quarta-feira, 29 de julho de 2009

Comida, DVD e até cobertor viram 'armas' para enfrentar o trânsito

Paulistanos passam mais de duas horas presos nos congestionamentos.
Muita gente procura uma saída para ficar parado sem sofrer tanto.


Os paulistanos passam em média 2,5 horas presos no trânsito. Muita gente procura uma saída para ficar parado sem sofrer tanto. Entre uma arrancada e outra os minutos vão passando lentamente. Nessa horas, usar a criatividade é uma boa saída para não passar nervoso.

Na falta do que fazer surge a oportunidade para um lanchinho rápido. Trânsito ainda parado? Uma chance para adquirir mais conhecimento lendo livros, jornais e revistas. Alguns motoristas investem no conforto para quem fica horas dentro do carro. Aparelhos de DVD com controle remoto, coleção de CDs, carregador de telefone celular, GPS, água, lanche e cobertor faz parte do 'arsenal' do veículo para enfrentar a guerra nos congestionamentos.

Foto: TV Globo/Reprodução
Aparelho de DVD ajuda a distrair as crianças

O principal desafio é a volta para casa, que consome o fim da tarde e boa parte da noite de milhares motoristas.

Scheyla não sai de casa sem a mochila - que tem tudo que ela acha que vai precisar. No carro, investiu em distrações para as crianças. Cada uma tem sua TV com DVD particular: “A gente se distrai com a TV e briga menos”, elogia uma das filhas dela.

Foto: Divulgação
Manter uma garrafa com água é importante para quem fica horas dentro do carro

- Na estrada, dê comidas leves e água para as crianças

Durante a viagem pela cidade, outros itens que ela considera fundamentais vão surgindo de dentro dos compartimentos: “Sempre tem água, lenço de papel, lenço umedecido, coletânea de CDs. Aqui está o controle do DVD, tem GPS e carregador do GPS. É necessidade”. As meninas também se previnem: “A gente traz travesseiro, cobertor e dorme”.

O coordenador do Movimento Nossa SP Mauricio Broinizi faz um alerta: os congestionamentos duplicam os gastos de cidades como São Paulo. Isso porque sobem os custos com internações provocadas por problemas respiratórios e esgotamento nervoso. Os custos também são altos para fazer entregas, porque os caminhões levam horas presos no trânsito.

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