terça-feira, 30 de junho de 2009
Peugeot 207 Europeu muda na linha 2010
Tata: prejuizo com a Jaguar e Land Rover
GM revela não poder atender à demanda do novo Camaro
Aston Martin Cygnet: a versão luxuosa do Toyota iQ
Nova strada cabine dupla custa R$ 46.440
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Tire dúvidas sobre os sensores de estacionamento
Equipamento, que era exclusivo dos modelos de luxo, se popularizou.
Tecnologia ajuda a evitar acidentes e riscos nos para-choques.
Para muita gente, só o fato de pensar em estacionar um automóvel dá um pânico enorme. A manobra popularmente conhecida como baliza, é um terror para os pretendentes a uma carteira de habilitação. Além de estacionar o carro, propriamente dito, ainda existe a possibilidade de encostar em outro veículo ou objetos difíceis de se enxergar, como um carrinho de supermercado, portões, floreiras, pequenos postes e colunas dos prédios, por exemplo. Mas esse medo tende a diminuir com o advento e a popularização dos sensores de estacionamento.
O sensor é instalado no para-choque do carro. O funcionamento é bem simples e a tecnologia é baseada no ultrasom. O sensor emite uma frequência sonora muito alta, porém esse som não é audível pelo ouvido humano. Esse sinal sonoro reflete-se no objeto mais próximo e retorna para o sensor. O tempo que o sinal demorar para fazer esse bate e volta vai indicar a distância para o objeto. A central detecta a distância e emite um aviso sonoro, dividido em três estágios de bip. Quanto mais próximo menor o intervalo entre os bips.
Esse dispositivo está apto a compensar as diferenças de temperatura e também outros ruídos ao redor. Alguns pequenos objetos podem não ser identificados em certos modelos de sensor. O mesmo pode acontecer com obstáculos que estiverem fora do raio de alcance dos sensores, embora as versões mais atuais prometem uma varredura mais homogênea.
Quando acontece de o sensor não detectar um objeto, o sistema não emite o bip para o motorista, mas vale lembrar que se trata de um sensor de estacionamento, ou seja, ao fazer a manobra o dispositivo vai identificar os pontos relevantes mais próximos. A maioria dos sensores funciona, em média, a partir de 150 centímetros de distância e independente do tipo de obstáculo que tiver por perto.
O sensor de estacionamento surgiu depois que as seguradoras constataram que muitos dos acidentes aconteciam dentro da própria casa do condutor, tendo como principais vítimas as crianças, que por brincadeira escondiam-se atrás dos carros e os pais, ao manobrar, não percebiam a presença deles.
Nos mais simples, o equipamento emite um aviso sonoro, que começa com espaços maiores entre um bip e outro. Conforme a veículo se aproxima de um poste ou mesmo do carro estacionado atrás ou à frente, o intervalo entre os bips vai diminuindo até ficar um aviso ininterrupto. Nessa ocasião o obstáculo estará muito próximo do carro. Nos modelos mais sofisticados, em que o sistema já vem instalado de fábrica, o dispositivo oferece uma série de recursos. Eles pode incluir até display no painel, onde é indicada a distância do veiculo ou objeto mais próximo.
Algumas marcas, como Mercedes-Benz, desenvolveram dispositivos que auxiliam a manobra por voz. O condutor aproxima o carro de onde deseja estacionar e ativa o sistema. A partir de então o dispositivo dá as coordenadas para o motorista seguir, como quando esterçar a direção, quando ir para trás, para frente, etc.
Não há dúvidas que dirigir um veículo com o sensor de estacionamento é mais seguro. Durante as manobras de estacionamento o que mais atrapalha os motoristas são os pontos cegos, ou seja, aquelas áreas que não se pode observar pelos retrovisores. Nessa circunstância, o sensor de estacionamento avisa a presença de qualquer obstáculo fora do alcance de visão, uma ajuda e tanto.
A vantagem diz respeito à segurança, pois o principal objetivo desse equipamento é evitar acidentes, principalmente com pedestres, mas também por preservar o veículo sem aqueles raspões inconvenientes. A desvantagem é o barulho, que em determinado ponto chega a incomodar.
Alguns carros contam com o dispositivo também na dianteira que soa o bip ao se aproximar de outro veículo no trânsito do dia a dia. É um incômodo, mas que pode ser desativado temporariamente e só ativado nas manobras de estacionamento. Já em relação ao preço, o custo está acessível e compensa se levar em consideração que acidentes domésticos e possíveis arranhões nos para-choques podem ser evitados.
domingo, 28 de junho de 2009
VW diz que Porsche tem até segunda-feira para aceitar oferta de compra
Segundo a publicação, a oferta da VW propõe que a empresa adquira 49% da Porsche Holding por entre 3 e 4 bilhões de euros (entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões).
