sexta-feira, 29 de maio de 2009

Kia revela o novo visual do sedã Opirus

Modelo foi apresentado nesta quinta-feira na Coreia do Sul.
Versão topo de linha leva motor 3.8 V6 com 264 cv de potência.


Foto: Divulgação
Modelos posam ao lado do novo Kia Opirus

A Kia Motors apresentou nesta quinta-feira (28), em Seul, na Coreia do Sul, o modelo reestilizado do sedã de luxo Opirus. O carro ganhou algumas mudanças no seu visual, principalmente na grade frontal, em seu terceiro "facelift" desde que foi lançado, em 2003.

O Opirus coreano ltem três opções de motorização: 2.7 V6 com 195 cv; 3.3 V6 com 259 cv; e o topo de linha 3.8 V6 com 264 cv de potência. Conta ainda com ABS, controle de tração e airbags frontais e laterais.

No Brasil, a versão anterior do Opirus, com motor 3.5 V6 de 267 cv é vendida a R$ 104,9 mil.

Opel e Magna estã muito próximos de acordo, diz canal de TV alemão

Empresas chegaram a um pré-acordo segundo rede a pública alemã 'ZDF'.
O grupo italiano Fiat nem sequer chegou a negociar com a General Motors.


Foto: Michael Probst/AP

Opel está em disputa entre três empresas

O fabricante de autopeças austríaco-canadense Magna International chegou a um pré-acordo com a General Motors para o futuro da Opel, segundo informou nesta sexta-feira (29) a rede pública alemã de televisão "ZDF". O acordo está sendo avaliado por um grupo de analistas e secretários de estado previamente à reunião na Chancelaria alemã.

A reunião na Chancelaria para estudar o futuro da Opel finalmente vai acontecer, mas sem os potenciais investidores nem representantes da General Motors e dos Estados Unidos, segundo informações da "ZDF".


O encontro tinha ficado em suspenso depois que o vice-porta-voz do Governo, Thomas Steg, informou que o encontro só teria lugar se existisse um pré-acordo entre a casa matriz General Motors e algum dos potenciais investidores.

Segundo essas informações, está previsto que primeiro haja uma rodada de conversas entre o Governo de Angela Merkel e os representantes dos quatro estados federados com fábricas da Opel, na qual se analisará o estado atual das negociações e se estudarão os passos posteriores.

Não se exclui que depois se incorporem à reunião os investidores e demais representantes dos EUA. O grupo italiano Fiat nem sequer chegou a negociar com a General Motors, depois que a casa matriz da Opel anunciou que requeria pelo menos outros 300 milhões de euros mais de ajudas imediatas para sobreviver.

O Governo alemão sublinhou que esses 300 milhões euros deverão sair do próprio investidor, pois o Estado alemão colocou 1,5 bilhão de euros como teto aos avais que está disposto a conceder até que a nova empresa possa se manter sozinha.

A própria chanceler não quis excluir por enquanto a via da insolvência para a Opel, no caso de não haver uma solução satisfatória. Em entrevista ao semanário "Der Spiegel", Merkel descarta categoricamente uma participação estatal na futura empresa.

Fiat não irá participar de reunião sobre Opel

Negociadores americanos teriam pedido cerca de US$ 500 mil a mais.
CEO não quer expor a montadora a um risco excessivamente alto.


Foto: Luca Bruno/AP
Fiat almeja alcançar novos mercados

A montadora italiana Fiat retirou-se das conversas marcadas pelo governo alemão para resgatar a unidade europeia da General Motors (GM). As negociações sobre o futuro da Opel foram interrompidas depois que negociadores americanos teriam pedido cerca de US$ 500 milhões a mais.

O executivo-chefe da Fiat, Sergio Marchionne, comentou não estar pronto para expor sua empresa a um risco excessivamente alto. A companhia italiana avisou, porém, permanecer interessada em uma potencial união.

"Dada a natureza do próprio processo, a Fiat não foi capaz de ter acesso pleno aos registros financeiros da Opel para determinar a condição financeira dela com precisão e então fazer uma proposta de fusão apropriada", observou Marchionne.

Ele acrescentou que a última rodada de solicitações envolveria que a Fiat oferecesse financiamento emergencial à unidade da GM enquanto o governo determinaria o prazo exato e as condições do empréstimo.

"Continuamos comprometidos em encontrar formas para unir as expectativas da General Motors e do governo alemão, mas a natureza emergencial da situação não pode colocar a Fiat em uma posição de assumir altos riscos", sustentou o executivo-chefe da montadora italiana.

VW comemora alta nas vendas, mas alerta para o fim do desconto do IPI

Para o presidente da montadora, incentivo acaba em 31 de junho.
Volkswagen traz linha 2010 e promete 16 lançamentos até o fim do ano.

Priscila Dal Poggetto Do G1, no Guarujá (SP) - a repórter viajou a convite da Volkswagen do Brasil


Foto: Divulgação
Polo E-Flex está entre os lançamentos da VW neste ano

Em ritmo de produção acelerado, a Volkswagen conseguiu se adaptar rápido às oscilações do mercado – desencadeadas pela crise que abateu o setor automobilístico no Brasil no quarto trimestre de 2008 - e mantém os 16 lançamenos prometidos para este ano entre novos produtos e versões. Durante a apresentação da linha 2010, na noite desta quinta-feira (28) no Guarujá (SP), o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, comemorou as vendas de 56 mil unidades previstas em maio, entretanto, alertou para a queda nas vendas a partir de 31 de junho, quando termina o desconto do IPI.

“Acredito no fim da redução de IPI em junho, como foi estabelecido pelo governo. Não acho que o fim do prazo vá causar o efeito obtido em março, quando as pessoas anteciparam as compras com receio de que o governo não adiasse o fim da medida”, observou Schmall, ao ressaltar que o efeito do desconto já perdeu a força.

O presidente da montadora destaca que, como a disponibilidade de crédito está longe dos patamares dos últimos três anos, o mercado brasileiro irá se retrair sem o incentivo. Porém, isso não significa resultados ruins para a montadora: de janeiro a maio deste ano, a Volkswagen cresceu 8,2% em vendas de automóveis e comerciais leves.

Ou seja, o Brasil é o terceiro principal mercado para o grupo, atrás somente da Alemanha e da China. Assim, o market share da Volkswagen subiu para 23,7%. Já a produção registrou expansão de 6,2% no primeiro quadrimestre, para 241.691 unidades. “Até agora o mercado foi bom. O resultado foi extremamente positivo em relação aos anos anteriores”, reforça Schmall.

Foto: Divulgação
Thomas Schmall guarda retração do mercado

Redução de preços

Para manter o ritmo de vendas nos próximos meses, a Volkswagen adotou a estratégia de aliar lançamentos – antes da apresentação da linha 2010 foram sete novos produtos – com uma agressiva política de preços. “Avaliamos o que é necessário no carro, o que traz valor. E selecionamos o que realmente deveria entrar no veículo”, disse Schmall sobre o feito para conseguir a redução de preços da linha 2010.

O executivo afirma também ter boa relação com os fornecedores e que não houve pressão para reduzi custos. Segundo Schmall, eles foram fundamentais para manter a produtividade com a retomada do mercado brasileiro no começo deste ano, estimulado pela redução do IPI.

