Casa Branca pode romper em dez dias o apoio com a montadora.
Empresa espera aprovação judicial para a venda de ativo.
Sede da GM em Detroit
O Governo americano confirmou nesta quarta-feira (1) que não concederá mais financiamentos à General Motors (GM), se a fabricante de automóveis não sair da concordata antes do dia 10 de julho, o que na prática significaria a falência da empresa.
Henry Wilson, integrante do Grupo Presidencial do Automóvel (GPA), criado pelo presidente americano Barack Obama para reestruturar o setor, afirmou hoje diante do juiz que supervisiona a quebra da GM, que o compromisso da Casa Branca com a empresa "não é por tempo indefinido".
Na ultima terça-feira (30), o presidente e executivo-chefe da GM, Fritz Henderson, já tinha afirmado que o Governo americano deixará de financiar a companhia no dia 10 de julho, se o juiz Robert Gerber do Tribunal de Falência de Nova York não autorizar a criação da "Nova GM".
A GM pediu concordata no dia 1º de junho, com uma dívida de US$ 27,1 bilhões.
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