A proposta inclui que o emirado do Catar assuma posteriormente parte das ações da Porsche Holding compradas pela Volkswagen, antes da fusão das duas montadoras.
De acordo com a "Der Spiegel", a oferta foi definida pela direção da VW e o Governo do estado federado alemão da Baixa Saxônia, segundo maior acionista da empresa.
As dívidas da Porsche chegam a 9 bilhões de euros (cerca de R$ 24 bilhões) e, caso a companhia não aceite a oferta da Volkswagen, deve devolver a ela em setembro um crédito no valor de 700 milhões de euros (cerca de R$ 1,4 bilhão) o qual foi concedido em março, diz a revista.
A fabricante de veículos esportivos, por sua parte, informou hoje que não se "deixará pressionar" para adotar uma decisão sobre a oferta.
Em comunicado, o presidente do conselho de vigilância de Porsche, Wolfgang Porsche, afirmou que a companhia mantém sua intenção de avançar rumo a "um futuro bem-sucedido" junto à Volkswagen "pelo bem das duas empresas".
"Por isso, nos irrita bastante a escolha dos termos de sua declaração", apontou.
Caso essa empresa conjunta seja criada, VW e Porsche controlariam em conjunto 40% de suas ações, enquanto o estado federado da Baixa Saxônia teria 20%, o emirado catariano seria proprietário de 15% e os 5% restantes ficariam em mãos de um fundo estatal.
Venda de carros em junho atinge melhor nível da história
Até quinta (25) foram comercializados 241,4 mil veículos novos no país.
Expectativa é superar o recorde de 288,1 mil registrado em julho de 2008.
As montadoras estão prestes a fechar o melhor mês da história do setor. Até quinta-feira (25), foram vendidos no país 241,4 mil veículos novos. As empresas acreditam que, até o dia 30, conseguirão ultrapassar o recorde de 288,1 mil unidades comercializadas em julho do ano passado, incluindo caminhões e ônibus.
O resultado será obtido, em parte, por causa de antecipação de compra de consumidores que temiam o fim do corte do Imposto sobre Produtos.
Industrializados (IPI) para os automóveis. Na segunda-feira o governo federal vai anunciar nova prorrogação da medida, em vigor desde meados de dezembro.
Neste fim de semana, quase todas as marcas estão realizando feirões ou ações nas próprias concessionárias ainda com o mote de último fim de semana de IPI reduzido. A medida possibilitou a redução de 5% a 7% nos preços dos carros com motores 1.0 a 2.0. Somado ao imposto menor, fábricas e revendedores ampliaram os descontos e os automóveis estão, em média, 9% mais baratos em relação aos preços sugeridos na tabela de dezembro.
O melhor desempenho deste ano foi em março, com 271,4 mil veículos vendidos. Inicialmente, o corte do IPI estava previsto para três meses e deveria acabar no dia 30 daquele mês, quando houve corrida às lojas. O governo federal decidiu manter a desoneração por mais três meses, prazo que venceria na próxima quarta-feira.
Veja preços de carros com o IPI reduzido
Maioria dos carros seguem com preços definidos em dezembro.
Alguns modelos, no entanto, estão mais caros, apesar da redução do IPI.
Em dezembro de 2008, o governo anunciou uma medida para redução do IPI dos carros novos com motores até 2,0 litros. O anúncio levou as montadoras a baixarem os preços dos carros para buscar um aumento nas vendas. O prazo terminaria em 31 de março e foi prorrogado até 30 de junho. O governo estuda uma nova prorrogação do prazo.