Fusão

Sobre a fusão do grupo Volkswagen com a Porsche, Thomas Schmall não entra em detalhes, mas afirmou que não importa qual das duas irá comandar o novo grupo. "Tanto faz quem estará liderando, será um grupo só", observa. "Toda essa discussão será resolvida dentro de dois meses", acrescentou. Segundo ele, a fusão não afetará em nada o andamento das operações no Brasil.

Rali de carros com motor movido a célula de hidrogênio agita a Califórnia

Veículos vão passar por 28 cidades divulgando a tecnologia.
Governador Arnold Schwarzenegger quer ampliar a frota no estado.


Foto: Reed Saxon/AP
O governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, verifica o Hyundai Tucson com motor movido a célula de hidrogênio

Um rali envolvendo a mais moderna tecnologia automotiva contra emissões de poluentes na atmosfera vem agitando o estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Oito veículos com motor movido a célula de hidrogénio (ou célula a combustível, também chamada de fuel cell) produzidos por importantes montadoras do mundo - Daimler Classe A, Volkswagen Tiguan, Chevrolet/GM Equinox, Honda FCX Clarity, Nissan X-Trail, Kia Borrego, Hyundai Tucson e Toyota FCHV - largaram na última terça-feira (26) da cidade de Chula Vista, na Califórnia, com destino a Vancouver, no Canadá.

A viagem de 2.750 km tem previsão para terminar do próximo dia 3, com 28 paradas nas quais o público poderá conhecer de perto a tecnologia e até dar uma volta nos carros. Na abertura, o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, destacou a importância dos investimentos em tecnologias para redução de poluentes na atmosfera.

Os carros foram abastecidos nos postos especiais espalhados por algumas regiões da Califórnia, e vão contar ainda com um aparelho de reabastecimento portátil. Atrualmente, 300 carros movidos a célula de hidrogênio circulam no estado americano. O governo da Califórnia espera elevar este número para 4.300 unidades até 2014.

Foto: Reed Saxon/AP
Tela mostra o funcionamento do sistema de motor movido a célula de hidrogênio do Nissan X-Trail

Saiba como não cair em golpe na hora de vender ou comprar um carro

Jamais assine o documento antes da finalização da venda.
Atenção com a mecânica evita dor de cabeça na hora da compra.


O contrato é um instrumento jurídico que dá maior segurança na hora de fechar um negócio de compra e venda. No comércio de veículos usados, ele também é indispensável, segundo especialistas. Uma negociação sem garantias pode provocar dor de cabeça e prejuízo.


O engenheiro André Luis Alvarenga entregou o carro em uma revendedora com a promessa de receber o dinheiro em 30 dias. Foi em fevereiro. A empresa fechou as portas e até hoje ele não viu os R$ 40 mil. “A garantia que eu tinha era o meu documento, só que ele já tinha sido assinado e a pessoa ficou de pagar neste prazo”.

O recibo assinado é como se fosse um cheque em branco. Com ele nas mãos o revendedor pode negociar o carro livremente. Por isso desconfie das empresas que exigem a entrega antecipada deste documento. A autorização para a transferência de veículos só deve ser preenchida mediante pagamento.


“O proprietário só deve entregar o recibo do carro apenas quando tiver um documento que garanta o recebimento, e não no ato da contratação do serviço”, afirma Rui Pires, presidente da Associação dos Revendedores de Veículos Seminovos de Belo Horizonte. Ele diz que quem quer vender o carro jamais deve deixar o recibo assinado junto com a chave e os documentos para a revendedora comercializar o veículo.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também recomenda que seja feito um contrato de consignação. “Pode ser um simples recibo, mas neste recibo tem que estar qualificada a empresa que vai receber o bem com endereço, com o valor do carro, as características do veículo para possibilitar do proprietário vir a receber uma indenização, diz Geraldo Magela Freire, presidente da Comissão dos Direitos do Consumidor da OAB.

O supervisor de vendas Antonio Henrique Filho foi vítima de uma revendedora de carros. A empresa que vendeu o carro para ele não existe mais. Ele disse que pagou à vista pelo veículo que estava financiado pelo antigo proprietário. A revendedora teria se comprometido a quitar o saldo restante da dívida, o que não ocorreu. “Essas pessoas vão continuar muito bem de vida, com carro do ano, gastando dinheiro, enquanto gente como eu, que pagou uma coisa à vista, vai continuar perdendo.

Como avaliar o carro usado antes de comprar

Além dos problemas com a documentação, o consumidor deve ficar atento também a outros detalhes, como verificar as condições da lataria e a parte mecânica do veículo. Uma avaliação detalhada da lataria ajuda a identificar possíveis problemas que são, muitas vezes, omitidos pelos vendedores.

Giovani Heredia, instrutor de mecânica do Senai, dá algumas dicas para quem vai comprar um carro usado:

Pintura: “Na pintura do veículo pode aparecer indícios que o carro foi repintado. A pintura original é bem polida, sem riscos nem respingos. As quinas e os contornos são bem vivos e bem definidos pela pintura original do fabricante. Se houver riscos e respingos é um indício que o carro já recebeu nova pintura”.

Portas: “As frestas das portas devem ser comparadas. O interessado deve comparar a porta do lado direito com a do lado esquerdo do carro. As quinas das portas devem ser encontradas com a carroceria como indício de que está tudo certo com a lataria”.

Pneus: “Os pneus dão indícios se o carro está em estado perfeito ou não. É preciso verificar se na banda de rodagem existe um desgaste por igual. Se houver um desgaste irregular é sinal que o veículo tem algum problema” (veja mais dicas de cuidados com os pneus).

Lanternas e faróis. “Gotículas de água podem indicar que foi feita troca externa da lanterna ou do farol” (veja mais dicas de cuidados com os faróis).

Porta-malas: “Ao abrir o porta-malas o interessado deve levantar o carpete e verificar se as curvas da lataria estão bem definidas. Se as houver ondulações e a tinta estiver diferente é um sinal de que a peça foi reformada”.

Volante: “É preciso observar se não há um desgaste muito grande na parte principal da peça, e se o volante fica firme quando o carro está em linha reta”.

Cinto de segurança: “É importante verificar se não há desgaste excessivo na peça que encaixa o cinto”.

Pedais: “Desgaste nos pedais da embreagem e do freio podem mostrar se a quilometragem que aparece no hodômetro não foi alterada”.

Motor: “O interessado deve levantar o capô e ver se há indícios de vazamento no motor ou algum ruído anormal. Barulho diferente pode ser sinal de que carro teve adulteração no motor" (veja outras dicas de cuidados com o motor)

Test-drive: “Na hora de andar com o carro, fique em uma velocidade de 40 km/h e freie bruscamente o veículo. Nesse momento, é possível verificar qual é o comportamento do carro. Ele não pode puxar para a direita nem para a esquerda, o que indica sinal de problemas na suspensão, e os ruídos do veículo não podem ser alterados” (veja mais dicas de como fazer o test-drive).

Golpistas usam carros apreendidos pela PF para levantar financiamentos

Justiça abriu inquérito para apurar os golpes de estelionato.
Fraude envolve falsificação de documentos.


A Justiça mandou abrir inquérito para apurar golpes de estelionato praticados "nas barbas" da Polícia Federal em São Paulo. Os golpistas usaram carros apreendidos para levantar financiamento em bancos, e sumiram com o dinheiro. Quem conta os detalhes da fraude é o repórter César Tralli.


Quando a dona de um automóvel foi vender o carro teve uma surpresa. Disseram: “Como você está tentando vender um carro que já vendeu há um ano”. Ela respondeu, “mas eu nunca vendi o carro”.


