Empresa amplia meta de lucro operacional para US$ 641 milhões.
Japonesa aposta na recuperação dos mercados dos EUA e da Europa.
Fabricante de pneus aposta na retomada das vendas nos EUA
Principal fabricante de pneus do Japão, a Bridgestone anunciou prejuízo operacional no segundo trimestre, afetada pelo declínio econômico e pela firmeza do iene. A Bridgestone registrou um prejuízo operacional de 7,6 bilhões de ienes (US$ 79,7 milhões) de abril a junho, contra lucro de 31,2 bilhões de ienes no mesmo período um ano antes. Contudo, a companhia melhorou projeção anual de desempenho novamente após uma elevação surpreendente em junho.
Com cortes de despesas mais profundos que o previsto, a Bridgestone ampliou meta de lucro operacional em 2009 para 61 bilhões de ienes (US$ 641 milhões), contra 56 bilhões de ienes, se aproximando da projeção média de 60,5 bilhões de ienes obtida em uma pesquisa com 11 analistas conduzida pela Thomson Reuters.
Em 25 de junho, a companhia também elevou sua previsão de lucro anual, citando melhores perspectivas de demanda no segundo semestre e a desvalorização da moeda local.
"O aumento foi positivo, mas não uma grande surpresa. Eu esperava que a Bridgestone fosse exceder a meta de lucro operacional de 26 de junho, mas ela conseguiu cortar mais custos que o esperado", disse Kunihiro Matsumoto, analista do UBS Securities.
Neste ritmo de redução de despesas, a companhia tem boa chance de fazer uma nova revisão para cima na projeção de lucro, embora a demanda provavelmente permaneça fraca neste ano, acrescentou ele.
Concorrentes da Bridgestone também superaram as expectativas de analistas e sugeriram um grau de recuperação na segunda metade do ano.
A companhia japonesa prevê que o volume de vendas de pneus para carros novos e para substituição no segundo semestre se recupere nos Estados Unidos e na Europa em comparação ao ano passado, mas não no Japão, disse o vice-presidente de finanças, Koki Takahashi, em uma coletiva de imprensa.
"As vendas na segunda metade do ano provavelmente crescerão em relação ao nível do ano passado, ajudadas por medidas do governo para promover a venda de carros novos", explicou ele.
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