sexta-feira, 31 de julho de 2009

Se a Moda pega aqui no Brasil......

Americanos ganham dinheiro para jogar seus carros velhos no lixo

Governo dos EUA dá de US$ 3.500 a US$ 4.500 na troca por um novo.
Objetivo é retirar das ruas 250 mil veículos muito poluentes.


Foto: Vyto Starinskas/AP
Carro é jogado na lixeira ao lado de loja de automóveis em Springfield, no estado de Virgínia (EUA), em promoção do programa de incentivo do governo norte-americano

Um carro velho jogado na lata do lixo. A imagem retrata com fidelidade o objetivo do programa lançado pelo governo dos Estados Unidos para incentivar os proprietários de automóveis a trocar veículos antigos por modelos menos poluentes.

O programa entrou em vigor na semana passada envolvendo 20 mil lojas de automóveis de todo o país. O governo norte-americano oferece descontos de US$ 3.500 a US$ 4.500 pelos carros velhos na trocar por um modelo que tenha melhor desempenho no consumo de combustível.

De acordo com o programa, os carros mais poluentes que forem envolvidos na troca por um novo não podem voltar a ser comercializados e precisam ser descartados. O objetivo é remover das ruas pelo menos 250 mil veículos velhos, incluindo carros de passeio, utilitários esportivos, picapes e caminhões. Para isso, o governo investiu US$ 1 bilhão no programa, que termina no dia 1 de novembro – ou antes, se o dinheiro acabar.

Fonte:G1

Propaganda de carros deverá conter texto educativo

Pela lei, publicidade deverá ter frases como 'não dirija falando ao celular'.
Casos de cigarro e bebida alcoólica inspiraram resolução do governo.



A partir de agora, toda e qualquer peça de publicidade sobre produtos oriundos da indústria automobilística - veículo ou peça - veiculada em rádio, televisão, jornais, revistas e outdoor deverá incluir, obrigatoriamente, uma mensagem educativa de trânsito. É o que determina a Lei Federal 12.006, publicada no Diário Oficial da União (DOU), em complemento ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Desse modo, anúncios de pneus ou de um novo tipo de carro, por exemplo, deverão conter alguma frase similar a “se beber, não dirija” e “não dirija e fale ao celular ao mesmo tempo”, entre outras.

Esse tipo de propaganda paralela já é veiculada em peças publicitárias de bebidas alcoólicas e também de cigarros, com frases como “beba com moderação” ou “fumar é prejudicial à saúde”.

“A lei funcionará no Brasil como já ocorre no cigarro e na bebida alcoólica lentamente, mas funcionará. Vários países já limitaram propaganda sobre velocidade e exigiram que se destacasse a segurança dos veículos na publicidade. Mas precisamos de mais. Precisamos de vias mais seguras, de educação básica para os usuários do ambiente de trânsito, principalmente os vulneráveis, como pedestres, ciclistas e motociclistas. Também é preciso traçar políticas de transporte público seguro, ágil e saudável”, afirma o médico brasileiro e coordenador do Departamento de Trauma da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Genebra (Suíça), Marcos Musafir.

Além da campanha educacional de trânsito conjunta, com propagandas da indústria da cadeia automotiva, a nova lei também determina que as publicidades constantes em outdoors instalados nas beiras das rodovias, sejam elas de qualquer tipo de produto, incluindo anunciantes institucionais (das empresas concessionárias) e até eleitorais, também contenham informações sobre educação no trânsito.

As penas para quem descumprir as novas normas vão desde advertência por escrito, no primeiro flagrante, e suspensão da divulgação de propaganda do produto por 60 dias, até multa de 1 mil a 5 mil vezes o valor da Unidade Fiscal de Referência (Ufir) em casos de reincidência, além da suspensão imediata da veiculação da peça publicitária. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte:G1

Michelin tem prejuízo menor que o esperado

Fabricante de pneus perdeu 119 milhões de euros no semestre.
Empresa diz que ainda é muito cedo para falar em recuperação.

O boneco Bibendum, símbolo da Michelin


Foto: Michel Spingler/AP

A fabricante francesa de pneus Michelin anunciou nesta sexta-feira (31) prejuízo menor que o esperado no primeiro semestre. A companhia informou que, embora os estoques da indústria estejam retornando aos níveis normais, ainda é muito cedo para falar em uma recuperação.

O grupo informou que está "comprometido" com geração de fluxo de caixa positivo na segunda metade do ano, após alcançar 575 milhões de euros no primeiro semestre.

A Michelin divulgou prejuízo líquido de 119 milhões de euros nos seis primeiros meses do ano, enquanto a estimativa média obtida junto a 11 analistas era de 255 milhões de euros, contra 430 milhões no mesmo período do ano passado. A companhia afirmou que o prejuízo refletiu altos custos de reestruturação.

"Com relação ao ambiente de negócios, os estoques agora retornaram aos níveis normais, mas não ao volume em que podemos falar numa melhora real", disse o presidente-executivo, Michel Rollier, em um comunicado.

Rollier afirmou em junho que não enxergava uma recuperação no mercado global de pneus antes da metade ao final de 2010.

Em fevereiro, quando o grupo apresentou o resultado anual, o executivo disse que os mercados de pneus começariam a se fortalecer no segundo semestre.

O grupo, que teve que cortar as horas de trabalho e produção para lidar com o colapso das vendas, manterá os esforços nos próximos meses, mas "o declínio nos preços da matéria-prima deve sustentar as margens do segundo semestre", afirmou Rollier.

A Michelin, que compete com a alemã Continental e a japonesa Bridgestone, atingiu uma margem operacional de 4% na primeira metade do ano, com um lucro operacional antes de itens não recorrentes de 282 milhões de euros, ante expectativa de 100 milhões em uma pesquisa conduzida pela própria companhia.

O faturamento caiu 13,4%, para 7,134 bilhões de euros no primeiro semestre. Seis analistas consultados pela Reuters previam, em média, que as vendas alcançassem 7,236 bilhões de euros. As vendas unitárias afundaram 23%, conforme a demanda por pneus diminuiu em todos os mercados, exceto na China, informou a Michelin.

O grupo francês reduziu dívida líquida em 10,7 %, para 3,818 bilhões de euros no final do primeiro semestre.


Fonte: G1

Dirigir sob neblina exige mais atenção do motorista

Formação de nevoeiros aumenta os riscos de acidentes.
Motoristas devem reduzir velocidade e ligar o farol baixo.


Cena comum nas estradas brasileiras agora de manhã: neblina, cerração. Fenômenos típicos do inverno, que são uma ameaça para quem pega a estrada logo cedo. O motorista brasileiro, infelizmente, não tem a virtude da prudência. E por isso mesmo, os acidentes aumentam nesta época do ano. E são acidentes graves.

Em apenas um deles, em São Paulo, cinco pessoas morreram. As causas: uma mistura de imprudência e falta de conhecimento sobre como dirigir em condições adversas.