Outro proprietário também tomou um susto. A informação veio do despachante. “Tem algum problema com seu carro, ele não é mais seu”, disse.


Os dois foram vítimas de estelionato. O que torna esse golpe diferente de outros é que os carros estavam apreendidos quando foram negociados. A apreensão foi feita pela Policia Federal, em uma operação contra doleiros, um ano e meio atrás.
Enquanto estavam guardados pela polícia, os carros foram dados como garantia de empréstimos bancários, que nunca foram pagos. A fraude envolveu falsificação de documentos e só foi possível porque os golpistas tiveram acesso a informações privilegiadas.


O golpe foi dado no intervalo entre a apreensão e a comunicação oficial ao Detran sobre o sequestro dos carros. "A pessoa que tem as informações sabe que ela tem esse espaço de tempo para cometer esse estelionato, porque no momento em que consta o sequestro nos arquivos do Detran, a pessoa não vai mais conseguir nenhum tipo de financiamento em cima desse veículo", explica a advogada Beatriz Catta Preta.


Um dos carros apreendidos foi a garantia de um empréstimo de R$ 46 mil. Negócio fechado em uma agência bancaria de Campinas. O homem que tomou o dinheiro emprestado apresentou documento falso do carro em nome dele.
Há dois meses, quando a Justiça devolveu o carro ao legítimo proprietário, ele soube que não era mais dono. O senhor não assinou o documento de transferência do carro? "Jamais, não tinha nem como assinar, porque o documento está exatamente ainda nos autos da Justiça Federal. O original", diz uma pessoa que foi lesada.


Procuramos o homem que recebeu o empréstimo e se disse dono do carro. "Ele não é daqui, não. Faz tempo que ele mudou".


No outro caso, o documento original está com a verdadeira dona. A parte da transferência continua em branco.Mas, para o banco, o carro já é de outra pessoa. É de Edson Souza da Silva, que fez a compra com financiamento de R$ 17 mil. Encontramos Edson no bairro onde ele mora, na Zona Sul de São Paulo. Ele conserta equipamentos de ginástica e estava voltando do trabalho. O senhor fez financiamento em um banco para levantar dinheiro para poder pagar esse carro? "Não, não, financiamento algum, não tenho ideia".


A dona não vendeu e Edson não comprou. Alguém usou o nome dele na negociação. O dinheiro do empréstimo foi depositado pelo banco na conta de uma loja de automóveis, em Campinas. Mas o dono da loja, Valter Fernandes Jr, demonstra que, no mesmo dia em que recebeu o dinheiro do banco, passou a quantia para um conhecido que começava um negócio e pediu ajuda. "Dá para você fazer o financiamento pela sua loja? Na época eu falei: ‘claro que dá’", disse.


Segundo o dono da loja, foi o conhecido dele quem tratou da documentação e ainda juntou o decalque do chassi do carro apreendido. "Existe um processo documental que deve ser todo verificado. Na época eu verifiquei, mas o carro eu não vi, eu confiei", explica Valter. O conhecido do dono da loja é Jonathan Lopes Cunha. Ele responde a inquérito por estelionato, e falsificação de documentos em outro caso que envolve venda de automóvel.


Estivemos na casa de Jonathan. Ele não quis aparecer. Falou apenas por telefone. O senhor não tinha conhecimento que esse carro havia sido apreendido pela Polícia Federal? "Não nenhum conhecimento". Você não tinha nenhum contato na Polícia Federal de São Paulo? "Não, não conheço ninguém".

Inquérito


Na Policia Federal, ninguém quis gravar entrevista. Segundo o superintendente, há dois meses foi aberto inquérito para apurar a alienação ilegal de carros apreendidos, mas a investigação não chegou aos golpistas.


O superintendente em São Paulo, Leandro Daelo, disse que a investigação da Polícia Federal identificou pelo menos cinco carros que mudaram de dono enquanto estavam apreendidos, além dos dois casos que mostramos na reportagem. Segundo o superintendente a situação é grave e ele não descarta a participação de policiais e de funcionários terceirizados na fraude.


No caso de uma das vítimas, sabe-se que alguém foi dar umas voltas com o carro apreendido. O sistema de pagamento eletrônico registrou a passagem do veículo por um shopping da Zona Sul. "Quer dizer, eles ainda usaram meu carro para passear".


Os bancos que fizeram os financiamentos com base em dados falsos afirmaram que os verdadeiros donos dos carros não serão prejudicados e disseram que estão dispostos a colaborar com a investigação.

Fiat Abarth vai homenagear pintor italiano

Carro esportivo terá reprodução de obra de Amedeo Modigliani.
Veículo pode correr até 270 km/h em circuito fechado.


Foto: Domenico Stinellis/AP
O Fiat Abarth com a pintura no teto

Um carro Fiat Abarth 500 vai levar no teto a reprodução do quadro "A mulher com olhos azuis", do pintor italiano Amedeo Modigliani (1884-1920) neste sábado (29) no Campeonato Italiano Turismo Endurance, no circuito de Vallelunga, ao norte de Roma.

O carro leva motor de 350 cv que acelera o Abarth a 270 km/h. O modelo foi apresentado nesta quinta-feira (28) na sede do Instituto Modigliani, em Roma.

Foto: Domenico Stinellis/AP
A piloto Michela Cerruti posa ao lado do Fiat 500 Abarth que leva uma reprodução de um quadro do pintor Amedeo Modigliani (1884-1920)

Obama deve fazer pronunciamento sobre a GM na segunda-feira

Credores tem até sábado para responder sobre nova proposta.
Montadora pode ainda recorrer à lei de proteção à falência dos EUA.


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, provavelmente fará um pronunciamento sobre a General Motors na próxima segunda-feira (1º), informou nesta quinta-feira (28) a Casa Branca. O porta-voz do governo, Robert Gibbs, disse que o presidente dos EUA vai discutir sobre a montadora presumivelmente na segunda, mas se recusou a dizer se Obama vai anunciar que a GM pedirá concordata.

A Casa Branca não vai tomar qualquer decisão final sobre se vai forçar a GM a fazer o pedido até as 18 horas de sábado (30), prazo final para que os detentores de bônus da companhia aceitem a nova oferta de troca de dívida. Uma série de oficiais do gabinete e do governo dos EUA vão viajar para o Meio Oeste do país nos dias seguintes ao pronunciamento de Obama para conversar sobre os esforços para recuperação do setor automotivo com comunidades e trabalhadores afetados.

De acordo com a Casa Branca, 12 oficiais, incluindo o secretário de Transportes, Ray LaHood, e o secretário de Energia, Steven Chu, farão apresentações nos Estados de Ohio, Michigan, Indiana e Wisconsin entre os dias 2 e 5 de junho. "A cada evento, eles vão discutir meios imediatos pelos quais o governo federal está reduzindo a burocracia para levar alívio para as comunidades ligadas ao setor automotivo e alcançar uma revitalização econômica de longo prazo para nossas comunidades que dependem da indústria automotiva e manufatureira", disse a Casa Branca em um comunicado.

Reestruturação

O vice-presidente da GM, Robert A. Lutz, disse que a companhia pretende manter o controle total de suas operações na América Latina e na região Ásia-Pacífico. Ele afirmou que apenas uma parte dos ativos europeus do grupo será vendida no processo de reestruturação. As marcas europeias Opel, Vauxhall e Saab estariam incluídas nessa lista de operações à venda. A Fiat havia mostrado interesse nas operações da GM na América Latina, bem como nos ativos do grupo no Oriente Médio e África. A italiana fez uma oferta à Opel e o governo alemão deve anunciar amanhã se irá apoiá-la.