A tabela abaixo mostra os preços sugeridos pelas montadoras em três momentos: antes da redução do IPI, logo após o anúncio da redução, e o preço sugerido atualmente. A maioria dos exemplos abaixo segue com o mesmo preço, outros tiveram queda, outros ficaram mais caros agora, porque as empresas (montadoras e/ou concessionárias) deixaram de inserir, além da redução do IPI, os descontos promocionais que faziam na época do anúncio. Confira a tabela:
Marca/Modelo | Preço antes da redução do IPI (19/12/2008) | Preço após a redução do IPI (20/12/2008) | Preço sugerido atualmente (27/06/2009) |
Audi A3 1.6 Sportback | R$ 102.700 | R$ 96.088 | R$ 96.088 |
Audi A4 Sedan 2.0 TFSI | R$ 159.000 | R$ 148.764 | R$ 148.764 |
BMW 120i | R$ 145.000 | R$ 134.850 | R$ 118.000 |
BMW 320i | R$ 163.500 | R$ 143.870 | R$ 126.300 |
Chevrolet Celta Life 1.0 | R$ 26.949 | R$ 24.963 | R$ 24.963 |
Chevrolet Vectra 2.0 | R$ 57.545 | R$ 54.348 | R$ 54.098 |
Citroën C3 1.4 GLX | R$ 39.990 | R$ 37.790 | R$ 37.790 |
Citroën C4 Pallas 2.0 GLX | R$ 64.990 | R$ 61.420 | R$ 61.420 |
Fiat Punto 1.4 | R$ 40.290 | R$ 38.368 | R$ 38.368 |
Fiat Strada Adventure Locker | R$ 47.100 | R$ 44.106 | R$ 44.106 |
Fiat Uno Mille | R$ 23.240 | R$ 21.754 | R$ 21.960 |
Ford EcoSport XLS 1.6 | R$ 49.900 | R$ 47.155 | R$ 51.900 |
Ford Fiesta Hatch 1.0 4p | R$ 32.100 | R$ 29.750 | R$ 27.895 |
Ford Ka 1.0 | R$ 26.460 | R$ 23.157 | R$ 24.880 |
Honda Civic LXS 1.8 | R$ 65.460 | R$ 62.005 | R$ 62.005 |
Honda Fit LX 1.4 16V | R$ 52.340 | R$ 49.580 | R$ 49.580 |
Kia Picanto | R$ 35.900 | R$ 34.900 | R$ 35.900 |
Kia Sportage 2.0 | R$ 77.400 | R$ 73.500 | R$ 70.500 |
Mitsubishi L200 GL MT | R$ 82.390 | R$ 78.390 | R$ 78.390 |
Mitsubishi Pajero TR4 MT Flex GLS | R$ 65.490 | R$ 62.870 | R$ 63.370 |
Nissan Nova Frontier XE 2.5 | R$ 82.900 | R$ 77.590 | R$ 79.790 |
Nissan Tiida 1.8 | R$ 52.490 | R$ 44.900 | R$ 51.890 |
Peugeot 206 Sensation Hatch Flex | R$ 32.490 | R$ 30.690 | R$ 30.990 |
Peugeot 207 XR Flex 2p | R$ 37.790 | R$ 35.740 | R$ 35.990 |
Renault Clio Campus 1.0 16V | R$ 26.490 | R$ 24.790 | R$ 25.090 |
Renault Sandero Stepway 1.6 | R$ 44.000 | R$ 41.790 | R$ 41.790 |
Toyota Corolla XLi 1.8 | R$ 61.975 | R$ 58.513 | R$ 59.390 |
Toyota Hilux STD cabine dupla | R$ 84.600 | R$ 81.416 | R$ 80.900 |
Volkswagen Fox 1.0 | R$ 32.520 | R$ 30.490 | R$ 29.075 |
Volkswagen Gol G4 1.0 | R$ 27.310 | R$ 25.316 | R$ 24.630 |
Volkswagen Novo Gol 1.0 | R$ 29.490 | R$ 27.320 | R$ 27.590 |
Volkswagen Voyage 1.0 | R$ 31.290 | R$ 28.990 | R$ 29.290 |
Obs.: Preços sugeridos divulgados pelas montadoras.
Prorrogação do desconto de IPI garantirá empregos, dizem especialistas
Entenda porque o governo deverá estender benefício para veículos novos.
Retomada do crédito e queda da Selic também beneficiam o setor.
O mistério do governo sobre a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos novos mais uma vez gera euforia no mercado. Como aconteceu no final de março — antes de o benefício ser estendido por mais três meses — as concessionárias estão cheias de clientes que temem o fim do desconto, enquanto representantes do setor e consultores insistem no mesmo discurso: continuar com a redução significa manter o nível de emprego na indústria.
O receio das demissões reforça o posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que nos últimos dias tenta entrar em acordo com a sua equipe econômica sobre os rumos do setor. As possibilidades são a redução gradativa, a manutenção ou o fim do benefício. Segundo Lula, a decisão do governo será anunciada na próxima segunda-feira (29).
Na análise do coordenador do MBA na área de consultoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ulysses Reis, a retirada do desconto teria como efeito a redução do nível produtivo, o que acarretaria no aumento do desemprego. “Isso não vai atingir somente as montadoras, vai ser um efeito em cadeia, que atingirá o setor de autopeças, financiamento, produção de insumos como plástico, aço, metais e assim por diante”, explica Reis. Atualmente, as montadoras empregam diretamente 120,4 mil pessoas.
O coordenador da FGV reforça que os meses tradicionalmente ruins para o varejo começam em agosto e só se recuperam em dezembro, ou seja, mesmo com o benefício mantido, o movimento das concessionárias pode cair por causa da sazonalidade. “Manter o IPI reduzido até fevereiro seria importante. Além disso, entre janeiro e fevereiro os consumidores usam o 13º salário. Temos de ter a consciência de que a crise não acabou”, destaca.