A falta de visibilidade não acontece só nos trechos de serra. Em áreas de baixada é comum o surgimento de nevoeiro e neblina. Com isso, o risco de acidente aumenta.

Na Rodovia Castelo Branco, a preocupação é tanta que a concessionária encomendou um estudo para tentar descobrir porque a densidade do nevoeiro tem aumentado nos últimos anos.

Dois equipamentos foram instalados nos pontos onde os nevoeiros ocorrem. Eles captam as partículas da névoa que depois passam por testes químicos feitos pela Universidade de São Paulo, Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, e pela Universidade de Viena, na Áustria.

Muitos acidentes ocorrem porque os motoristas não sabem como se comportar diante da neblina.
“Ligo o pisca alerta para manter o de trás informado para diminuir a velocidade. A orientação é não ligar o pisca alerta? Eu não sabia”, diz um motorista.

Pisca alerta só para carro parado. Em caso de neblina, a Polícia Rodoviária recomenda que o motorista mantenha antes de tudo a calma e siga os procedimentos de segurança.

“Não deve parar sobre a faixa de rolamento. Orientamos que o condutor não pare no acostamento. Se houver necessidade de parar no acostamento, não tiver como prosseguir, que ocupantes desembarquem e procure uma área segura”, afirma o capitão Dalton Algusto Infanti, da Polícia Rodoviária de São Paulo.

O motorista Antonio Denardi segue outras recomendações: “Primeira providência é sinalização de lanterna e redução da velocidade. Quem conduz nessas condições deve dirigir para si e para o outro, sempre mantendo atenção redobrada”, afirma.

Reforçando as recomendações: sob neblina não ligue o pisca alerta, ligue o farol baixo do carro. E só pare no acostamento se for impossível continuar. E uma vez no acostamento desça do carro e fique em lugar seguro. A principal recomendação, seja quando há neblina ou chuva, é diminuir a velocidade e redobrar a atenção.

Fonte:G1

Harley-Davidson lança novas motos para sair da crise

Empresa apresentou nove novos modelos nos EUA.
Seis plataformas serão introduzidas na linha de montagem.


Foto: Divulgação
A moto customizada CVO Fat Bob

A fabricante de motocicletas Harley-Davidson vai lançar nove novos modelos em seis novas plataformas de sua linha de montagem para 2010. Este é o maior número de novidades apresentadas pela empresa em 106 anos de história.

Ampresa aposta nos novos produtos para sair da crise. Recentemente, a Harley-Davidson anunciou queda de 91%de lucro líquido no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2008, e a demissão de 1.000 funcionários nos Estados Unidos.

Foto: Divulgação
Veja alguns dos novos modelos da linha 2010 da Harley-Davidson


Os novos modelos são Electra Glide Ultra Limited, Road Glide Custom, Wide Glide, Street Glide, Street Glide Trike, Tri Glide, Ultra Classic, Trike e Fat Boy. A empresa vai ainda lançar quatro modelos customizados no mercado norte-americano: CVO Fat Bob, CVO Softail Convertible, CVO Street Glide e CVO Ultra Classic Electra Glide com preços entre US$ 25 mil e US$ 36 mil.

Fonte: G1

Nova geração do Volkswagen Saveiro chega em agosto

Picape será lançada na segunda quinzena do mês que vem.
Baseada no novo Gol, nova geração vai se chamar Arena.


Foto: Divulgação
Este é o modelo atual da Volkswagen Saveiro que será substituído pela nova geração

Segundo uma fonte ligada a Volkswagen, o próximo laçamento da marca já tem data. A nova geração da picape Saveiro chega ao mercado na segunda quinzena de agosto.

A nova Saveiro, baseada na quinta geração do Gol, mudará completamente, inclusive o nome. Um comunicado enviado em junho pelo Sindicato dos Metalúrgicos sobre a contratação de novos funcionários deixou escapar que o motivo era o aumento da produção de novos modelos na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), como a nova Saveiro, que receberá o nome de Arena.

A próxima geração da picape poderá vir equipada apenas com motor 1.6 Flex e deve contar com versões de cabine simples e estendida.

Até o final do ano a Volkswagen deve lançar mais seis novos modelos.

Fonte:G1

Volkswagen registra queda de 81% no lucro líquido

Montadora alemã alcançou US$ 695 milhões no semestre.
Volume de negócios retrocedeu 9% nos seis primeiros meses do ano.


Foto: Christian Charisius/Reuters
Martin Winterkorn, presidente da Volkswagen

A montadora mais importante da Europa, a alemã Volkswagen, conseguiu manter-se no positivo no primeiro semestre do ano, apesar da significativa queda de 81% de seus lucros líquidos, que ficaram em 494 milhões de euros (US$ 695 milhões). No mesmo período do ano anterior, a empresa obteve lucro líquido de 2,6 bilhões de euros (US$ 3,65 bilhões).

No primeiro semetre, o lucro líquido caiu para 494 milhões de euros, ou seja, um pouco mais baixo que os 524 milhões que prognosticavam os analistas consultados pela Dow Jones Newswires.

Quanto ao volume de negócios, retrocedeu 9% nos seis primeiros meses do ano, a 51,2 bilhões de euros, pela diminuição limitada de suas vendas. No primeiro semetre, o construtor alemão entregou 3,1 milhões de veículos, ou seja, uma queda de 5% interanual. No mesmo período de 2008, as vendas somaram 3,31 milhões de veículos pelo mundo.

Desta maneira, a Volkswagen manteve suas previsões para o conjunto do ano de uma diminuição de seus lucros, mas não antecipou cifras, e de seu volume de negócios em relação a 2008, segundo um comunicado.

A Volkswagen é um dos fabricantes automobilísticos que mais se beneficiou do subsídio de desmantelamento concedido pelo Governo alemão para impulsionar as vendas de veículos novos e que teve grande aceitação entre a população.

O governo alemão oferece 2,5 mil euros (US$ 3,2 mil) para os que trocarem o automóvel antigo por um novo ou de um ano de idade. O presidente da Volkswagen, Martin Winterkorn, disse que o comportamento da companhia neste ano mostra que "estamos equipados da melhor maneira com nosso modelo de várias marcas no consórcio".

Fonte: G1

Mitsubishi Motors perde US$ 278 milhões no trimestre

Montadora japonesa foi prejudicada pela crise econômica mundial.
Vendas globais caíram 32% em relação ao mesmo período de 2008.


Foto: Shizuo Kambayashi/AP
Venda de carros da Mitsubishi caiu no Japão e em outros mercados

A montadora japonesa Mitsubishi Motors anunciou nesta quinta-feira (30) uma perda líquida de 26,4 bilhões de ienes (US$ 278 milhões) entre abril e junho deste ano devido à queda da demanda e à força da moeda do Japão.

Segundo um comunicado oficial, a companhia registrou perdas por operações, em sua atividade ordinária, de 29,6 bilhões de ienes (US$ 311 milhões) no segundo trimestre de 2009, apesar dos esforços para cortar gastos.

