terça-feira, 4 de agosto de 2009

Carrinhos guiados por controle remoto podem correr a 110 km/h

Fãs de automodelismo gastam mais de R$ 1 mil nos brinquedos.
Modelos mais sofisticados têm telemetria e controle de tração.


Carros com controle de telemetria, suspensão balanceada e com velocidades acima de 100 km/h. A paixão pela velocidade está levando adultos e crianças a sentir a emoção de controlar máquinas possantes em tamanhos de miniatura. O automodelismo tem uma legião de seguidores pelo país. A brincadeira é série e cara. É preciso colocar a mão no bolso. Dependendo do modelo, o carro pode custar de R$ 800 a R$ 1 mil.

Os modelos têm peças semelhantes aos dos carros de verdade como motor com correia dentada, velas e cabeçote, escapamento, amortecedores e até controle de tração. Os carrinhos são guiados por controle remoto. Alguns são simples e têm ferramentas básicas como acelerador, direção e freio. Outros são mais sofisticados, com controle que informa a temperatura do motor, velocidade instantânea, velocidade máxima e permite controlar a tração do carro. O equipamento de telemetria custa R$ 1.300. Alguns carros atingem a velocidade de 110 km/h.

Foto: Globonews/Reprodução
Carros de brinquedo têm peças semelhantes às dos veículos de verdade


Em Quatis, no Sul do estado do Rio de Janeiro, fãs de automodelismo se reúnem nos fins de semana para curtir a paixão pelo hobby. O grupo tem mais de 20 praticantes. Eles montam a pista em um terreno emprestado e se divertem.

O ronco dos motores fascina até quando os carros são de brinquedo. O administrador de imprensa Paulo Sérgio Matias já foi mecânico de carros de competição. Agora, ajusta o automodelo do filho Leonardo que acelera nas retas e curvas. "De vez em quando a gente briga na hora da regulagem do carro e do controle da aceleração", diz o pai.

Quando o operador de montagem Robson Marins decidiu entrar para a turma do automodelismo quase arrumou um problema com a esposa. "No começo me assustei um pouco, mas agora entrei na animação e estou gostando", diz a comerciante Carla Rios. "Quando ela viu eu já tinha comprado, então ela acabou aceitando e agora me acompanha na brincadeira", afirma Robson.

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