O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Sérgio Reze, afirma que o setor não tem nenhum sinal de qual será a posição tomada pelo governo, mas acredita que se a redução for mantida, a indústria automobilística nacional superará o ano de 2008 em vendas. Segundo ele, até agora as concessionárias não precisaram demitir funcionários, ao contrário, elas contratam. “Não demitimos em nenhum momento, inclusive, a procura por vendedores só tem aumentado”, diz Reze.
Compensar queda das exportações
Para o sócio-diretor da Trevisan Consultoria e especialista no setor automobilístico, Olivier Gerard, o desconto sobre o IPI deveria ser mantido até 2010, para garantir estabilidade ao setor. O especialista explica, que historicamente a indústria automobilística nacional “vive em pulos”. Ou porque o mercado interno não está aquecido ou por causa da retração do mercado externo. Entretanto, a crise atual força a queda tanto das vendas no Brasil quanto em outros países. Assim, a manutenção do IPI cria ambiente para o consumidor adquirir o veículo novo e, assim, estimular as vendas internas.
“Mercados como o europeu, japonês e norte-americano vão ficar parados até o segundo semestre de 2010. Se voltar a alíquota antiga de IPI, sem se preocupar com o mercado externo, há grande possibilidade de o mercado interno parar de vender e as montadoras não ter fuga nas exportações. Seria o pior dos mundos. Isso vai gerar desemprego na certa”, reforça Gerard.
Arrecadação
Enganam-se aqueles que pensam que o governo perdeu arrecadação com a redução do IPI para os veículos. Entre 20 de dezembro do ano passado e 13 de março deste ano – o primeiro período da medida — o governo ganhou R$ 551 milhões a mais em arrecadação devido ao aumento do volume de vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Segundo estudo feito pela Fenabrave, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), a arrecadação de IPI foi de R$ 748 milhões com a cobrança reduzida, entretanto, o volume de veículos emplacados compensou pela arrecadação de Programa de Integração Social (PIS), Contribuição Para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Sem a redução, o IPI renderia aos cofres públicos R$ 1,340 bilhão.
Os dados atualizados sobre a arrecadação ainda não foram divulgados pelas entidades.
Redução das taxas e retomada do crédito
Encarar a redução do IPI como a única “salvação” da indústria automobilística é um erro na visão dos especialistas, mas também a manutenção do benefício não significa a formação de uma "bolha nas vendas". O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, argumenta ser contra a prorrogação do desconto do imposto por acreditar que ele vá perder o impacto sobre o consumo.
Embora a medida tenha “estancado” a crise, tanto o governo quanto a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea) reconhecem a importância da retomada do crédito, a queda da taxa básica de juros (Selic), a manutenção baixa do nível de inadimplência e os novos investimentos da indústria previstos entre este ano e 2010.
E as notícias para o setor são positivas em relação à melhora das condições de financiamento. De acordo com o diretor de relações institucionais da Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), Ademar Cantero, daqui pelo menos três meses é que os consumidores sentirão a redução da Selic nos planos de financiamento. Segundo ele, a queda das taxas e a retomada do crédito em nível semelhante ao anterior à crise, ajudarão a reaquecer o setor. Isso se a inadimplência continuar “controlada”.
“A tendência é de termos progressiva melhoria a partir da queda da Selic, entretanto, esperamos que o spread bancário, que é a margem de risco do banco, caia também, mas isso depende do nível de inadimplência”, observa Cantero.
Segundo o diretor da Anfavea, as montadoras que anunciaram novos investimentos no Brasil mantêm os planos. Afinal, além de os investimentos serem planejados para longo prazo, quem investe durante a crise, colhe frutos quando o mercado retoma o ritmo.
sábado, 27 de junho de 2009
Desfile de Trabant lembra o fim do regime comunista no Leste Europeu
Carro feito na Alemanha Oriental marcou a era de domínio soviético.
Colecionadores se reuniram na fronteira da Hungria com a Áustria.
Este Trabant cor de rosa espera para cruzar a fronteira entre Hungria e Áustria
Colecionadores do carro Trabant, produzido na antiga Alemanha Oriental após a Segunda Guerra Mundial, fizeram um passeio nesta sexta-feira (26) em Sopronpuszta, fronteira da Hungria com a Áustria, a 220 km de Budapeste, para celebrar os 20 anos da queda do regime comunista no Leste Europeu.
O Trabant foi o carro que marcou a era de domínio da União Soviética, e foi considerado pela revista norte-americana Forbes um dos dez automóveis que marcaram a história da indústria automobilística mundial.
Colecionador ajeita palheta do parabrisas de um Trabant
Ex-policiais de fronteira entre Áustria e Hungria brindam ao lado de um carro Trabant
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Tata Motors registra primeiro prejuízo anual em oito anos
Principal fabricante de veículos na Índia tem perda de US$ 520 milhões.
Perdas nas unidades Jaguar e Land Rover prejudicaram a montadora.
