Em um dia de semana comum, mais de 600 carros quebram no meio caminho nas ruas e avenidas da cidade. Segundo as empresas de reposição de peças, a substituição preventiva pode significar economia.
Não se sabe como continuam rodando. Na periferia de São Paulo, uma pechincha... O filé tem quase 30 anos de uso e custa R$ 2.800 a Brasília 1978 sai por R$ 1500.
Nas ruas também flagramos veículos em péssimas condições. São dois, em cima de um guincho, outros precisaram ser rebocados. E não é só carro velho não que pifa!
“Ele tava normal, trabalho com ele direto. Abasteci, parou do nada”, comenta Alexandre Zacarias, motorista.
Em um dia de semana comum, mais de 600 carros quebram no meio caminho nas ruas e avenidas de São Paulo. Fazendo as contas, a cada dois minutos e meio um veículo tem problemas mecânicos ou elétricos. E quando um pára, bloqueia a passagem de quem vem atrás.
Uma faixa ocupada pode ter grandes reflexos, quando se tem uma frota de 6,4 milhões veículos.
Um carro falhou em plena marginal Pinheiros e ficou ilhado. Outro carro veio ajudar, também com problemas. “O dele é fusível o meu é bateria”, diz Manoel Antonio, motorista.
A frota brasileira tem em média nove anos e dois meses de uso e já rodou 110 mil quilômetros.
O levantamento das oficinas automotivas também mostra que quanto mais rodado o carro, menor o cuidado do dono.
No primeiro ano de uso, 74% dos proprietários fazem a manutenção preventiva. Quando o carro tem entre 9 e 10 anos, o índice cai para 46%.
Em São Paulo, uma campanha oferece inspeção de segurança de graça. No check -up, mais de 70 itens: escapamento, suspensão, a máquina verifica se todas as rodas estão freando com a mesma intensidade.
91% dos carros que já passaram pela inspeção tinham algum problema; 82% deles com defeitos considerados graves, como farol desregulado, vazamento de óleo, extintor vencido e freios desajustados.
“A CET tem estatística que na média por mês 12 mil veículos que estavam parados atrapalhando trânsito e 23 eram por problemas mecânicos ou elétricos”, diz Aquiles Leonardo Pisanelli, coordenador de inspeção.
O carro de Pércio é de 2002. Passou no teste, mas já está na hora de trocar o óleo e o silencioso do escapamento. “Carro é uma máquina e como máquina tem desgaste pode causar um grave acidente”, comenta Pércio Sanches, representante comercial.
Segundo as empresas de reposição de peças, a substituição preventiva pode significar economia. “O veículo é um sistema integrado. Quando uma peça deixa de ser ajustada, ela pode e normalmente provoca um efeito em cadeia. Aquilo que seria uma troca pura e simples vira um problema maior”, diz Antonio Carlos Bento, coordenador de manutenção automotiva.
“É uma economia, inclusive de vida. Uma proteção à vida...”, declara Nilcéia Oliveria, professora.
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