Sem ações em bolsa

A GM deve deixar de existir como companhia aberta, ou seja, com ações negociadas em bolsa, por algum tempo após emergir de uma provável concordata, disse um membro da administração Barack Obama na condição de anonimato. A companhia deve passar entre seis e 18 meses com capital fechado, uma vez que os governos dos Estados Unidos e Canadá mais o sindicato United Auto Workers (UAW) serão donos da maior fatia da montadora.

De acordo com a fonte, o plano de reestruturação do Departamento do Tesouro para a empresa permite que a GM continue viável em um cenário de vendas deprimidas e se torne "altamente rentável" se as vendas aumentarem. "A GM deve ser muito, muito rentável dado o custo estrutural que está sendo proposto e a grande redução de dívida alcançada", afirmou.

Trânsito consome até três horas do dia nas capitais, diz pesquisa

Paulistanos enfrentam congestionamento três vezes por dia.
Metade dos entrevistados diz que não faz nada para melhorar a situação.


O dia parece ter duas horas a menos nas grandes cidades. É o que revela uma pesquisa sobre trânsito feita em quatro capitais. Em São Paulo, por exemplo, os motoristas e passageiros passam até três horas nos congestionamentos. Em Porto Alegre e em Belo Horizonte, a média é de uma hora. E no Rio de Janeiro, o trânsito encurta em duas horas o dia das pessoas que ficam ao volante.


“É como se o dia tivesse 22 horas”, indica pesquisador da Paulo Resende, da Fundação Dom Cabral, coordenadora da pesquisa. “Porque duas horas essa pessoas já entregaram para o congestionamento.”

Além disso, carros e ônibus viraram sala de estar e escritório. Motoristas e passageiros ouvem notícias, lêem jornais, estudam e até adiantam os negócios falando ao telefone celular, ignorando a proibição prevista pelo Código do Trânsito Brasileiro.

Em São Paulo, 53% dos entrevistados afirmaram que enfrentam o congestionamento três vezes por dia. No Rio (47%), Porto Alegre (53%) e Belo Horizonte (45%), as pessoas ficam presas no trânsito duas vezes por dia.

Atualmente, a frota de carros cresce mais rápido que o número de gente. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), mais de 500 carros novos vão para as ruas no Brasil por hora. Neste mesmo período, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira aumenta em 15 pessoas.

Para o coordenador da pesquisa, o investimento em obras públicas precisa acompanhar o crescimento do trânsito. E o que a maioria está fazendo para escapar do congestionamento? De acordo com o levantamento, os cariocas são os que mais procuram alternativas. Desviar a rota foi a segunda opção de quatro em cada dez entrevistados nos quatro estados. Mas andar de transporte coletivo ou de carona poucos querem. De acordo com a pesquisa, mais de 50% das pessoas assumiram que não estão fazendo nada para acabar com os congestionamentos.


“Quase 70% das pessoas andam sozinhas no veículo”, diz o pesquisador. “Quem fica sozinho no carro está provocando congestionamento, porque poderia ter um acompanhante. Mas as pessoas não se sentem responsáveis pelos congestionamentos.”

Credores aceitam nova proposta e EUA devem assumir 72,5% da GM

Novo acordo permitiria um ganho extra de capital dos credores.
Governo dos Estados Unidos pode ficar com maioria do controle da GM.

A General Motors informou nesta quinta-feira (28) à Securities and Exchange Commission (SEC, comissão reguladora da Bolsa de Valores dos EUA) que "um comitê extraoficial" de credores aceitou uma nova proposta para trocar dívida por ações.

A proposta anterior, que consistia na troca de US$ 27 bilhões de dívida por 10% das ações da nova companhia, foi rejeitada na quarta-feira (27), o que deixava a General Motors à beira da concordata.

Pela nova proposta, os credores receberiam garantias que lhe permitiriam comprar um adicional de 15% de capital. Além disso, o Tesouro dos Estados Unidos ficaram com 72,5% da nova empresa (e não mais 70%, como previsto anteriormente), 17,5% ao sindicato dos trabalhadores.

A proposta destaca que Tesouro informou à montadora que se a GM decidir buscar a proteção da lei de falências americana e receber a aprovação do tribunal de falências para a venda de praticamente todos seus ativos ao Tesouro americano, antecipa que a nova empresa apoiada pelo Tesouro americano (New GM) aceitaria adquirir tais ativos.

Os acionistas terão até este sábado (30) para dar uma resposta a esta nova proposta.

Número de carros quebrados nas ruas de SP bate recorde em abril

A cada hora, 25 carros quebram nas vias da capital paulista, diz CET.
Influência desses incidentes é direta nos congestionamentos na cidade.


Foto: Reprodução/TV Globo
Carros quebrados ajudam a complicar trânsito em SP

O número de carros quebrados nas ruas de São Paulo bateu recorde em abril, conforme os dados mais recentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). No mês passado, foram removidos das ruas 618 veículos por dia (72% de carros de passeio) de vias da capital paulista, para não atrapalhar o trânsito. Em média, precisam ser removidos por agentes de trânsito 25 veículos por hora - por apresentarem falhas técnicas.

Na média mensal, tiveram pane 12.295 automóveis. Para comparar, em 2008 a média por mês de resgates foi de 11.475 carros. Em 2007, 9.693. A influência desses incidentes é direta nos congestionamentos. “Não foi feita pesquisa para identificar o motivo do aumento (nas remoções), mas minha avaliação é de que (o crescimento) é resultante do aumento da frota”, diz Cassio Hervé, diretor da Central de Inteligência Automotiva (Cinau), ligada ao Grupo Germinal.

“A idade média dos carros da capital é de 8 anos. Mas muitos acreditam que, após a revisão de 1 ano, não é preciso mais fazer manutenção.” Mas, vale ressaltar que a maior parte do aumento de frota registra a entrada de carros zero-quilômetro.

De acordo com levantamento feito com 4 mil motoristas pelo Grupo de Manutenção Automotiva (GMA), conforme o carro fica mais velho, o índice de visitas à oficina para manutenção preventiva cai. Para Cláudio Marte, do Departamento de Transporte da Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), a frota comercial também sofre sem manutenção. “É preciso ainda que haja um remanejamento financeiro e uma maior parte da tarifa seja usada na manutenção de ônibus”, afirma Marte.

O cenário atual dos veículos paulistanos serve como base para a tentativa do Ministério das Cidades de adotar a inspeção mecânica obrigatória em todo o país. O projeto tramita na mesma resolução da obrigatoriedade da inspeção ambiental discutida pelo governo federal. Hoje, apenas o Rio tem programa parecido. Em São Paulo, a CET faz o serviço gratuitamente, uma semana por mês, mas a participação é voluntária e o número de vagas, restrito. Quatro em cada cinco veículos acabam reprovados.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Citroën lança modelos da linha C5 no Brasil

Sedã custa a partir de R$ 103,5 mil e perua tem preço fixo de R$ 112,5 mil.
Bancos têm regulagem do ângulo de inclinação do encosto de cabeça.