Da Reuters
Tata Nano é o principal produto da montadora indiana
A Tata Motors, principal fabricante de veículos na Índia, anunciou nesta sexta-feira (26) o primeiro prejuízo anual em pelo menos oito anos, atingida pela desaceleração da demanda e por perdas nas unidades Jaguar e Land Rover, que comprou em 2008.
A companhia, que controla 60% do quinto maior mercado de caminhões e ônibus do mundo, registrou prejuízo líquido consolidado de 25,05 bilhões de rúpias (US$ 520 milhões) até março de 2009, contra lucro líquido de 21,68 bilhões de rúpias um ano antes.
As vendas líquidas subiram para 703,70 bilhões de rúpias, ante 354,09 bilhões de rúpias. Os números não são comparáveis, já que os do ano anterior não incluem as unidades Jaguar e Land Rover, bem como alguns outros ativos comprados pela companhia e vendidos durante o ano.
Uma brutal recessão global enfraqueceu as vendas de carros, principalmente veículos de luxo e utilitários esportivos, causou o colapso de duas das três principais montadoras norte-americanas em recessão e deve acentuar ainda mais o prejuízo da Toyota Motor.
Revista Forbes lista os 10 carros que mudaram a história
Ford T, Fusca, Trabant e Cherokee figuram entre os destaques.
Híbrido Toyota Prius representa a nova tendência mundial.
O site da revista Forbes divulgou uma lista com os dez carros que mudaram a história da indústria automobilística mundial. A relação vai desde o centenário Ford T, que iniciou a produção em série da montadora, até o híbrido Toyota Prius, uma referência em redução de emissão de poluentes. Confira a lista:
1) Ford T
Primeiro carro produzido em série a partir de 1908, o Ford T marcou a história da indústria automobilísica no século XX com mais de 15 milhões de unidades produzidas
2) Volkswagen Beetle (Fusca)
Desenvolvido por Ferdinand Porsche com o apoio de Adolf Hitler, o VW Beetle, lançado em 1938, tem a maior sequência de produção da história
3) Jaguar XK120
Lançado em Londres em 1948, o Jaguar XK 120 foi o primeiro carro da marca produzido após a Segunda Guerra Mundial e virou carro de celebridades como Clark Gable e Lauren Bacall
4) Trabant
Produzido na Alemanha Oriental a partir de 1958, o Trabant foi o veículo símbolo do regime comunista, com mais de 3 milhões de unidades manufaturadas em 30 anos de produção
5) Porsche 911
Porsche 911, produzido desde 1964, é o carro esportivo com mais tempo em linha de montagem no mercado norte-americano
6) Ford Mustang
Também lançado em 1964, o Ford Mustang virou sinônimo de robustez para os amantes dos 'muscle cars'
7) AMC Eagle
Pai dos crossovers, o AMC Eagle foi lançado nos Estados Unidos em 1980 e virou exemplo de carro de passageiro com características de aventura
8) Jeep Cherokee
Jeep Grand Cherokee, apresentado em 1974 com duas portas, 1977 com quatro e em 1984 reestilizado, marcou a força dos utilitários esportivos, mania nos Estados Unidos e, mais recentemente, no Brasil The Jeep Cherokee was the first midsize SUV that could be used as a practical car by families
9) Dodge Caravan
Dodge Caravan chegou em 1984 e se tornou o carro ideal para grandes família, com capacidade para sete passageiros
10) Toyota Prius
Toyota Prius, com motor híbrido (a combustão e elétrico), mostra a tendência dos novos veículos com redução no consumo de combustível. Foi lançado há nove anos e tem boa procura no Japão e nos Estados Unidos
Lula anuncia na segunda decisão sobre manutenção de IPI reduzido
Presidente falou que vai anunciar 'coisas boas' após falar com Mantega.
Redução do imposto aumentou venda de carros e de eletrodomésticos.
Presidente Lula durante cerimônia em que assinou carta que garante direitos a cortadores de cana
O presidente Luiz Inácio Lula da Slva disse nesta quinta-feira (25) que só deve definir na próxima segunda se vai prorrogar mais uma vez a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis e eletrodomésticos da chamada linha branca.
Falando sobre o imposto durante cerimônia em que assinou carta que garante uma série de direitos a cortadores de cana no país, Lula disse que teria “coisas boas” na segunda-feira. “Vou conversar com o [ministro da Fazenda, Guido] Mantega e depois vou anunciar algumas coisas boas para o Brasil. Não sei o quê, porque ainda não falei com ele”, afirmou.
Nesta quinta, empresários do setor do varejo apresentaram ao presidente dados que mostram que a redução do IPI para eletrodomésticos desde 20 de abril fez com que as vendas crescessem 30% no mês em maio, com reflexos positivos na criação de vagas na indústria.