As duas perdas contrastam com o lucro líquido da Mitsubishi entre abril e junho do ano passado, que foi de 10,3 bilhões de ienes (US$ 108 milhões), e o lucro por operações de 9,9 bilhões de ienes (US$ 104 milhões).

De acordo com a Mitsubishi, as vendas da montadora foram seriamente prejudicadas pelos efeitos da crise econômica global sobre a demanda. Entre abril e junho, a empresa vendeu 213 mil veículos no mundo todo, 32% a menos do que no mesmo período de 2008.

As vendas da companhia, que experimentaram quedas em todas as regiões, geraram 259,1 bilhões de ienes (US$ 2,72 bilhões), 58% a menos do que no segundo trimestre do ano passado.

No Japão, as vendas caíram 21%, até 31 mil unidades, apesar dos incentivos do Governo japonês para os compradores de veículos ecológicos. Na América do Norte, a queda foi de 42%, para 21 mil unidades, e na Europa, foi de 47%, até 49 mil unidades.

Para o atual ano fiscal, a montadora manteve suas previsões de abril, as quais apontavam para uma queda de 13% nas vendas em relação ao exercício anterior, até 932 mil veículos.

Além disso, a Mitsubishi Motors tinha previsto para este ano fiscal um lucro líquido de cinco bilhões de ienes (US$ 52 milhões ) e um lucro por operações de 30 bilhões de ienes (US$ 315 milhões), frente a seguidas perdas do ano anterior.


Fonte: G1

Indonésia recebe carros e motos de luxo

Motocicleta de três rodas é destaque em salão de veículos em Jacarta.
O recém-lançado Jaguar XJ também marca presença no Sudeste Asiático.


Foto: Bay Ismoyo/AFP

Esta motocicleta scooter europeia com três rodas (duas na frente) é destaque no Salão do Automóvel da Indonésia, em Jacarta. Os organizadores esperam reunir 200 mil visitantes até o final da feira, no domingo. Mais de 300 expositores mostram suas novidades de olho no crescimento do mercado de veículos no Sudeste Asiático


Foto: Bay Ismoyo/AFP
O recém-lançado Jaguar XJ é uma das atrações em exposição na Indonésia

Fonte: G1

Lucro líquido da Honda cai 95,6% no segundo trimestre

Operações da empresa sofreram grande queda de abril a junho.
Montadora prevê melhorias para o próximo ano fiscal.


Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters
Concessionária da Honda em Tóquio

A montadora japonesa Honda anunciou nesta quarta-feira (29) que seu lucro líquido caiu 95,6% entre abril e junho deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, até os 7,5 bilhões de ienes (US$ 79,4 milhões).

Por outro lado, a Honda melhorou suas previsões de lucro líquido para o atual ano fiscal, que termina em março de 2010, de 50 bilhões para 65 bilhões de ienes (de US$ 529 millhões a US$ 688 milhões), 30% a mais do que o previsto em abril, segundo um comunicado da empresa.

A segunda maior fabricante de veículos do Japão registrou entre abril e junho um lucro por operações de 185,3 bilhões de ienes (US$ 1,96 bilhão), 88% a menos do que no mesmo trimestre do ano anterior.

A Honda mencionou a força do iene e a queda global na demanda de veículos como as principais causas dos retrocessos em suas contas.

As vendas da montadora - que ganharam força no Japão nos últimos meses especialmente com seu veículo híbrido Insight - foram de pouco mais de dois trilhões de ienes (US$ 21,1 bilhões) no primeiro trimestre do ano fiscal japonês - entre abril e junho -, 30,2% a menos do que no mesmo período de 2008.


Fonte: G1

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Polícia sul-coreana joga água em grevistas da montadora SsangYong

Trabalhadores ocupam fábrica na Coreia do Sul há mais de dois meses.
Eles protestam contra a demissão de mil funcionários da empresa.



Foto: Jung Yeon-Je/AFP
Este manifestante foi preso durante os protestos dos trabalhadores da SsangYong

A polícia de Pyeongtaek, a 70 km de Seul, na Coreia do Sul, precisou usar jatos d'água para conter os protestos dos trabalhadores da fabricante de automóveis SsangYong nesta quarta-feira (29).

Os funcionários ocuparam parte da fábrica da montadora há mais de dois meses depois que a empresa anunciou a demissão de mais de mil empregados. A montadora chinesa Baic é dona de 51% das ações da SsangYong.

Foto: Ahn Young-joon/AP
Manifestante enfrenta o carro da polícia que joga água nos trabalhadores em greve da SangYong em Pyeongtaek


Foto: Jo Yong-Hak/Reuters
Trabalhadores tentam resistir aos jatos d'água lançados pela polícia

Fonte: G1

Grupo PSA Peugeot Citroen tem perdas de US$ 1,37 bilhão no semestre

Montadoras francesas foram atingidas pela queda na demanda.
Empresa acredita em recuperação no final de 2010.

Fonte: Da France Presse


O fabricante francês de automóveis PSA Peugeot Citroen registrou uma perda de 962 milhões de euros (US$ 1,37 bilhão) no primeiro semestre de 2009, "devido ao impacto da crise econômica mundial sobre a indústria automobilística". No primeiro semestre de 2008, a PSA havia obtido um lucro líquido de 733 milhões de euros, embora seu ganho anual naquele ano tenha sido de 343 milhões de euros.

O faturamento do grupo no primeiro semestre deste ano foi de 23,5 bilhões de euros (US$ 33 bilhões), em queda interanual de 22%, principalmente por causa da redução da atividade de sua divisão de fabricação de carros e de sua filial de equipamentos automobilísticos Faurecia.

A PSA manteve sua previsão de uma queda de 12% do mercado automobilístico este ano na Europa, com uma baixa de 7% no segundo semestre e um "início de recuperação até o fim de 2010".

Nissan tem prejuízo de US$ 175 milhões no segundo trimestre

Vendas globais da montadora japonesa caíram 35,5%.
Apesar da perda, empresa vai investir na produção de carros elétricos.


Foto: Shizuo Kambayashi/AP
Sede da Nissan em Tóquio

A montadora japonesa Nissan anunciou nesta quarta-feira (29) uma perda líquida de 16,5 bilhões de ienes (US$ 175 milhões) entre abril e junho deste ano frente ao mesmo trimestre de 2008. A terceira maior fabricante de veículos do Japão atribuiu seus maus resultados à crise econômica global.

O presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, reconheceu que "2009 continuará sendo um ano difícil, mas estamos começando a ver os resultados positivos de nosso plano de recuperação".

As receitas líquidas pelas vendas da companhia, que tem uma parceria com a francesa Renault, caíram 35,5%, até 1,515 trilhão de ienes (US$ 16 bilhões), no segundo trimestre do ano, o primeiro do calendário fiscal japonês.

A Nissan vendeu 723 mil veículos no mundo todo entre abril e junho, 22,8% a menos do que no mesmo trimestre do ano anterior. Suas vendas se viram especialmente afetadas na América do Norte, onde caíram 31,6%, até 225 mil unidades, mas também retrocederam 21,6% no Japão (116 mil unidades), 24,6% na Europa (118 mil unidades) e 29,8% no resto do mundo (119 mil unidades).

