Porsche anunciou demissão do seu presidente.
Acordo prevê a fusão das estruturas jurídicas das montadoras.
Volkswagen e Porsche podem se fundir
Após anos de brigas industriais e familiares, o número um europeu do automóvel, o alemão Volkswagen, parece nesta quinta-feira (23) perto de comprar a compatriota construtora de carros de luxo, Porsche. Esta integração programada, com o apoio do Emirado do Qatar, provocou a saída do presidente da Porsche, o carismático Wendelin Wiedeking, que era tido como o presidente mais bem pago da Alemanha.
O conselho de vigilância da Porsche acabou concordando com a fusão ao final de uma reunião iniciada quarta-feira (22) e concluída somente nesta quinta. Sua filial Volkswagen (VW), da qual detém 51%, a seguiu horas depois. "Abrimos caminho para a criação de um grupo integrado", comentou Martin Winterkorn, presidente da VW ao final do encontro organizado em Stuttgart (sudoeste).
Wendelin Wiedeking deixou a presidência da Porsche
Neste contexto, o Qatar vai assumir uma participação de quase 17% na VW, afirmou Winterkorn. O emirado do Golfo deve também aumentar seu capital na Porsche, cujo conselho de vigilância deu sinal verde a um aumento de capital de pelo menos 5 bilhões de euros.
Estas últimas medidas devem permitir que a Porsche não seja totalmente engolida por sua filial. "Ela pode ainda negociar de igual para igual com a Volkswagen" para a fusão, afirmou, com lágrimas nos olhos, o presidente do conselho de vigilância Wolfgang Porsche a seus 5.000 assalariados,
Apesar de tudo, o novo projeto, dos quais os detalhes devem ser apresentados em um conselho de vigilância em 1 de agosto, segundo a VW, consagra o fracasso da estratégia de direção da Porsche.
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