A redução do IPI para linha branca foi aplicada a geladeiras (que caiu de 15% para 5%), fogões (de 5% para zero), máquinas de lavar (de 20% para 10%) e de tanquinhos (de 10% para zero). Inicialmente, o IPI reduzido está previsto para acabar na segunda semana de julho.
O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, acompanhou os empresários durante o encontro com o presidente nesta quinta-feira. Segundo ele, novas prorrogações de IPI ainda estão em estudo, mas os dados apresentados pelo setor justificariam a manutenção da redução.
Lula já havia defendido em outras oportunidades uma política permanente de redução do IPI para a indústria automotiva até que a crise financeira internacional seja superada.
Fiat Idea com motor 1.8 ganha versão de entrada ELX
Novo modelo parte de R$ 40.910 e ganhou novas cores vermelha e cinza.
Versão é cerca de R$ 6 mil mais em conta do que o modelo HLX.
O monovolume Idea, equipado com motor 1.8, passa a ser vendido também na versão de entrada ELX. Com preço sugerido de R$ 40.910, a novidade é R$ 6.200 mais em conta do que o modelo HLX, mais completo da linha. Pelo preço, a nova versão deve acirrar a disputa com outros monovolumes, principalmente o Chevrolet Meriva 1.8 Flex que parte de R$ 45.789.
O Idea ELX sai de fábrica com direção hidráulica, banco do motorista e volante com regulagem de altura, vidros e travas elétricas, barras longitudinais no teto, computador de bordo, temporizador dos faróis (Follow Me Home) e central eletrônica que permite o controle de altura do farol e da intensidade de luz do painel (My Car Fiat). Entre os opcionais são oferecidos teto solar, sensores de estacionamento, freios ABS com EDB, airbag duplo, rodas de liga-leve e bancos com revestimento em couro.
O novo integrante da família Idea ganhou novas opções de cores vermelho e cinza e passa a ser oferecido em quatro versões: ELX 1.4, ELX 1.8, HLX 1.8 e Adventure Locker. O motor 1.8 Flex gera 112 cavalos quando abastecido com álcool e 114 cv com gasolina.
Novo presidente da Toyota adverte para mais dois anos difíceis
Executivo diz que fará o possível para evitar mais um ano de prejuízo.
Empresa vai continuar cortando custos das operações, diz presidente.
Do Valor OnLine
O novo presidente da Toyota, Akio Toyoda, neto do fundador da empresa, advertiu que a indústria automobilística ainda deve enfrentar mais dois anos difíceis, mas que fará o possível para que a empresa não tenha mais um ano de prejuízos.
"As montadoras estão no meio de uma tempestade. Nós queremos fazer o melhor para evitar um terceiro ano consecutivo de perdas", afirmou Toyoda, em discurso, que marca o retorno da família fundadora ao comando da empresa, depois de 14 anos.
O executivo afirmou que a produção mundial será revista para melhor se focar nas atividades regionais. Ele acrescentou que deve continuar cortando custos das operações e que pretende construir mais operações autônomas na América do Norte.
Hoje a Toyota utiliza cerca de 70% da capacidade total instalada na indústria e, no ano fiscal terminado em março, a companhia registrou um prejuízo de 436,9 bilhões de ienes (US$ 4,5 bilhões).
Juiz permite que GM receba US$ 33,3 bi do Governo dos EUA
Apenas a metade do montante estava disponível até então.
A montadora já havia recebido US$ 19,4 bi em dezembro de 2008.
O Tribunal de Falências de Nova York autorizou nesta quinat-feira (25) a General Motors (GM) a utilizar os US$ 33,3 bilhões emprestados pelo Governo americano para manter a empresa funcionando enquanto permanece em concordata.
O juiz Robert Gerber já tinha autorizado provisoriamente a utilização da metade desse dinheiro, mas a decisão anunciada agora é interpretada como um passo fundamental para que a montadora saia da quebra na qual se declarou em 1º de junho.
O jornal "Free Press", de Detroit, afirmou que o juiz aprovou que a GM tenha acesso aos US$ 33,3 bilhões depois que o advogado da montadora automobilística informou que tinha realizado pequenas alterações em seu plano de reestruturação para responder às preocupações dos credores.
Os US$ 33,3 bilhões aprovados por Gerber se somam aos US$ 19,4 bilhões que Washington já emprestou à GM desde dezembro de 2008 para que a companhia mantivesse suas operações.
Desse total, US$ 30,1 bilhões procedem do Governo americano e o resto das autoridades canadenses, que querem manter uma parcela da produção da General Motors no país.
Também nesta quinta-feira (25), a GM defendeu perante Gerber o pagamento de US$ 40 milhões a duas financeiras que a assessoraram para redigir o plano de reestruturação. O Governo americano considera que a conta é alta demais para um mês de trabalho.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
STF proíbe Brasil de importar pneus usados
Decisão atinge mercado que gera 40 mil empregos, segundo empresários.