Foto: Divulgação
Sedã grande custa a partir de R$ 103,5 mil

A Citroën lançou oficialmente nesta terça-feira (26) os novos modelos da família C5, tanto o sedã (a partir de R$ 103,5 mil) quanto a perua (R$ 112,5 mil), no mercado brasileiro. O lançamento ocorre durante a exposição “Yves Saint Laurent – Viagens Extraordinárias”, no Centro Cultural Banco do Brasil, que vai até o dia 19 de julho, no Rio de Janeiro.

Os modelos trazem de série equipamentos como a suspensão Hydractive III+, volante com comandos centrais fixos de segunda geração, freio de mão elétrico automático, sistema de ajuda à baliza, faróis de xenônio auto-direcionais, auxílio de rampa, bancos com regulagem do ângulo de inclinação do encosto de cabeça, nove airbags, entre outros. O C5 tem motor 2.0 16V a gasolina, 143 cv e câmbio automático.

O carro é produzido em Rennes, na França. A Citroën do Brasil importou 50 unidades do veículo para completar a gama de produtos da montadora e avaliar a receptividade do mercado nacional ao C5.

Foto: Divulgação
Painel futurista é uma característica marcante da Citroën


Foto: Divulgação
Modelo foi lançado durante a exposição no Rio de Janeiro

Jaguar oferece viatura policial para Inglaterra

Fabricante desenvolveu modelo XF com especificações para polícia.
Carro tem motor 3.0 a diesel e faz de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos.


Foto: Jaguar/Divulgação

A polícia da Inglaterra está avaliando um modelo Jaguar XF desenvolvido com especificações para ser uma viatura policia. O carro esportivo tem motor 3.0 a diesel com 275 cv de potência, capaz de ir de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos. O modelo tem luzes de polícia sobre o teto e equipamentos eletrônicos de comunicação. A empresa espera fechar acordo para equipar a polícia britânica.

Bombeiros fazem leilão de 26 carros da corporação no ES

Objetivo é renovar parte da frota da corporação ainda em 2009.
Verba de R$ 3,5 milhões será usada para comprar veículos novos.


Foto: Divulgação/Leilofacil/Corpo de Bombeiros
Carro não terá equipamentos usados no combate a incêndio

O Corpo de Bombeiros do Espírito Santo vai realizar um leilão de 26 carros usados, nesta sexta-feira (29), em Vitória. Os veículos começaram a ser expostos nesta quarta-feira (27) no pátio da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), em Vila Velha (ES). Os interessados poderão olhar os carros até as 18h desta quinta-feira (28).


O leilão será feito no auditório da Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp), localizada no bairro República, em Vitória. O recurso arrecadado com a venda dos carros será usado como complemento para a aquisição de nova frota da corporação. Segundo os bombeiros e o leiloeiro responsável, Mauro Cesar, não há estimativa de quanto poderá ser arrecadado.

Foto: Divulgação/Leilofacil/Corpo de Bombeiros

Logus é o único veículo que não está funcionando

A corporação recebeu verba de R$ 3,5 milhões para comprar novos carros. Do montante, R$ 410 mil já foram usados em reformas da frota ainda em funcionamento e que ainda tem vida útil mais extensa.

Cinco carros destinados ao atendimento pré-hospitalar, mais conhecidas como Unidades de Resgate, e cinco carros de combate a incêndio e salvamento serão comprados. As cidade de Aracruz (ES), Nova Venécia (ES), Anchieta (ES) e Cariacica (ES) serão contempladas.

Foto: Divulgação/Leilofacil/Corpo de Bombeiros
Motocicleta Honda está entre os veículos a serem leiloados

Outras informações sobre os veículos que serão leiloados estão disponíveis no site www.leilofacil.lel.br.

O tenente-coronel Samuel Rodrigues, responsável pela comunicação do Corpo de Bombeiros do estado, disse que todos os carros leiloados serão descaraterizados. Os equipamentos usados no combate a incêndio, como maletas de ferramentas, mangueiras, registros, medidores, giroflex e o brasão dos batalhões serão retirados.

"É uma medida de segurança para assegurar que os veículos, depois de arrematados, não sejam confundidos com os carros da corporação. Nenhum carro terá qualquer identificação do Corpo de Bombeiros, apenas a cor da lataria."

Rodrigues informou que apenas um dos veículos a serem leiloados não estão funcionando. "O único que não está com o motor funcionando é o Logus [vide foto]. Todos os outros estão com a mecânica em dia. Claro, precisam de um ou outro ajuste, principalmente na lataria, mas todos estavam em uso até pouco tempo atrás."

O leiloeiro Mauro Cesar disse que toda a documentação está em dia. "Estive reunido com o comando do Corpo de Bombeiros nesta terça-feira (26) para ajustar os últimos detalhes do leilão. Está tudo pronto."

GM se separa da Opel e cede fábricas e patentes

Quatro empresas disputam o controle da filial europeia da GM.
Montadora americana pode declarar concordata.


Foto: Martin Meissner/AP
Fábrica da Opel em Bochum, na Alemanha

A montadora americana General Motors vai se separar totalmente de sua filial alemã Opel com o objetivo de deixar o caminho livre para um possível comprador. "As fábricas europeias, concessionárias e valores da General Motors serão transferidas a Adam Opel", informou a marca alemã em uma declaração divulgada em sua fábrica em Rüsselsheim nesta quarta-feira (27).

O comunicado, divulgado após uma reunião extraordinária do conselho de vigilância de Opel, acrescenta que, por meio "da transmissão de fábricas, patentes, direitos e tecnologia, a Opel estará preparada para uma solução fiduciária", que não afetará as marcas Vauxhall e Saab.

Em uma primeira reação, o presidente do comitê empresarial da marca alemã, Klaus Franz, destacou que "o investidor que entrar na Opel encontrará uma empresa livre de dívidas".

A transmissão à Opel dos direitos de patente, fábricas e tecnologia reforça a tese de que GM apresentará nas próximas horas uma declaração de insolvência.

Este passo ocorre horas antes de o Governo alemão se reunir em Berlim com representantes das empresas interessadas na compra da Opel: a italiana Fiat, o consórcio austríaco-canadense Magna e o belga RHJ, propriedade da americana Ripplewood. A essas empresas se uniu a chinesa Beijing Automotive Industry Corp (BAIC), sócia da Daimler.

A fórmula de uma sociedade fiduciária como solução transitória para os ativos europeus da GM tem como objetivo preservá-los de uma eventual moratória da matriz, o que parece iminente.

O governo americano estabeleceu o próximo dia 1º como prazo para a GM apresentar um plano de saneamento passível de receber ajudas públicas ou declarar insolvência.

Governo americano deve ficar com 70% da GM, dizem jornais

Casa Branca deve dar financiamento de ao menos US$ 50 bi à montadora.
Sindicato deve deter 20% por meio do fundo de saúde dos aposentados.


Foto: Reuters
Logotipo da GM aparece no retrovisor de um carro

A General Motors (GM) e o sindicato United Auto Workers (UAW) fecharam um acordo sobre o novo plano de reestruturação da empresa. O sindicato deve ter uma participação significativamente menor na montadora do que aquela contemplada inicialmente e o governo dos Estados Unidos deve ficar com até 70% da companhia. A notícia consta da edição desta quarta-feira (27) do Wall Street Journal (WSJ).

Pelo último plano para a GM, segundo o New York Times (NYT), o Departamento do Tesouro americano deve receber cerca de 70% da montadora reestruturada. A expectativa é de que a GM entre com pedido de proteção contra credores na segunda-feira (1º) da próxima semana.