Por outro lado, a Nissan continuou aumentando suas vendas na China. No segundo trimestre do ano, o crescimento no país foi de 9,3%, até 145 mil unidades.

O lucro por operações da Nissan, em sua atividade ordinária, caiu 85,5% entre abril e junho, para 11,6 bilhões de ienes (US$ 122 milhões).

Para o atual ano fiscal, que termina em março de 2010, a companhia manteve suas previsões anunciadas em maio, que apontavam uma perda líquida de 170 bilhões de ienes (US$ 1,8 bilhão) e uma perda por operações de 100 bilhões de ienes (US$ 1,08 bilhão).

Ghosn disse que a Nissan está "a caminho de melhorar a liquidez no ano fiscal 2009, mas permaneceremos cautelosos em nossas previsões para o resto do ano". O presidente lembrou os novos projetos da companhia, destacando entre eles o lançamento de seu primeiro veículo elétrico em 2010.

Foto: Koji Sasahara/AP
Veículo elétrico da NIssan estará nas lojas do Japão no ano que vem

Daimler sofre perda de US$ 3,3 bilhões no semestre

Fabricante de carros de luxo sofrem com a crise econômica.
Vendas da Mercedes-Benz caíram 25% na Europa e América Latina.



Foto: Gero Breloer/AP
Daimler, dona da marca Mercedes-Benz, teve queda nas vendas

A fabricante de automóveis alemã Daimler AG perdeu 2,348 bilhões de euros (US$ 3,310 bilhões) no primeiro semestre do ano, frente ao lucro de 2,727 bilhões de euros (US$ 3,845 bilhões) obtido no mesmo período de 2008. A Daimler AG informou nesta quarta-feira (29), em comunicado, que "a severa crise econômica deixou suas pegadas nos mercados automobilísticos globais também no segundo trimestre do ano".

O resultado se deve principalmente à queda das vendas da marca Mercedes-Benz, além das continuas pressões sobre os preços. O faturamento caiu para US$ 38,291 bilhões de euros (US$ 53,99 bilhões) nos seis primeiros meses do ano, 23,4% a menos que no primeiro semestre do ano passado.

O volume de negócios caiu 25% entre janeiro e junho na Europa ocidental, na Alemanha retrocedeu 18% e nos EUA 16%.

A Daimler sofreu no segundo trimestre o maior retrocesso das vendas na América Latina, com uma queda de 25%. As vendas da Mercedes-Benz caíram 23% até junho, para 518.436 unidades, em comparação com o mesmo período de 2008.

A Mercedes-Benz sofreu no primeiro semestre uma perda operacional de 1,463 bilhão de euros (US$ 2,063 bilhões), em comparação com o lucro de 2,364 bilhões de euros (US$ 3,333 bilhões) obtido no primeiro semestre de 2008.

Comida, DVD e até cobertor viram 'armas' para enfrentar o trânsito

Paulistanos passam mais de duas horas presos nos congestionamentos.
Muita gente procura uma saída para ficar parado sem sofrer tanto.


Os paulistanos passam em média 2,5 horas presos no trânsito. Muita gente procura uma saída para ficar parado sem sofrer tanto. Entre uma arrancada e outra os minutos vão passando lentamente. Nessa horas, usar a criatividade é uma boa saída para não passar nervoso.

Na falta do que fazer surge a oportunidade para um lanchinho rápido. Trânsito ainda parado? Uma chance para adquirir mais conhecimento lendo livros, jornais e revistas. Alguns motoristas investem no conforto para quem fica horas dentro do carro. Aparelhos de DVD com controle remoto, coleção de CDs, carregador de telefone celular, GPS, água, lanche e cobertor faz parte do 'arsenal' do veículo para enfrentar a guerra nos congestionamentos.

Foto: TV Globo/Reprodução
Aparelho de DVD ajuda a distrair as crianças

O principal desafio é a volta para casa, que consome o fim da tarde e boa parte da noite de milhares motoristas.

Scheyla não sai de casa sem a mochila - que tem tudo que ela acha que vai precisar. No carro, investiu em distrações para as crianças. Cada uma tem sua TV com DVD particular: “A gente se distrai com a TV e briga menos”, elogia uma das filhas dela.

Foto: Divulgação
Manter uma garrafa com água é importante para quem fica horas dentro do carro

- Na estrada, dê comidas leves e água para as crianças

Durante a viagem pela cidade, outros itens que ela considera fundamentais vão surgindo de dentro dos compartimentos: “Sempre tem água, lenço de papel, lenço umedecido, coletânea de CDs. Aqui está o controle do DVD, tem GPS e carregador do GPS. É necessidade”. As meninas também se previnem: “A gente traz travesseiro, cobertor e dorme”.

O coordenador do Movimento Nossa SP Mauricio Broinizi faz um alerta: os congestionamentos duplicam os gastos de cidades como São Paulo. Isso porque sobem os custos com internações provocadas por problemas respiratórios e esgotamento nervoso. Os custos também são altos para fazer entregas, porque os caminhões levam horas presos no trânsito.

Volkswagen lança o Polo com câmbio automatizado

Modelo é o primeiro da marca a vir equipado com o câmbio ASG.
Versão batizada de I-Motion parte de R$ 42.580.


Foto: Divulgação
VW Polo I-Motion custa a partir de R$ 42.580 e inclui mais acessórios como itens de série

Depois da GM e da Fiat, agora a Volkswagen passa a oferecer o câmbio automatizado. O modelo escolhido para estrear a tecnologia é o Polo que também serviu de "cobaia" para o primeiro motor 2.0 flex da linha na versão GT, lançada em 2008, e para as versões BlueMotion, com pequenas alterações mecânicas para reduzir o consumo de combustível e a E-Flex que dispensa o reservatório de gasolina.

O sistema automatizado ASG (iniciais de Automated Sequential Gearbox) será oferecido nos modelos hatch e sedan de entrada e nas versões Sportline do hatch e Comfortline do sedan, todas equipadas com o motor 1.6 flex. O Polo I-Motion parte de R$ 42.580, uma diferença de R$ 2.450 para o modelo com câmbio manual de mesma motorização e pacote de itens de série que inclui banco com regulagem de altura, ar-condicionado, computador de bordo e direção hidráulica.

Foto: Divulgação
O câmbio automatizado do VW Polo I-Motion

A Volkswagen disponibiliza como opcional comandos tipo borboletas atrás do volante para as trocas de marchas. O acessório é oferecido junto com o volante multifuncional e rádio MP3 player e acrescenta R$ 1.270 ao valor da versão. O Polo Sedan Comfortline já sai de fábrica com todos os equipamentos e tem preço sugerido de R$ 53.815.