Ordem do Supremo suspende liminares que garantiam importação.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (24), por oito votos a um, proibir as empresas brasileiras de importarem pneus usados de outros países. A decisão atende a um pedido do governo federal, que contestava decisões judiciais que autorizavam a importação do produto. Segundo empresários do setor, a decisão atinge um mercado que gera 40 mil empregos diretos no Brasil.
O julgamento havia sido iniciado no dia 11 de março, quando foi interrompido por um pedido de vista do ministro Eros Grau. Antes da suspensão, apenas a relatora do processo, Cármen Lúcia, votou, se posicionando contrária à possibilidade da importação. Para ela, uma atividade econômica não pode ser exercida em desarmonia com o meio ambiente.
Nesta quarta, a análise da ação foi retomada e todos os ministros presentes em plenário, com exceção de Marco Aurélio Mello, seguiram o entendimento da relatora. Mello alegou que o veto a importação fere a livre concorrência.
A única exceção definida pelos ministros é para casos em que a decisão judicial já seja irreversível -ou seja, quando a importação já foi concluída e o processo não tem mais como ser revertido.
Na noite desta quarta, o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, afirmou que não há casos de decisão definitiva (com trânsito em julgado) em que a empresa esteja aguardando a chegada dos pneus. Assim, segundo ele, a partir de agora toda e qualquer importação de pneu usado está proíbida. O Código Penal prevê pena de um a quatro anos de prisão para o crime de contrabando.
Inconstitucional
Na ação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que a importação de pneus usados fosse considerada inconstitucional, por gerar danos ambientais e riscos para a saúde pública. Em março, o advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, afirmou em plenário que a Constituição Federal garante ao cidadão “o direito a saúde e o meio ambiente ecologicamente sustentável."
Com o argumento, ele afirmou que a importação dos pneus usados é inconstitucional. Segundo Toffoli, o Brasil importou 10 milhões de pneus usados em 2005, 7,2 milhões, em 2006, e 7 milhões, em 2007.
A mesma posição foi defendida pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, que citou a Convenção da Basiléia, da qual o Brasil é signatário, que menciona que “qualquer Estado tem o direito soberano de proibir a entrada ou depósito de resíduos perigosos e outros resíduos estrangeiros em seu território."
Para o ministro Carlos Ayres Britto, os pneus usados “não passam de um lixo ambiental, fazendo do Brasil uma espécie de quintal do mundo, com graves danos para a saúde pública." “Pneus por definição já são uma substância antiecológica, uma coluna certa no déficit ambiental”, disse o ministro, lembrando ainda que os pneus são depósitos apropriados para a proliferação de insetos que causam doenças como a dengue.
Associação
No dia 11 de março, quando se iniciou o julgamento, o advogado da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR), Carlos Tagliari, contestou as colocações do governo, ao representar a opinião dos empresários do setor de reforma de pneus, que defendiam o direito da importação do produto para fins de recauchutagem.
Tagliari afirmou que a importação do produto preserva o meio ambiente, e não o prejudica, como prega o governo. Segundo ele, as empresas do segmento seguem uma norma que determina que a cada quatro pneus importados, cinco precisam ser eliminados do meio ambiente. “O argumento do governo é um contra-senso. Importando, o país preserva o meio ambiente e preserva 40 mil empregos”, disse, na ocasião.
Fiat divulga foto oficial da Strada cabine dupla
Picape para quatro pessoas será lançada no final de junho.
Nova versão é integrante da família Adventure e teve a caçamba reduzida.
A Fiat divulgou nesta quarta-feira (24) a foto oficial da Strada cabine dupla. A novidade leva dois passageiros atrás e por isso teve a caçamba diminuída em relação ao modelo simples. A versão cabine dupla irá integrar a família Adventure e também será equipada com o diferencial autoblocante Locker.
Fiat Strada cabine dupla
Com a nova versão, sobe para oito o número de configurações da picape da Fiat: duas Fire, quatro Trekking e duas Adventure, com motorizações 1.4 Flex e 1.8 Flex e carroceria simples, estendida e dupla.
Para manter a liderança no mercado, a Strada cabine dupla chega antes da nova Volkswagen Saveiro que deve ser lançada no útlimo trimestre do ano.
Nissan Grand Livina chega às lojas a partir de R$ 54.890
Assim como o Livina, minivan de 7 lugares é fabricada no Brasil.
Próximo lançamento da marca será o sedã Sentra com motor flex.
Modelo chega em 4 versões: duas manuais que partem de R$ 54.890 e duas automáticas a partir de R$ 59.490
Três meses após o lançamento do Livina, a Nissan apresentou nesta quarta-feira (24) o Grand Livina 1.8. O monovolume de sete lugares começa a ser vendido a partir de R$ 54.890, com câmbio manual, e parte de R$ 59.490 na versão automática. Os preços divulgados já estão com o desconto do IPI que pode ser prorrogado no começo de julho.