Citando pessoas a par da situação da montadora, a publicação reportou que o governo americano deve dar financiamento de ao menos US$ 50 bilhões à GM para a recuperação judicial. Existem estimativas, contudo, de que a companhia precisará de muitos bilhões de dólares.

Ainda de acordo com o NYT, a UAW deve deter 20% da GM por meio do fundo de cuidados de saúde dos aposentados. Em entrevista à rede da CNBC, a conselheira econômica da Casa Branca, Christina Romer, considerou que a proteção sob a Lei de Falências seria um passo para uma "GM revitalizada", caso isso ocorra.

GM fracassa ao trocar dívida por ações

Quantidade principal de títulos oferecidos foi inferior à necessária.
Montadora está muito próxima do pedido de concordata.


A General Motors (GM) informou nesta quarta-feira (27) que não seguirá adiante com a troca de dívida de US$ 27,2 bilhões, pois o interesse dos detentores de bônus ficou bem abaixo dos 90% desejados pela montadora norte-americana. A empresa disse que seu conselho se reunirá para discutir o próximo passo, uma vez que a decisão aumenta as chances de um pedido de concordata da montadora.

A GM vinha buscando trocar a dívida por uma participação de 10% em uma empresa reestruturada. A GM disse anteriormente que enfrentaria uma concordata se menos de 90% dos detentores de bônus aceitassem o acordo, um porcentual que já era considerado quase impossível de se atender.

A montadora tem buscado se concentrar nas quatro marcas principais, enquanto fecha e venda linhas que estão abaixo da performance, na tentativa de se reerguer em meio ao forte declínio das vendas de automóveis.

A empresa pode pedir concordata antes do prazo estipulado pelo governo dos Estados Unidos, de 1º de junho, para se reorganizar em uma empresa viável. A GM espera passar pela recuperação judicial em apenas 30 dias, mas a corrida por uma concordata acelerada pode ter como obstáculo os investidores e revendedores da montadora.

A GM e o sindicato dos trabalhadores do setor automotivo dos EUA (UAW, na sigla em inglês) concordaram com um novo plano de reestruturação que daria ao sindicato uma participação significativamente menor na empresa do que o previsto anteriormente, e deixaria o governo norte-americano com ao menos 70% da montadora.

O plano do governo dos EUA também pede o pagamento integral aos credores assegurados da GM, incluindo os bancos Citigroup e JPMorgan, para quem a montadora deve cerca de US$ 6 bilhões. Isso removeria um potencial obstáculo a uma recuperação judicial acelerada. As informações são da Dow Jones.

‘Guerra’ no trânsito é caso de saúde pública, diz especialista

Acidentes matam 35 mil por ano e custam R$ 30 bilhões ao país.
Modelo francês de prevenção de acidentes teve apoio contínuo do governo.

Foto: Reprodução/TV Globo
Brasil gasta R$ 30 bilhões no atendimento das vítimas

Em proporções bélicas, os acidentes de trânsito no Brasil matam quase 35 mil pessoas por ano, ou seja, 95 pessoas por dia. Motoristas embriagados, velocidade acima do limite, falta de fiscalização e de respeito entre as pessoas são diariamente listados por entidades e autoridades envolvidas na luta contra os acidentes como as causas do problema que, até agora, não teve solução. De acordo com o secretário executivo do Conselho Estadual para a Diminuição de Acidentes de Trânsito e Transporte (Cedatt), Fábio Racy, a resposta para a diminuição dos acidentes será encarar a questão como caso de saúde pública. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil gasta R$ 30 bilhões por ano no atendimento das vítimas.

E o exemplo vem da França. As entidades francesas Securité Routière – órgão normativo que elaboras as leis de trânsito no país - e Prévention Routière – grupo não-governamental e científico que fiscaliza o cumprimento das leis de trânsito – apresentaram nesta terça-feira (26), durante o Seminário Internacional de Segurança e Proteção no Trânsito e nos Transportes em São Paulo, os caminhos traçados pelo país para reduzir drasticamente o número de acidentes no trânsito.

De acordo com o presidente da Prévention Routière, Pièrre Gustin, 12 pessoas morrem por dia em acidentes de trânsito na França. Entretanto, a realidade no país não foi sempre essa: em 1972 eram 17,5 mil mortes a cada 30 dias, ou seja, mais de 500 diariamente. Os principais inimigos do trânsito eram a falta do uso de cinto de segurança, altas velocidades e o consumo de bebidas alcoólicas por motoristas.

“O pico de catástrofe foi o ano de 1972, com o aumento da frota circulante. A partir daí começamos a fazer uma forte campanha com a sociedade. Em 1973, chegamos a organizar uma manifestação com 17 mil pessoas, que deitaram nas ruas para simbolizar as mortes”, observa Gustin.

A associação Prévention Routière foi criada em 1949, mas precisou muito mais do que a adesão dos franceses e a forte campanha publicitária, necessitou também do forte apoio do governo federal, consolidado a partir de 2003. “A França estabeleceu metas, o que é muito importante”, observa Racy. E metas ambiciosas. O objetivo fixado para 2012 é a redução das mortes em acidentes para menos de 3 mil.

“Em 2003, o governo francês instalou mais de 2 mil radares móveis e fixos nas rodovias do país, reforçou drasticamente a polícia para fiscalização e aperfeiçoou o sistema de multas, que chegam à casa do infrator em, no máximo, dez dias”, explica Gustin. Outra mudança importante estabelecida desde 2008 foi a inclusão de mais 500 radares em cinco anos, a confiscação do veículo em caso de condução sem habilitação e reincidência de infração de velocidade acima do limite ou uso de álcool.

Pièrre Gustin conta que entre os principais desafios das entidades envolvidas na causa foi a mudança de cultura para a condução menos agressiva. Segundo o especialista, as campanhas precisam ser firmes e contínuas para funcionar, por isso, o envolvimento do governo é fundamental.



Foto: Reprodução/Globo Nordeste
Fiscalização rígida reduz acidentes

Atraso brasileiro

Enquanto a França evoluía, o Brasil apenas engatinhava. O Código Brasileiro de Trânsito é completo e atualizado, entretanto, questões políticas, jurídicas, educacionais e de fiscalização continuam precárias. “Metade dos brasileiros não usa cinto de segurança e nem capacete. Quando pensamos nessas questões lembramos apenas dos grandes centros”, alerta o presidente da Frente Parlamentar para um Trânsito Seguro, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS).

Albuquerque defende que a Justiça encare os acidentes com vítimas como um ato homicida. “Para ter ideia da cultura, os brasileiros sentem-se vítimas ao receber uma multa, ao ser autuados por alcoolismo. A afirmação é sempre a mesma de que é a ‘indústria da multa' a responsável”, diz o deputado. Segundo ele, parte do dinheiro arrecadado com as multas deveria ser usado nas campanhas de prevenção de acidentes.

Além disso, Albuquerque defende a autonomia do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). “O Denatran deveria ser uma autarquia ou agência para ter mobilidade, verba própria e autonomia para fiscalizar a aplicação do Código de Trânsito”, ressalta o parlamentar.

Foto: Divulgação
Um dos pontos de fiscalização no Rio é na Linha Vermelha

Rio de Janeiro investe na Lei Seca

O Brasil, assim como a França e qualquer outro país, tem como o principal inimigo no trânsito o uso de bebidas alcoólicas. Apesar da oposição dos brasileiros, o país adotou a Lei Seca, mas ainda sem muito sucesso devido à falta de fiscalização. Por esse motivo, há dois meses o governo do estado do Rio de Janeiro iniciou a chamada Operação Lei Seca, que conta com seis equipes formadas por policiais militares e civis, estudantes de medicina, representantes do Detran, integrantes de ONGs e cadeirantes que tiveram como sequela de acidentes a deficiência física.