A caixa de câmbio tradicional, de cinco marchas, teve o comando manual substituído por uma central eletrônica que de acordo com a “pisada” do motorista e a rotação do motor transmite comandos aos acionadores eletro-hidráulicos que movimentam a embreagem e fazem as trocas de marchas, por isso dispensa o pedal da embreagem.

A tecnologia ASG foi desenvolvida pela Magneti Marelli Power Train, fabricante responsável pelo o sistema automatizado da Fiat, o Dualogic.

Foto: Divulgação
VW Polo I-Motion

No entanto, segundo a Volkswagen o câmbio ASG foi aperfeiçoado pela engenharia da marca no Brasil e na Alemanha o que levou à substituição de alguns componentes internos, para aumentar a suavidade nas trocas de marcha, um dos pontos mais críticos desse sistema.

De acordo com a montadora, para diminuir os “trancos” as relações da segunda, terceira e quarta velocidades foram reduzidas e somente a quinta marcha permaneceu idêntica a original. “Durante testes verificamos que os saltos nas trocas eram mais perceptíveis durante a troca da primeira para a segunda marcha e da segunda para a terceira”, diz o gerente executivo da Engenharia de Motor e Transmissão da Volkswagen do Brasil, João Alvarez.

O Polo I-Motion é o oitavo modelo fabricado no mercado nacional com o câmbio automatizado. A GM trouxe a minivan Meriva com a tecnologia - que a marca chama de Easytronic – em 2007. No ano seguinte a Fiat lançou o hatch Stilo e, em seguida, o sedã Linea com câmbio Dualogic. Neste mês, a marca italiana passa oferecer a tecnologia também no Palio, Palio Adventure, Siena e Idea.

Montadora chinesa quer vender 700 mil carros elétricos em 2010

BYD Auto faz planos para conquistar o mercado externo.
Empresa começou fazendo baterias para celular.


Foto: Tyrone Siu/Reuters
O local para abastecimento elétrico do carro BYD F6DM

A empresa chinesa BYD Auto quer se tornar uma das líderes em produção de veículos elétricos. Para isso, os executivos estabeleceram uma meta de vendas de 700 mil unidades em 2010, quatro vezes mais o que a companhia vendeu no ano passado, e o dobro do que deverá comercializar até o final deste ano.

Entre as metas da BYD (Build Your Dreams, em inglês, “construa o seu sonho” ) está a produção de 8 milhões de unidades até 2025, quando pretende exportar pelo menos a metade deste volume. Por enquanto, a empresa está trabalhando com foco no mercado interno, em virtude da grande de manda por carros na China, mas pretende em breve começar os trabalho de exportação.

A BYD desenvolveu carros elétricos para competir com os similares da General Motors, Renault e Toyota. “Temos que fazer produtos confiáveis para que o consumidor possa reconhecer o valor de nossa marca”, destacou Henry Li, gerente de exportação da BYD.

A empresa começou fabricando baterias em Shenzhen, na China, em 1995. Cinco anos depois se tornou a principal fabricante de baterias para celulares. Em 2003, a BYD entrou no setor automotivo comprando uma empresa que estava falindo e passou a produzir o sedã mais vendido do país, o S8.

Foto: Tyrone Siu/Reuters
O sedã BYD S8 é um sucesso de vendas na China


A BYD também começou a vender carros híbridos (com motor elétrico e um auxiliar a gasolina), o F3DM, que tem autonomia de 100 km com uma carga elétrica e pode atingir a velocidade máxima de 160 km/h.

Construir uma bateria segura, confiável, de longa duração e rápida de ser recarregada para um carro é muito complexo e oneroso, mas a BYD diz ter obtido avanços com a tecnologia de ferro-fosfato e íon-lítio. “Os preços dos carros elétricos começam mais caros em relação aos veículos a gasolina, mas acredito que com os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e manufatura vamos conseguir reduzir custos operacionais e abaixar o preço final do produto”, disse Li.

Dois carros totalmente elétricos, o E3 e o E6, serão lançados ainda este ano na China. A BYD espera exportá-los para a Europa e Estados Unidos em 2011. O governo chinês quer transformar o país em uma potência na produção de carros elétricos para o consumidor comum. Para isso, investe no financiamento em pesquisa de novas tecnologias e dá subsídios de até US$ 8.800 para os consumidores trocarem seus carros com motor a combustão pelos veículos elétricos. “Os programas de incentivo do governo são importantes para os carros elétricos, principalmente nesta fase onde os produtos são mais caros que os carros a gasolina”, destacou Li.

Enquanto isso, o departamento de pesquisas da BYD está desenvolvendo um conjunto de painéis solares com turbinas eólicas ligados a baterias feitas para armazenar energia. Com isso, os consumidores não precisarão mais carregar os carros elétricos em casa e terão energia gratuita para os automóveis.

Tata oferece bolo a comprador do modelo Nano

Primeiro comprador em Gujarat, na Índia, participou de cerimônia.
Compacto é vendido por US$ 2 mil e deve atrair consumidores de moto.


Foto: Ajit Solanki/AP

O primeiro comprador do Tata Nano no estado de Gujarat (Índia), Umangsinh Parmar, cortou um bolo nesta terça-feira (28) durante cerimônia na cidade de Ahmadabad, em comemoração à venda do modelo. O carro ultra barato é vendido por 100 mil rúpias na Índia - o equivalente a US$ 2 mil - mais taxas e custo de frete. O objetivo da montadora é atrair a grande massa consumidora de motocicletas no país.

Empresa da hidrelétrica de Itaipu aposta nos veículos 'verdes'

Ação com a Fiat vai desenvolver família de veículos elétricos.
Caminhão e ônibus não poluentes também fazem parte do projeto.


A Itaipu Binacional, que opera a hidrelétrica de Itaipu, maior geradora do mundo em operação, trabalha no desenvolvimento de um ônibus elétrico que espera finalizar ainda este ano e que se junta a outros veículos "verdes" produzidos pela mesma empresa.

Esta é uma nova fase no projeto da Itaipu Binacional de desenvolver, em associação com a empresa automobilística Fiat, uma família de veículos elétricos com uma "emissão zero" de gases do efeito estufa.

Foto: CHRISTIAN RIZZI/GAZETA DO POVO/AE
Montagem do protótipo do caminhão elétrico

Como parte desse projeto da Itaipu, empresa binacional do Brasil e do Paraguai, já foram fabricados 25 automóveis e o protótipo de um caminhão elétrico. "Como já estávamos produzindo quatro veículos elétricos por mês, decidimos abrir novas frentes de trabalho e desenvolver veículos elétricos pesados e de porte médio", disse o coordenador-geral brasileiro do Projeto Veículo Elétrico, Celso Novais.

O ônibus está em fase de projeto e "a previsão é que comecemos a montar o primeiro protótipo em 5 de setembro, a fim de colocá-lo para circular em testes dentro de Itaipu em 15 de novembro", explicou.

Segundo Novais, o ônibus é um projeto da Itaipu em associação com a Iveco, subsidiária de Fiat para veículos de carga, e com o fabricante brasileiro de ônibus Mascarello.

