sexta-feira, 29 de maio de 2009

Opel e Magna estã muito próximos de acordo, diz canal de TV alemão

Empresas chegaram a um pré-acordo segundo rede a pública alemã 'ZDF'.
O grupo italiano Fiat nem sequer chegou a negociar com a General Motors.


Foto: Michael Probst/AP

Opel está em disputa entre três empresas

O fabricante de autopeças austríaco-canadense Magna International chegou a um pré-acordo com a General Motors para o futuro da Opel, segundo informou nesta sexta-feira (29) a rede pública alemã de televisão "ZDF". O acordo está sendo avaliado por um grupo de analistas e secretários de estado previamente à reunião na Chancelaria alemã.

A reunião na Chancelaria para estudar o futuro da Opel finalmente vai acontecer, mas sem os potenciais investidores nem representantes da General Motors e dos Estados Unidos, segundo informações da "ZDF".


O encontro tinha ficado em suspenso depois que o vice-porta-voz do Governo, Thomas Steg, informou que o encontro só teria lugar se existisse um pré-acordo entre a casa matriz General Motors e algum dos potenciais investidores.

Segundo essas informações, está previsto que primeiro haja uma rodada de conversas entre o Governo de Angela Merkel e os representantes dos quatro estados federados com fábricas da Opel, na qual se analisará o estado atual das negociações e se estudarão os passos posteriores.

Não se exclui que depois se incorporem à reunião os investidores e demais representantes dos EUA. O grupo italiano Fiat nem sequer chegou a negociar com a General Motors, depois que a casa matriz da Opel anunciou que requeria pelo menos outros 300 milhões de euros mais de ajudas imediatas para sobreviver.

O Governo alemão sublinhou que esses 300 milhões euros deverão sair do próprio investidor, pois o Estado alemão colocou 1,5 bilhão de euros como teto aos avais que está disposto a conceder até que a nova empresa possa se manter sozinha.

A própria chanceler não quis excluir por enquanto a via da insolvência para a Opel, no caso de não haver uma solução satisfatória. Em entrevista ao semanário "Der Spiegel", Merkel descarta categoricamente uma participação estatal na futura empresa.

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