“É uma política de caráter preventivo feita por seis equipes de segunda-feira a segunda-feira, com dois focos: a fiscalização com blitz e a ação educacional”, explica o subsecretário para Trânsito do governo do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Lopes. Em 60 dias de operação, os acidentes de trânsito caíram 23,6%. O projeto custa, por mês, R$ 200 mil.

Além de aprovar a ação, Fábio Racy, do Cedatt, defende a extensão da operação para todo o país. “A polícia não estava preparada quando a Lei Seca entrou em vigor. Agora a polícia se adapta , o que possibilitará a fiscalização a qualquer hora do dia e com qualquer pessoa”, ressalta.

Segundo Racy, o uso de bafômetros descartáveis para ajudar as operações, a exemplo do que acontece hoje na França, é uma proposta importante a ser avaliada. “Mais baratos, eles ajudariam muito a aumentar a fiscalização. Se fosse identificado o uso de álcool antes, o bafômetro eletrônico só seria usado para especificar a quantidade de álcool no sangue da pessoa”, explica.

Para Carlos Alberto Lopes, Brasília e São Paulo já estão interessados em estudar a Operação Lei Seca para desenvolver trabalho contínuo semelhante. “No Rio, enxergamos o problema como um caso de saúde pública, que deve ser resolvido com ações políticas permanentes.”

Credores da GM rejeitam oferta de troca de dívida

Decisão pode levar ao pedido de concordata da montadora.
Empresa conseguiu chegar a acordo com sindicato de trabalhadores.


Foto: Paul Sancya/AP
O presidente da GM, Fritz Henderson, durante anúncio do plano

A General Motors não conseguiu convencer detentores de bônus em número suficiente para trocarem dívidas da empresa por participação acionária, preparando o palco para a maior concordata da história da indústria norte-americana. A proposta era reverter dívida de US$ 27 bilhões por 10% das ações da nova GM.

A maior montadora dos EUA tem até agora fracassado em conquistar o apoio que gostaria, de perto de 90% dos detentores de bônus, para evitar a concordata, disseram duas fontes com conhecimento das discussões à Reuters nesta terça-feira (26). Os credores da GM têm até o final desta terça para tomar uma decisão final em relação à oferta de troca de dívida.

Até por volta de meio-dia, a empresa tinha um percentual de adesão à proposta de troca de dívida "baixa, de um dígito" apenas, por parte de seus credores, segundo uma das fontes.

A GM não quis comentar como estava a adesão à sua oferta de troca de títulos. A montadora disse que irá detalhar os resultados da proposta aos detentores de bônus apenas na quarta-feira (27) pela manhã.

Segundo fontes ouvidas, a GM provavelmente irá entrar com pedido de concordata antes do dia 1º de junho.

Apesar do fracasso em conseguir um acordo com seus credores, a GM conseguiu chegar a um acerto nesta terça-feira (26) com os líderes do sindicato United Auto Workers (UAW).

A chave para as negociações da GM com o UAW tem sido na forma que os dois lados reestruturaram os termos de pagamentos dos US$ 20 bilhões que a montadora ainda deve ao fundo de garantia de saúde para aposentados do UAW.

O UAW concordou em ficar com 17,5% das ações ordinárias da GM reestruturada, disse uma fonte com conhecimento dos termos do acordo.

O sindicato também deve receber US$ 6,5 bilhões em ações preferenciais, além de títulos de US$ 2,5 bilhões.

Um acordo sob esses termos significaria que o sindicato obteve sucesso ao assumir menos risco do que teria sob uma proposta anterior da GM, que daria ao sindicato 39% das ações ordinárias da montadora.

Já os atuais acionistas da montadora ficariam com apenas 1% da empresa reestruturada.

Uma fonte com conhecimento da visão do governo do presidente Barack Obama sobre o caso disse que a Casa Branca continua conversando com os detentores de bônus da GM para buscar um acordo.

As ações da GM, que podem perder todo seu valor com a concordata, fecharam nesta terça-feira com alta de 0,7%, a US$ 1,44, na Bolsa de Valores de Nova York.

O governo norte-americano forneceu um total de US$ 36,6 bilhões para GM, Chrysler e suas unidades financeiras desde dezembro.

Em uma entrevista transmitida no último fim de semana, Obama afirmou que espera que GM e Chrysler surjam da reestruturação "menores, mais fortes, e mais competitivas".

A Chrysler busca nesta semana a aprovação para sua venda à "Nova Chrysler", sob controle dos governos norte-americano e canadense, do sindicatos dos trabalhadores e da montadora italiana Fiat. Uma audiência sobre a operação está prevista para quarta-feira.

Ainda nesta terça-feira, um juiz federal dos EUA negou o pedido de um grupo de pensionistas do Estado norte-americano de Indiana para adiar a audiência de venda da Chrysler e mover o processo de concordata da companhia para um tribunal distrital.

Hotéis do Havaí oferecem carros de luxo para turistas

Dar uma volta de Lotus ou Bentley é promoção em Honolulu.
Rede hoteleira tenta atrair clientes diante da queda na frequência.


Foto: Marco Garcia/AP
Este superesportivo Lotus Exige é um dos carros exóticos que hotéis de Honolulu, no Havaí, estão oferecendo para seus clientes darem uma volta e conhecerem a ilha como forma de atrair turistas diante da queda na frequência.


Foto: Marco Garcia/AP
Este conversível da Bentley também faz parte as ofertas de hotéis havaianos para turistas. Entre outras regalias, os hotéis oferecem o videogame Nintendo Wii, diárias gratuitas e descontos em luaus.

domingo, 24 de maio de 2009

Honda anuncia recall da moto Biz 125 modelo 2009

Cabo do acelerador pode oxidar, dificultando a desaceleração.
Proprietários devem agendar atendimento nas concessionárias.


Foto: Divulgação
Honda Biz 125

A Honda anunciou nesta sexta-feira (22) o recall da moto Biz 125 modelo 2009. Os proprietários devem comparecer a uma concessionária Honda a partir de segunda-feira (25) para a substituição do cabo do acelerador de sua motocicleta.

Chassis convocados para o recall:

Versão KS: de 9C2JC42109R000006 a 9C2JC42109R101500

Versão ES: de 9C2JC42209R000016 a 9C2JC42209R105000

Versão Mais: de 9C2JC42309R000012 a 9C2JC42309R101250

De acordo como fabricante, algumas unidades, sob condições específicas de uso, podem apresentar oxidação acentuada neste componente, dificultando a desaceleração do motor, podendo levar à perda do controle da motocicleta e consequente queda.

A empresa solicita que o dono das motos façam um agendamento prévio para um atendimento mais rápido. agendamento com a concessionária de preferência do proprietário. Os endereços e telefones podem ser obtidos pelo telefone 0800 77 05 125 ou no site www.honda.com.br.

Tire dúvidas sobre os carros híbridos

Tecnologia combina motores a combustão e elétrico.
Montadores desenvolvem modelos para reduzir poluição.


