Plano de reestruturação prevê o surgimento de uma nova GM.
Juiz de lfalências deve definir a situação da empresa dia 30.
A montadora americana General Motors (GM), que pediu concordata em 1° de junho, espera sair deste regime a partir de meados de julho, muito antes do previsto inicialmente, informa o Financial Times.
Segundo o jornal econômico, que cita fontes ligadas ao caso, a GM considera que nenhuma das 500 objeções apresentadas até o momento contra o plano de reestruturação pelos credores e fabricantes de equipamentos do grupo pode impedir a aprovação do mesmo pelo juiz de falências, esperada para 30 de junho.
O plano prevê o surgimento de uma nova GM, para a qual seriam cedidos os ativos mais saudáveis. A montadora ficaria então 60% nas mãos do Estado, em troca da injeção de US$ 30 bilhões de ajuda federal que se somariam aos US$ 20 bilhões já concedidos.
Ao mesmo tempo, uma fonte ligada ao caso entrevistada por outro jornal financeiro, o Wall Street Journal, afirmou que pretender sair da concordata em meados de julho é "um pouco pretensioso" por parte da GM, já que isto significa que o juiz teria que se ocupar de todas as objeções até 1° de julho e que a cessão (dos activos saudáveis à nova GM) se concretize até então.
Segundo o plano apresentado pela montadora, o fundo VEBA - de cobertura médica dos aposentados da GM - será proprietário de 17,5% da nova GM.
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