Terceira geração do modelo foi lançada nesta segunda-feira (18).
Rival japonesa assumiu a liderança com o novo Honda Insight.
A Toyota, que dominou até agora o mercado de carros híbridos, está buscando recuperar a posição após o novo Insight, da Honda, se tornar o primeiro modelo do tipo a alcançar o topo da lista dos mais vendidos no Japão no mês de abril.
"O mercado híbrido será um dos
segmentos de crescimento mais rápido no mundo", disse Takaki Nakanishi, analista do setor automotivo do JPMorgan Securities.
"Com a economia global em uma recessão, carros grandes e de luxo não estão vendendo, mas carros com baixo consumo de combustível estão de fato crescendo. O desempenho da Toyota está caindo agora e eles não podem bancar a perda da liderança neste mercado", disse ele.
Ao introduzir a terceira geração do Prius, o vice-presidente-executivo da Toyota, Akio Toyoda, disse que o modelo atualizado, que custa cerca de 3 mil dólares a menos que a versão anterior, recebeu mais de 80 mil encomendas antes do início das vendas nesta segunda-feira (18), no Japão, onde a companhia pretende comercializar 10 mil unidades por mês.
"Nós reduzimos o preço para atrair uma ampla base de clientes", afirmou ele, que será promovido a presidente-executivo em junho, durante a coletiva de imprensa.
O novo Prius, lançado primeiramente em janeiro no salão do automóvel de Detroit, também será vendido na América do Norte e na Europa neste mês e, depois em outros mercados. A montadora estabeleceu uma meta global de vendas de 400 mil unidades em 2010.
Embora os preços da gasolina tenham caído quase pela metade desde o pico em julho do ano passado, as montadoras preveem aumento do interesse por tecnologias voltadas para economia de combustível, mesmo nos Estados Unidos.
Até 2018, a JPMorgan Securities espera que aproximadamente um em cada dez carros seja híbrido, com as vendas globais atingindo 9,96 milhões de veículos, conforme mais marcas ingressem no mercado.
As vendas de carros híbridos também estão sendo sustentadas por incentivos oferecidos pelo governo aos consumidores na troca de carros antigos movidos a gasolina por modelos de maior eficiência para estimular a demanda em meio ao pior declínio da indústria em pelo menos três décadas.
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