassadinho” ou qualquer outro sinal característico que os diferencie, a única maneira de distingui-los visualmente será pela placa de identificação. Geralmente as placas são na cor cinza e possuem três letras e quatro números, além da cidade de origem do veículo. Porém, algumas vezes, nos deparamos com automóveis que possuem placas pouco usuais. Saiba o que elas significam e conheça um pouco da história das placas.
Todo carro possui uma certidão de nascimento, que é o número grafado no chassi. Mas o que fixa nas nossas cabeças são os números que enxergamos, o RG, ou seja, as placas dianteiras e traseiras. Essa história de identificar os veículos com placas teve início nos primórdios do século 20. Até 1941, essa responsabilidade era atribuída apenas aos municípios. As placas eram pintadas da cor preta e preenchidas com letras e números em branco. A letra única indicava se era um automóvel particular (P) ou de aluguel (A).
A partir de 1941 foi introduzida a placa de cor vermelha para carros de aluguel, como taxis e caminhões, e a placa branca para carros oficiais. Os carros particulares passaram a ter as placas pintadas na cor laranja e o sistema utilizado era composto apenas por números, mais o nome dos municípios seguidos pelos estados.
Em 1969 ocorreu a mudança para o sistema do tipo alfanumérico, composto por duas letras e quatro números. Os prefixos eram vinculados aos municípios e, toda vez que o veículo fosse vendido para outro município, mesmo que dentro do mesmo estado, a troca da placa era obrigatória. Apenas as placas de carros particulares mudaram de cor, passando do laranja para amarelo. As demais, dos veículos de aluguel e oficiais, permaneceram com as cores vermelha e branca, respectivamente.
O modelo atual, formado por três letras e quatro números, foi implantado em 1990, primeiramente no estado do Paraná, e precisou de nove anos para ser adotado por todos os estados brasileiros. Além de acrescentar uma letra, a mudança mais significativa foi troca da cor das placas particulares, que passou de amarelo para cinza. Como a substituição da placa deixou de ser necessária em caso de venda, acima da combinação de letras e números foi colocada uma tarjeta para exibir a sigla do estado e o nome do município onde o veículo está registrado. Esse sistema alfanumérico não permite o reaproveitamento da combinação dada a um carro por outro veículo, mesmo após o sucateamento. Ela é intransferível. Os veículos oficiais e os veículos das representações diplomáticas não se enquadram nessas condições.
A principal vantagem é que o acréscimo de mais uma letra possibilitou a criação de um cadastro nacional unificado de todos os veículos licenciados e ainda aumentou significativamente a quantidade de combinações, que passou a ser de 175.742.424 placas distintas. Cada estado possui uma seqüência exclusiva para o primeiro emplacamento dos veículos.
Em 2008 entraram em vigor duas novas regulamentações do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). As resoluções 231 e 241 estabeleceram um padrão para as letras e números das placas brasileiras. As placas para todas as classes de automóveis são pintadas, já para as motocicletas e ciclomotores passaram a ser obrigatoriamente refletivas. As cores das placas possuem cores diferentes de acordo com o tipo de uso de cada veículo.
Faça o infogame abaixo e veja os significados de cada uma delas. Clique e arraste as placas da coluna da esquerda para as definições corretas de cada utilização, na direita.
AAA 0001 a BEZ 9999 - Paraná | BFA 0001 a GKI 9999 - São Paulo | GKJ 0001 a HOK 9999 - Minas Gerais |
HOL 0001 a HQE 9999 - Maranhão | HQF 0001 a HTW 9999 - Mato Grosso do Sul | HTX 0001 a HZA 9999 - Ceará |
HZB 0001 a IAP 9999 - Sergipe | IAQ 0001 a JDO 9999 - Rio Grande do Sul | JDP 0001 a JKR 9999 - Distrito Federal |
JKS 0001 a JSZ 9999 - Bahia | JTA 0001 a JWE 9999 - Pará | JWF 0001 a JXY 9999 - Amazonas |
JXZ 0001 a KAU 9999 - Mato Grosso | KAV 0001 a KFC 9999 - Goiás | KFD 0001 a KME 9999 - Pernambuco |
KMF 0001 a LVE 9999 - Rio de Janeiro | LVF 0001 a LWQ 9999 - Piauí | LWR 0001 a MMM 9999 - Santa Catarina |
MMN 0001 a MOW 9999 - Paraíba | MOX 0001 a MTZ 9999 - Espírito Santo | MUA 0001 a MVK 9999 - Alagoas |
MVL 0001 a MXG 9999 - Tocantins | MXH 0001 a MZM 9999 - Rio Grande do Norte | MZN 0001 a NAG 9999 - Acre |
NAH 0001 a NBA 9999 - Roraima | NBB 0001 a NEH 9999 - Rondônia | NEI 0001 a NFB 9999 - Amapá |
NFC 0001 a NGZ 9999 - Goiás 2ª seqüência | NHA 0001 a NHT 9999 - Maranhão 2ª seqüência | NHU 0001 a NIX 9999 - Piauí 2ª seqüência |
NIY 0001 a NJW 9999 - Mato Grosso 2ª seqüência | NJX 0001 a NLU 9999 - Goiás 3ª seqüência | NLV 0001 a NMN 9999 - Alagoas 2ª seqüência |
NMO 0001 a NNI 9999 - Maranhão 3ª seqüência | NNJ 0001 a NNS 9999 - Rio Grande do Norte 2ª seqüência | NNT 0001 a NOH 9999 - Não definidas |
NOI 0001 a NPB 9999 - Amazonas 2ª seqüência | NPC 0001 a NPQ 9999 - Mato Grosso 3ª seqüência | NPR 0001 a NQK 9999 - Não definidas |
NQL 0001 a NRC 9999 - Ceará 2ª seqüência | NRD 0001 a ZZZ 9999 - Não definidas | O número 0000 não é empregado em nenhuma placa |
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