A fabricação dos veículos teve também a participação da suíça KWO, que desenvolveu o sistema elétrico.

Foto: Divulgação
Linha de montagem do Palio Weekend Elétrico

A Itaipu Binacional já domina a tecnologia para a fabricação de automóveis elétricos e, após ter desenvolvido e homologado um Palio Weekend (da Fiat) com uma autonomia de 120 quilômetros, trabalha em projetos para melhorar o rendimento e reduzir o preço. "Sobre o caminhão, já realizamos com sucesso cerca de 70% das provas do primeiro protótipo", afirmou.

O caminhão, um modelo de cabine dupla, tem capacidade para cinco toneladas (2,5 toneladas de seu próprio peso e 2,5 de carga), autonomia para rodar 100 quilômetros e velocidade máxima de 100 km/h.

Segundo os engenheiros, utiliza três baterias, já que tem um motor de 40 quilowatts, quase três vezes mais do que o dos automóveis, que funcionam com 15 quilowatts.

"Projetamos (o caminhão) para atender às necessidades de cooperativas que produzem energia com biomassa e que querem usar os excedentes na locomoção, como forma de economizar combustível", disse o engenheiro.

"No Paraná, há vários agricultores e criadores de porcos que contam com sobras de biomassa e que a usam para alimentar geradores de eletricidade próprios. Eles nos pediram uma ajuda, porque produzem mais energia do que podem consumir", acrescentou.

Segundo Novais, o custo do caminhão elétrico é superior ao de um veículo de combustão, mas, para os agricultores, é mais rentável, porque não pagam pelo combustível.

O engenheiro admitiu que, apesar de serem modelos ecológicos que não geram poluição e conseguem rendimento semelhante ao dos veículos de combustão, o grande problema dos carros elétricos é seu preço, praticamente o dobro do similar com gasolina.

"Como utilizam uma bateria especial e componentes que ainda não são fabricados em série, o custo aumenta muito", acrescentou, esclarecendo que a bateria de sódio representa quase 50% do preço do veículo.

No entanto, Novais disse que, a longo prazo, os veículos elétricos compensam do ponto de vista financeiro, porque o custo por quilômetro percorrido é quatro vezes inferior ao da gasolina.

Segundo o especialista, com cerca de US$ 3,6 de carga de energia da bateria a preço de tarifa residencial no Brasil, é possível percorrer 120 quilômetros. "Para andar isso com um carro à combustão, é preciso pagar quatro vezes mais", disse.
Para reduzir os custos de produção, a Itaipu está trabalhando com duas estratégias: desenvolver uma bateria menos onerosa e reduzir o peso do veículo, para aumentar sua autonomia, disse Novais.

Um protótipo menos pesado, feito com fibra de carbono, conseguiu o dobro de autonomia (220 quilômetros), mas o custo também aumentou, devido ao preço do material.

Ferrari apresenta o esportivo 458 Italia

Carro vai substituir o consagrado modelo F430.
Veículo tem motor V8 e pode alcançar 325 km/h.


Foto: Divulgação
Ferrari 458 Italia será apresentada no Salão de Frankfurt

A Ferrari divulgou nesta terça-feira (28) as primeiras fotos oficiais do seu novo carro esportivo, o modelo 458 Italia. O veículo será apresentado oficialmente no Salão do Automóvel de Frankfurt, em setembro, e vai substituir o consagrado modelo F430.

Foto: Divulgação
Ferrari 458 Italia leva motor de 4,5 litros V8 com 570 cv

A Ferrari 458 Italia tem motor 4.5 V8 de 570 cavalos de potência. É capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,4 segundos e, segundo o fabricante, sua velocidade máxima é de 325 km/h. O motor consome 13,7 litros de combustível a cada 100 km.

O sistema de transmissão com sete marchas permite troca de velocidades a cada 0,06 segundos. Ainda de acordo com a Ferrari, para frear o carro a 100 km/h é preciso 32,5 metros até o carro parar completamente.

Foto: Divulgação
Design reforça a esportividade do modelo

Magna melhora oferta pela Opel, diz fonte do governo alemão

Fabricante canadense de autopeças quer a filiar europeia da GM.
Investimento na aquisição seria de US$ 713 milhões.


Foto: Michael Probst/AP
GM quer vender a Opel

A fabricante canadense de autopeças Magna aumentou a quantidade de capital próprio que injetará na Opel, unidade europeia da General Motors, informou uma fonte do governo alemão nesta terça-feira (20).

A oferta revisada deixa o investimento total proposto em torno de 500 milhões de euros (US$ 713 milhões), mas muda a composição do financiamento para uma injeção imediata de recursos em vez de utilizar dívida conversível para a maior parte do aporte.

A Magna e o parceiro de consórcio Sberbank estão competindo com outros interessados pela Opel, que a GM está sendo forçada a vender após ter entrado com pedido de proteção judicial contra falência em junho. A montadora norte-americana buscou bilhões de euros em ajuda estatal para a Opel, concedendo ao governo alemão participação na escolha do investidor.

"A Magna agora está oferecendo 350 milhões de euros do seu próprio capital imediatamente", disse a fonte do governo próxima das negociações para achar um investidor para Opel, acrescentando: "Além disso, deve haver um bônus conversível de 150 milhões de euros."

A Magna originalmente queria investir apenas 100 milhões de euros (US$ 142,8 milhões) em capital próprio na Opel em duas partes de 50 milhões de euros, e mais US$ 400 milhões em dívidas conversíveis, afirmaram fontes envolvidas nas negociações.

A melhora da oferta do grupo canadense surgiu após o governo alemão ter criticado a quantidade de capital próprio que os três interessados planejavam injetar na Opel.

A GM e o governo alemão têm considerado ofertas da Magna e do Sberbank, da firma de private equity RHJ International, e da montadora chinesa Beijing Automotive (BAIC). Contudo, a divisão europeia da GM informou na quinta-feira (23) que concordou em prosseguir com negociações mais próximas com a Magna e a RHJ.

O governo alemão demonstrou preferência pela oferta do grupo canadense, enquanto fontes envolvidas nas negociações disseram que a GM está a favor da RHJ.

Estacionar nas capitais do país deve ficar ainda mais caro

Em SP, motoristas gastam em média R$ 262 por mês com estacionamento.
Preços devem subir até 20% para o ano que vem.


Uma pesquisa feita em 140 países pela empresa Colliers revelou o que os paulistanos experimentam todos os dias: São Paulo está entre as cidades com estacionamentos mais caros do mundo. No Brasil, só perde para o Rio de Janeiro. O valor mensal é mais alto que muito condomínio.

Londres é a primeira no ranking. Uma vaga custa mais de US$ 1 mil por mês, ou algo em torno de R$ 1,9 mil. Em seguida aparecem Amsterdã e Hong Kong. São Paulo ocupa a posição 65, registrando um aumento de 16% na mensalidade em relação a 2008.