Com 4.42 m, Grand Livina é 24 cm maior que o Livina, mas entre eixos de 2.60 m é igual
O Grand Livina, que assim como o Livina é produzido na fábrica da Renault em São Jose dos Pinhais (PR), chega para disputar espaço no defasado mercado de minivans. Pelo preço, o modelo tem como concorrentes Chevrolet Zafira 2.0 (R$ 62.501), Citröen Xsara Picasso 2.0 (R$ 56.650) e Renault Grand Scénic 2.0 (R$ 73.300). A versão de entrada sai de fábrica com ar-condicionado, airbag para motorista, vidros e retrovisores com acionamento elétrico, CD player, direção elétrica e travamento central das portas.
Motor 1.8 flex é o mesmo que equipa o Livina e o hatch Tiida
Já o modelo SL, topo de linha, vem de série com ar-condicionado automático digital, bancos e volante revestidos em couro, faróis de neblina, travamento automático das portas, airbag duplo, ABS com EBD (distribuição eletrônica de força de frenagem) e rádio com entrada auxiliar para tocadores de MP3, seis alto-falantes e dispositivo que permite a abertura das portas e a partida do motor a distância. A expectativa da marca é de que a versão SL automática, com preço sugerido de R$ 65.380, seja a mais vendida entre as quatro configurações disponíveis e deverá representar 30% do total de vendas.
Interior traz acabamento superior ao do monovolume de cinco lugares
A minivan de sete lugares divide a mesma plataforma do Livina, mas tem 4,42 m de comprimento, 24 cm a mais do que o monovolume de cinco lugares. A capacidade do porta-malas, com todos os bancos levantados, é de 123 kg. Com a terceira fileira rebatida, é possível carregar até 607 litros. De acordo com a fabricante, há 64 possibilidades de configurações do interior e todos os assentos são bipartidos, reclináveis, deslizantes e rebatíveis.
Todos os assentos são bipartidos, reclináveis, deslizantes e rebatíveis
O motor é o mesmo do Livina e do hatch Tiida. Produzido no México, o propulsor flex de 1.8 litros e 16V gera 125 quando abastecido com gasolina e 126 cv com álcool. Segundo a Nissan, o consumo médio com o câmbio manual é de 11,4 km/l na cidade e 15,7 km/l na estrada, quando abastecido com gasolina. Com álcool o gasto é de 6,9 km/l e 9,4 km/l, respectivamente.
Sentra flex
A estimativa da Nissan é comercializar 1.500 unidades do Grand Livina nos próximos seis meses, cerca de 250 unidades por mês. A minivan de sete lugares é o terceiro lançamento da marca este ano no Brasil que deve lançar mais dois modelos até o final de 2009. A próxima novidade a chegar por aqui é o sedã Sentra com tecnologia flex que está previsto para o último trimestre do ano.
No entanto o lançamento mais aguardado da Nissan no Brasil é um carro popular já anunciado pelo presidente da Nissan Mercosul, Thomas Besson. “O modelo de entrada ficará entre R$ 30 e R$ 40 mil e será lançado antes de 2012”, diz Besson. “Com ele esperamos expandir a oferta de carros da marca no país e aumentar a cobertura no mercado que hoje é de 30% para 90%”, afirma Besson. No ano passado a fabricante comercializou 17.400 unidades e a estimativa para este ano é chegar a 25 mil.
Ford reduzirá pela metade rede de fornecedores
Montadora cortará número de fornecedores de autopeças para 850.
Para a Ford, crise na cadeia produtiva 'derrubará' o setor nos EUA.
Da Reuters
Ford reduz número de fornecedores para enfrentar a crise
O vice-presidente de compras globais da Ford Motor, Tony Brown, afirmou nesta quarta-feira (24) que a montadora pretende reduzir o número de fornecedores de longo prazo para 850 até o final de 2009, contra 1.683 no final do ano passado.
Brown disse ainda que os próximos três a quatro meses serão "críticos" para os fornecedores nos Estados Unidos, conforme a General Motors e a Chrysler tentam ampliar a produção.
Ele acrescentou que está monitorando de perto como a situação das duas montadoras em concordata impactará a rede de fornecedores de autopeças do país nos próximos meses.
Para o executivo, o governo dos EUA tomará alguma atitude, se necessário, para impedir um golpe contra a base de fornecedores, o que, segundo a empresa, pode derrubar a indústria automobilística.
A Ford foi a única montadora norte-americana em crise que ainda não usou os recursos disponibilizados pelo governo.
Funcionários da Michelin protestam contra fechamento de fábrica na França
Fabricante de pneus passa por reestruturação devido à crise.
Sindicato local discute o assunto com a diretoria da empresa.