Foto: Koji Sasahara/AP
Modelos do carro híbrido Honda Insight em uma concessionária da marca em Tóquio

A emissão de poluentes é um dos assuntos mais debatidos em todo o mundo e quando esse tema é tratado, a poluição gerada por automóveis é sempre questionada. A preocupação tem tomado corpo e ganha maiores proporções a cada dia. Nessa onda verde sempre se ouve falar dos carros híbridos, uma alternativa para amenizar a poluição mundial. Mas, afinal, o que é o veículo híbrido?

Considerado uma importante alternativa para diminuir a emissão de gases, o híbrido é um automóvel equipado com motor que pode rodar tanto por combustão - gasolina, álcool ou diesel -, como por energia elétrica alimentada por baterias adicionais. Na verdade trata-se de um carro equipado com dois motores, sendo um ligado ao outro. A maior parte dos carros híbridos utiliza gasolina no motor a combustão.

Foto: Reprodução

Esquema mostra o interior de um veículo com motor híbrido (Foto: Reprodução)

O funcionamento desse carro se dá com um motor elétrico acoplado a um propulsor movido a gasolina. Em um veículo desses a aceleração é interpretada por um computador. Ao receber essa informação ele define se vai ser necessária mais força, que será solicitada ao motor a gasolina ou então menos força, que será solicitada ao elétrico. A grande sacada do carro híbrido, na verdade, é fazer uma combinação entre os dois motores e obter uma grande economia de combustível ao mesmo tempo em que reduz de forma significativa a emissão de poluentes.

Foto: Divulgação
Novo Toyota Prius quer recuperar a liderança entre os híbridos

A corrida para soluções, principalmente ambientais, já é pauta dos fabricantes de automóveis a mais de uma década. Desse modo, essa tecnologia já ganhou aprimoramentos e os novos modelos conseguem aproveitar o próprio movimento para gerar energia e carregar a bateria. Um exemplo de aproveitamento de energia ocorre em certas situações no trânsito, como por exemplo, ao frear.

Outra combinação de híbridos utiliza o motor a gasolina para colocar o veículo em movimento, depois, a certa velocidade o elétrico assume a mantém a velocidade.


Praticamente todas as marcas mundiais têm seus modelos híbridos que são comercializados nos Estados Unidos, no Japão e em alguns países da Europa. O Prius, da japonesa Toyota, foi o primeiro automóvel híbrido a ser comercializado no mundo.

Os componentes de um carro híbrido

Automóveis híbridos tracionados por motor a gasolina e também a eletricidade, são equipados com os seguintes componentes:

Motor a gasolina - o carro híbrido tem um motor a combustão muito parecido com aqueles que equipam os automóveis tradicionais. Porém, o motor de um híbrido é menor e utiliza novas tecnologias para aumentar sua eficiência, principalmente em relação a autonomia. Em conseqüência, esses veículos também reduzem a emissão de poluentes na atmosfera.

Motor elétrico – Esse dispositivo em um carro híbrido é extremamente sofisticado. A tecnologia eletrônica é avançada e permite inúmeras funções para aproveitar o movimento do carro, seja nas arrancadas, como nas freadas. Além disso a atuação do motor elétrico pode ser como o propulsor principal, ou então como um carregador das baterias.

Transmissão - A função da transmissão é a mesma de um carro normal, ou seja, serve para transmitir o movimento gerado pelo motor as rodas e assim colocar o automóvel em movimento.

Gerador – Usado principalmente em híbridos em série, seu funcionamento é similar a um motor elétrico, mas sua finalidade é exclusiva para a produção de energia elétrica.

Baterias - são os dispositivos de armazenamento de energia para movimentar o motor elétrico. Conforme a composição, a bateria pode reservar energia gerada pelo próprio propulsor elétrico em um momento e em outro alimentá-lo.

Tanque de combustível – é o reservatório do combustível normal, na maioria dos carros, gasolina.

Foto: Denis Freire de Almeida/G1
O utilitário esportivo híbrido Chevrolet Tahoe

Os tipos de motores híbridos

De acordo com o princípio de funcionamento, os carros híbridos podem ser classificados em três tipos:


Híbrido de série: o motor a combustão interna não tem nenhuma conexão mecânica com as rodas, sua finalidade é apenas para gerar eletricidade. Seu funcionamento é otimizado e só é acionado para recarregar a bateria. Toda a tração do automóvel é sempre originada pelo motor elétrico. Alguns exemplos de carro híbrido de série são o Chevrolet Volt e o Opel Ampera.


Híbrido em paralelo: os dois motores, tanto o elétrico quanto a combustão são utilizados para gerar força. Nessa categoria estão os carros Honda Civic Hybrid e Insight.


Híbrido combinado: os dois motores podem tracionar o veículo, seja a combinação que for. Sua composição é semelhante a um híbrido de série, porém a conexão mecânica das rodas está ligada aos dois propulsores. Os carros híbridos produzidos pela Toyota e pela Lexus são da configuração combinada.

Foto: Rebeca Cook/Reuters
Chevrolet Volt será comercializado a partir de 2012

Outros tipos de motores

Também existe outra forma de classificar os híbridos que varia de acordo com as funcionalidades de cada propulsor na otimização de funcionamento:


Micro-híbrido: ao parar no trânsito, como por exemplo em um farol, o motor a combustão se desliga. Quando o motorista acelera para retomar velocidade, um alternador reversível, que utiliza energia armazenada, aciona novamente o motor a gasolina que vai tracionar o veículo o tempo todo. Um exemplo desse carro são os modelos BMW.

Semi-híbrido: o motor elétrico é utilizado como um assistente para o motor principal, a combustão. Ele gera energia nas freadas, mas não funciona sozinho, ou seja, toda a tração é feita pelo propulsor a combustão, o elétrico apenas complementa. Os carros Honda se enquadram nessa categoria.

Híbrido puro: este carro pode trafegar movido apenas pelo motor elétrico e manter o motor a combustão totalmente desligado. A mudança para o motor a combustão pode ocorrer de forma automática ou mesmo voluntária. As marcas Toyota e Lexus enquadram seus automóveis híbridos nessa categoria.

Híbrido recarregável: nesse segmento estão os veículos equipados com baterias que podem ser carregadas na tomada de energia elétrica comum. A autonomia é pequena, algo em torno de 32 quilômetros, mas nesse percurso o sistema elétrico opera sozinho, sem necessidade de acionar o propulsor a combustão. O carro Toyota Prius é um exemplo.

Híbrido estendido: seu funcionamento é similar ao recarregável, porém é um hibrido de série, que ativa o motor a combustão para carregar a bateria adicional. O funcionamento do motor a combustão ocorre em regime constante para aumentar a autonomia. O Chevrolet Volt, Opel Ampera e o Volvo ReCharge Concept são modelos assim.

Vantagens e desvantagens

Como toda nova tecnologia, o veículo híbrido tem seus pontos altos, que são o objetivo de todos os projetos das fábricas. O principal deles é a economia de combustível aliada e redução da emissão de poluentes. A vantagem também se dá pelo fato de poder ser abastecido com qualquer tipo de combustível encontrado nos postos de abastecimento. A evolução dos híbridos também já aproveita até mesmo os movimentos, como a recuperação da energia empregada em uma frenagem para carregar a bateria. Os motores a combustão e os elétricos são pequenos, mais leves e muito eficientes.

A desvantagem, no entanto, está nos altos valores cobrados por esses modelos que ainda não entraram no mercado em larga escala. Depois, a pouca autonomia, principalmente das baterias carregadas na rede de energia elétrica. Essas baterias também não oferecem boa durabilidade e têm um alto impacto ambiental, já que não se reciclam.