Na América Latina, São Paulo está em quarto lugar. O estacionamento mensal na capital paulista custa em média US$ 140 ou R$ 262. Ainda segundo a Colliers, os estacionamentos mais caros em valores mensais na América Latina estão em Bogotá (US$ 280), Buenos Aires (US$ 150) e Lima (US$ 145).

Para conseguir uma vaga em São Paulo não há desconto. A hora em um estacionamento sai a R$ 7. Parar na região da Avenida Paulista custa bem mais: entre R$ 10 e R$ 15.

O Rio de Janeiro não entrou no ranking, mas na comparação com São Paulo o valor da primeira hora de estacionamento é 50% mais cara na capital fluminense. As vagas mensais, 28%. No Centro do Rio de Janeiro, uma vaga pode custar bem mais: R$ 550 por mês.

“No Rio de Janeiro as características são diferentes. Há muito menos terrenos disponíveis para estacionamento. Isso faz com que valores sejam mais caros”, justifica Ricardo Betancourt, presidente da Colliers/Brasil.


Os motoristas podem preparar o bolso. “Isso vai piorar. Estimamos deste ano para ano que vem uma piora de 20% nos preços”, calcula Betancourt. Em outras capitais, o preço do estacionamento também é alto. Em Belo Horizonte, por exemplo, motorista chega a pagar R$ 8 por hora. O valor da diária chega a R$ 48. Em Porto Alegre, a primeira hora é R$ 6.

Carro elétrico i-MiEV chega às ruas do Japão

Veículo pode rodar até 160 quilômetros sem reabastecer.
Montadoras asiáticas apostam no sucesso dos carros 'ecológicos'


No Japão, carro é problema grave, porque lá não tem espaço. A poluição é caso sério, de saúde pública. Por isso, a indústria fabrica novidades em série. Visto no meio do trânsito ele não é muito diferente dos outros carros. Nem muito mais lento, nem muito menor. É preciso olhar os detalhes para perceber as diferenças. Não tem escapamento. Em vez da abertura para combustível, uma tomada.

No lugar do tanque, o Mitsubishi i-MiEV leva uma bateria de lítio, parecida com a dos celulares, só que - claro - bem maior. Pode ser abastecido em casa - o que leva até sete horas. Ou em meia hora em um posto de recarga. Tóquio já tem 58 instalados em uma rede de supermercados.

Para conquistar os motoristas, o fabricante fez questão de não abrir mão de nenhum item de conforto: o carro tem airbag, GPS, ar-condicionado, direção hidráulica, câmbio automático, vidro elétrico. Só na hora de dirigir se percebe uma diferença para o carro comum: ele não faz barulho.

O carro elétrico roda até 160 quilômetros sem reabastecer. Se usar ar-condicionado, essa distância diminui. Isso limita o uso às cidades. Outro problema é o preço: em torno de R$ 80 mil, mas cai pela metade com subsídio do governo japonês.

Esta semana o carro será entregue a empresas e a órgãos do governo. Os carros ecológicos e econômicos são aposta das montadoras asiáticas para superar a crise. Está dando certo. Um carro híbrido - que funciona a gasolina e eletricidade - se tornou o mais vendido no Japão no mês passado e a fábrica não consegue dar conta dos pedidos. Quem comprar hoje, só vai dirigi-lo em abril do ano que vem.

Uma montadora chinesa mostrou a linha de carros híbridos e totalmente elétricos que chegam ao mercado nos próximos meses. O governo quer transformar o país no maior produtor desses tipos de carros do mundo.

Produção das principais montadoras japonesas cai no primeiro semestre

Líder mundial do setor, Toyota teve queda de 43% na produção.
Indústrias esperam pior ano para o setor em três décadas.


Foto: Divulgação
Toyota Auris

Os principais fabricantes de automóveis do Japão, Toyota, Honda e Nissan, anunciaram nesta terça-feira (28) uma forte redução de sua produção mundial durante os seis primeiros meses do ano por causa da queda das vendas provada pela crise econômica global.

A Toyota Motor, líder mundial do setor, informou que sua produção caiu 43,1% na primeira metade de 2009 em relação ao mesmo período anterior, limitando-se a 2.539.673 veículos, sem incluir os fabricados por suas filiais Daihatsu Motor e Hino Motors.

A Nissan Motor reduziu sua produção em 40%, a 1.099.760 veículos, enquanto que a Honda diminuiu 33,7%, ficando em 1.317.309 veículos.

Os fabricantes japoneses reduziram a produção em suas fábricas e eliminaram milhares de empregos em resposta à queda das vendas causadas pela crise mundial.

Segundo a associação das montadoras japonesas, as vendas domésticas estão abaixo do previsto e o ano fiscal deve terminar com o pior resultado em três décadas. O grupo prevê que as vendas da indústria do país tenham uma queda de 8,5%, para 4,3 milhões. Em 1990, as vendas atingiram um recorde de 7,78 milhões.

Porsche Panamera ‘pega’ avião para ser apresentado nos EUA

Modelo é montado em fábrica em Leipzig, na Alemanha.
Coupé esportivo quatro portas será lançado em setembro.


A Porsche acaba de enviar um avião com 31 unidades do modelo Panamera S aos Estados Unidos. Os carros produzidos na fábrica da Porsche em Leipzig, na Alemanha, saíram da cidade nesta segunda-feira (27) para a campanha de apresentação do modelo ao mercado norte-americano.

Foto: Sebastian Willnow/AFP
Porsche Panamera entra em avião em Leipzig, na Alemanha

A montadora começará a vender o carro no dia 12 de setembro, entretanto, já comemora a repercussão positiva do coupé esportivo antes mesmo de seu lançamento: a marca anunciou que pretende vender cerca de 20 mil unidades do Panamera S anualmente.

A carroceria do modelo é produzida e pintada em uma fábrica da Volkswagen em Hannover, enquanto o motor vem da principal fábrica da Porsche em Stuttgart. A montagem final é em Leipzig, onde a Porsche também produz o utilitário esportivo Cayenne.

Nissan apresenta carro elétrico e revela ambição de liderar segmento

Protótipo EV-11 deve virar carro comercial já no ano que vem.
Modelo leva baterias sob o assoalho e tem autonomia de 160 km.


Foto: Koji Sasahara/AP
Veículo elétrico é carregado em posto de abastecimento e estará nas lojas do Japão no ano que vem

A Nissan apresentou nesta segunda-feira em Yokosuka, subúrbio de Tóquio, no Japão, seu novo carro elétrico , silencioso e com zero de emissão de poluentes. Construído na carroceria do compacto Tiida, o Nissan EV-11 terá um novo design para ser comercializado em breve.

“A Nissan será líder em veículos não-poluentes”, disse o chefe de operações da empresa, Toshiyuki Shiga, durante o test-drive do EV-11. O carro começará a ser vendido no Japão e nos Estados Unidos em 2010. A Nissan planeja fazer uma produção global em massa dos modelos “ecológicos” em 2012. Até lá, a Nissan vai produzir 100 mil unidades do veículo em sua fábrica no Japão para atender ao mercado interno e também para exportação.

