terça-feira, 7 de julho de 2009

Taxa de juros já está inferior ao nível praticado no período pré-crise, diz Anef

Média das taxas das financeiras das montadoras foi de 1,55% ao mês.
Crédito disponível para financiamentos chega a R$ 146 bilhões.


Foto: TV Globo/Reprodução
Redução da taxa de juros contribui para o aumento das vendas de carros

Levantamento da Anef (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras), divulgado nesta segunda-feira (6), aponta que a taxa média de juros praticada pelas associadas à entidade em maio fechou em 1,55% ao mês, enquanto em maio de 2008 a média mensal registrada foi de 1,62%. De acordo com o presidente da entidade, Luiz Montenegro, o nível já está inferior ao praticado no período pré-crise. “Essa redução mensal está contribuindo para a manutenção do crescimento dos financiamentos de automóveis”, avalia.

O saldo total das carteiras de Leasing e CDC (Crédito Direto ao Consumidor) tiveram aumento de 15,4% em comparação ao mês de maio de 2008, saindo de R$ 126,5 bilhões para R$ 146 bilhões no mesmo período de 2009. Separadas, a carteira de Leasing cresceu 52,1%: subiu de R$ 42,4 bilhões em maio do ano passado para R$ 64,5 bilhões no mesmo mês de 2009. Já a carteira de CDC caiu 3,1%, saindo de R$ 84,1 bilhões para R$ 81,5 bilhões.

As duas carteiras representam 5% do PIB (Produto Interno Bruto) contra 4,4% em relação ao mesmo período de 2008. Além disso, o montante de R$ 146 bilhões corresponde a 34,2% do total do crédito disponibilizado no mercado para pessoas físicas.

“Desde o início do ano, estamos avaliando o cenário de recuperação gradual da econômica, mas ainda não é possível realizar projeções com mais precisão. No entanto, acreditamos que as carteiras de Leasing e CDC continuem em quadro de crescimento, podendo atingir, no final de 2009, aumento entre 10% e 15% sobre o volume de 2008”, afirma Montenegro em nota.

Segundo a Anef, o plano máximo de financiamento reduziu de 72 meses, em maio de 2008, para 60 meses em maio deste ano. Já os planos médios passaram de 42 meses para 40 meses, comparando o mesmo período. Em relação à inadimplência acima de 90 dias, o mês de maio encerrou com índice de 5,4% na carteira de CDC.

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