sábado, 25 de julho de 2009

GM exclui grupo chinês da disputa pela Opel

Grupo Baic queria promover demissões na Alemanha.
Magna e RHJ seguem na briga por adquirir filial europeia da GM.



Foto: Michael Probst/AP
GM quer vender a Opel

A General Motors, em consultas com o governo alemão, eliminou das negociações para a venda de sua filial europeia Opel o investidor chinês Baic. "Decidimos continuar as conversas detalhadas com a Magna e a RHJ International para garantir o futuro da Opel", disse, em comunicado divulgado nesta quinta-feira (23), o chefe de negociação para a filial europeia da GM, John Smith.

A decisão ocorre depois das consultas realizadas com representantes da GM. Foram analisadas as ofertas finais dos três investidores até então em disputa. "Foram discussões boas e profundas sobre questões operacionais-chave e sobre temas associados às três ofertas finais recebidas na segunda-feira", disse Smith.

A exclusão da oferta chinesa não causa surpresa, pois contava com a rejeição dos funcionários da Opel e dos estados federados alemães com unidades da filial.

O Baic, que ofereceu por 51% da Opel 600 milhões de euros, previa o desmantelamento na Europa de 7,6 mil postos de trabalho, 3 mil deles na Alemanha.

O investidor chinês solicitava ao governo alemão ajudas no valor de 2,64 bilhões de euros, muito abaixo das garantias requeridas pelos dois concorrentes ainda em disputa.

Destes, o consórcio austríaco-canadense Magna, que pede a Berlim ajudas no valor de 4,5 bilhões de euros, é o que conta com mais simpatia entre os funcionários da Opel e em círculos do Governo.

Os especialistas consideram que a General Motors, no entanto, prefere a oferta da RHJ International, pois deixa aberta a porta para a recompra da Opel pela GM.

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