Foto: Koji Sasahara/AP
Baterias do carro elétrico ficam debaixo do assoalho

A montadora recebeu um empréstimo de US$ 1,6 bilhão do Departamento de Energia dos Estados Unidos para modificar a fábrica de Smyrna, no Tennessee, para produzir carros e baterias a partir de 2012.

O carro apresentado nesta segunda-feira utiliza baterias de íon-lítio que são colocadas abaixo do assoalho para permitir mais espaço para passageiros e bagagem. A bateria é recarregado enquanto o carro está em movimento, estendendo a autonomia para 160 km com carga cheia, de acordo com a Nissan, o que representa o dobro da autonomia em relação ao carro Hypermini que a empresa introduziu em 1998.

O protótipo praticamente não emite sons enquanto está em movimento. Por isso, a Nissan estuda maneiras de alertar os pedestres, principalmente os deficientes visuais, da aproximação do veículo.

A Nissan se comprometeu a resolver o outro grande obstáculo para a proliferação dos veículos elétricos - o preço. Em junho, a Mitsubishi lançou o elétrico i-MiEV por US$ 48.300, e reconheceu que talvez seja um carro caro para a maioria dos consumidores.

Outras montadoras, incluindo a norte-americana Tesla Motors, estão desenvolvendo carros elétricos esportivos. A Toyota já declarou que pretende vender veículos elétricos nos Estados Unidos em 2012.

Lucro da Tata Motors aumentou 57,3% no trimestre

Desempenho foi obtido graças a uma política de redução de custos.
Vendas do Tata Nano começaram após medição dos resultados.


Foto: AFP
Ratan Tata, diretor da Tata Motors

A montadora indiana Tata Motors anunciou nesta segunda-feira (27) que obteve lucro de 57,3% no trimestre relativo a abril e junho na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a empresa, o bom desempenho foi obtido graças a uma política de redução de custos. Os resultados não incluem as marcas Jaguar e Land Rover, que a Tata adquiriu da Ford há um ano.

A Tata afirmou que o lucro alcançado no período foi de US$ 105 milhões, superior aos US$ 67 milhões obtidos no mesmo período de 2008. O volume de negócios, no entanto, diminuiu neste período. A Tata vendeu entre abril e junho 127.340 veículos, volume 4,8% inferior na comparação com abril/junho de 2008. A comercialização do Tata Nano, o carro mais barato do mundo (US$ 2 mil), começou em julho e não teve impacto nas vendas do período analisado.

GM do Brasil divulga esboços do hatch Agile

Modelo será o primeiro lançamento da nova família de carros da marca.
Nova linha inclui também um utilitário esportivo, uma picape e um sedã.

A Chevrolet do Brasil divulgou nesta ultima segunda-feira (27) os primeiros esboços do Agile, o novo hatch da GM que será lançado no último trimestre deste ano.



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Frente do Agile traz a nova identidade Chevrolet

O modelo, o primeiro da família Viva, é inspirado no crossover cupê GPiX (G de Global e PiX, de Picture, ou Imagem Global de um modelo criado para a marca), carro-conceito apresentado durante a 25º edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em outubro de 2008.

Foto: Divulgação
Linhas do Agile lembram o conceito GPix

Desenvolvido 100% pela engenharia brasileira, o hatch mira o Volkswagen Fox e deverá ser equipado com motores 1.0 e 1.4 flex. No visual, o modelo traz a nova identidade visual da Chevrolet, com duas entradas de ar na frente, convergindo para o logo dourado da marca. “O Agile é uma demonstração inequívoca da capacidade, tecnologia e infraestrutura da General Motors do Brasil em desenvolver um veículo totalmente novo, seja nos quesitos design, engenharia, powertrain e manufatura”, diz o vice-presidente da General Motors do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto.

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Painel mistura instrumentros digitais com mostradores analógicos


O Projeto Viva é fruto de um investimento de US$ 400 milhões, que compreendem as fases de desenvolvimento e produção dos modelos em fábricas da GM na Argentina e no Brasil. A nova linha de carros da marca inclui também um utilitário esportivo, uma picape pequena e um sedã.

GPS pode ajudar motorista a fazer a curva

Nissan testa sistema que une navegador, acelerador e freios.
GPS aciona o procedimento de redução de velocidade antes da curva.


A Nissan vai estrear dois novos sistemas de controle de direção para auxiliar o motorista a ter o domínio do carro em viagens por estradas sinuosas. O pedal do acelerador inteligente, que coopera com o sistema de navegação, e a assistência ativa de estabilidade. Ambos auxiliam os motoristas a fazer curvas mais suavemente ao sincronizar os sistemas de navegação, do motor, dos freios e da direção. O assistente de controle de distância reúne as informações contidas no navegador GPS e as transfere ao sistema de aceleração e freios do carro.

O pedal inteligente faz a conexão entre o controle de distância do veículo e os dados dos mapas de navegação, com informações em tempo real, para ajudar o motorista desacelerar ou frear o carro assim que entra em uma curva. Quando surge um curva à frente no mapa do GPS, o sistema aciona uma energia que reduz a pressão sobre o acelerador do veículo diminuindo a sua velocidade. Em seguida, o sistema freia levemente o carro antes dele entrar na curva.

O segundo sistema, chamado de assistente ativo de estabilidade, ajuda a sincronizar o dispositivo de freios com a direção e a resposta do motor. O equipamento ajuda no bom funcionamento do veículo. O sistema distribui a força para cada uma das quatro rodas em função do raio da curva, permitindo ao condutor ter um melhor controle do carro.

Os dois sistemas serão introduzidos no novo Nissan Fuga que será lançado no mercado japonês em setembro.

'Janelinha' no parabrisa reduz ventania em carros conversíveis

Protótipo feito por estudantes de engenharia evita o vento nos cabelos.
Ar passa por entre o motorista e passageiro e diminui o desconforto.


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Esta pequena janela no centro do parabrisa faz toda a diferença

Uma equipe de estudantes de engenharia da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, em parceria com colegas da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, e apoio da montadora BMW, desenvolveram um sistema para acabar com a ventania que desmancha o penteado de quem anda em carros conversíveis.

Uma pequena janela no centro do parabrisa permite que o ar passe por entre o motorista e o carona e não crie uma ‘zona de turbulência’ que faz os cabelos serem quase levados pelo vento.

Este fluxo de ar impede que o vento vindo das laterais do carro entre por trás do veículo, como acontece normalmente (veja ilustração abaixo).

O sistema permite ainda fechar a “janelinha” do parabrisa e voltar à configuração original do conversível.

A prova realizada em um protótipo revelou que uma pequena alteração no fluxo de ar pode alterar significativamente o conforto dos passageiros. O desafio agora é fazer com que este conceito funcione sem a necessidade da abertura no vidro central do veículo.

Foto: Divulgação
Com a sistema aberto, vento passa entre motorista e passageiro; com ele fechado, os cabelos ficam esvoaçantes