terça-feira, 11 de agosto de 2009

Carro que dispensa motorista será usado em aeroporto de Londres

Veículo foi apresentado nesta terça-feira (11) na capital da Inglaterra.
Sistema será implementado em Heathrow em 2010.


Foto: Carl de Souza/AFP
Homem observa um dos veículos no Museu de Ciências de Londres

Algumas unidades do carro elétrico que dispensa motorista e será usado para transportar passageiros dos terminais do aeroporto de Heathrow, em Londres, aos bolsões de estacionamento foi apresentado nesta terça-feira no Museu de Ciências da capital da Inglaterra. Cada veículo tem capacidade para quatro passageiros e vai trafegar sobre uma pista especialmente preparada para ele.

A viagem do último ponto do estacionamento até o terminal dura quatro minutos. Os passageiros podem escolher onde vão desembarcar apertando um botão no monitor que fica junto à cabine. O veículo emite 70% menos poluentes que um carro com motor a combustão. A primeira fase do projeto começará a funcionar em 2010 ligando o estacionamento executivo até o Terminal 5 de Heathrow. Em seguida, o sistema será expandido para outros terminais do aeroporto.

Foto: Carl de Souza/AFP
Veículo tem capacidade para quatro passageiros


Foto: Carl de Souza/AFP
Crianças pulam do carro que será usado no transporte de passageiros do Aeroporto de Heathrow, em Londres

Venda de automóveis na Índia cresce 31%

País se apresenta como mercado emergente da indústria mundial.
Em julho foram comercializadas 115 mil unidades.


Foto: Fayaz Kabli/Reuters
O mercado de automóveis da Índia vive um momento de grande expansão. De acordo com a associação dos fabricantes de veículos do país, as vendas em julho cresceram 31% em relação ao desempenho obtido a julho de 2008. Foram comercializados 115.067 carros novos no mês, contra 87.901 no mesmo mês do ano passado.

BMW lança carro blindado antiterrorismo

Edição especial do Série 7 suporta até ataque de gás.
Autoridades podem solicitar compartimento para metralhadoras.


Foto: Divulgação
BMW Série 7 blindada resiste a ataques terroristas, segundo o fabricante


Foto: Divulgação
Carro vem com vidros à prova de balas

A BMW apresentou nesta terça-feira (11) as primeiras fotos do carro blindado Série 7. De acordo com a montadora alemã, o veículo desenvolvido com tecnologia para suportar ataques contra autoridades tem carroceria e vidros de seis centímetros de grossura à prova de balas, sistema de alarme contra bombas de gás, que fecha todas as entradas de ar do veículo e ainda oferece oxigênio extra aos ocupantes.


Os carros BMW 750Li High Security e BMW 760Li High Security

Foto: Divulgação
Botões no painel podem acionar alarme e outros instrumentos de defesa

saem de fábrica equipados, respectivamente, com motores 4.4 V8 bi turbo de 410 cv e 6.0 V12 bi turbo de 550 cv. Ambos têm a velocidade máxima limitada eletronicamente em 210 km/h.

Os modelos têm o compartimento de passageiros separado e blindado em relação ao setor de bagagens. O assoalho tem proteção extra contra explosões. Um sistema de comunicação permite a quem está dentro do veículo falar com quem está do lado de fora sem precisar abrir as portas ou janelas.

BMW também oferece opções especiais para as autoridades, governos e embaixadas. O pacote prevê uma série de características especiais, como porta-bandeira titulares e compartimento para duas metralhadoras no centro do console. O preço do carro blindado não foi divulgado.

Estradas de SP terão radar que aponta veículo roubado ou em débito

Câmeras rastreiam placas e consultam banco de dados do governo.
Veículo em situação irregular será parado em blitz policial.



Foto: Reprodução/ TV Globo
Blitze da Polícia Rodoviária passarão a ter apoio de radares capazes de ler placas de veículos

Estradas estaduais paulistas vão receber radares capazes de identificar veículos roubados ou em situação irregular por meio da leitura eletrônica de placas. Os equipamentos são capazes de ler todas as placas e imediatamente consultar bancos de dados da Secretaria da Segurança Pública e da Secretaria da Fazenda. Se houver qualquer irregularidade, inclusive atraso no pagamento do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), a polícia pode ser acionada e parar o motorista em um bloqueio metros adiante.

O secretário estadual dos Transportes, Mauro Arce, disse nesta terça-feira (11) que 41 radares devem entrar em operação até final do ano, mas a intenção é utilizar 110 equipamentos deste tipo nas rodovias estaduais. "Estamos prontos para assinar o contrato e a instalação é rápida", disse Arce.

Os equipamentos serão operados por uma empresa especializada na prestação deste tipo de serviço. Arce afirmou que a operação será possível graças a um convênio entre as secretarias estaduais da Segurança Pública e da Fazenda. Técnicos do governo chegaram a cogitar a criação de um mini-poupatempo para acompanhar as blitze e facilitar a regularização dos veículos em débito, mas a proposta ainda não foi confirmada.

Arce afirma que, em média 30%, dos veículos parados por policiais rodoviários nas estradas estaduais paulistas apresentam problemas, inclusive com transporte de drogas. Para ele, o novo serviço facilita o trabalho da Polícia Rodoviária, que enfrenta uma gama cada vez maior de modalidades de crime.

GM diz que o carro Volt vai fazer 97 km/l

Carro elétrico é aposta da montadora para o futuro.
Empresa promete alta eficiência no consumo de combustível.


Foto: Carlos Osorio/AP
Chevrolet Volt

A montadora americana General Motors (GM) anunciou nesta terça-feira (11) a comercialização em 2011 de seu modelo de automóvel elétrico, o Chevrolet Volt. O diretor-geral da GM, Fritz Henderson, anunciou, além disso, o lançamento para 2011 de 25 novos veículos, seis dos quais estarão disponíveis no próximo ano.

Depois de sair da concordata em 10 de julho, a GM havia prometido a entrada em produção, em 2010, do Chevrolet Volt, um dos modelos nos quais aposta para renovar sua imagem de marca e suas vendas.

Segundo Henderson, o Chevrolet Volt terá um sistema capaz de percorrer o equivalente a 97 km com um litro de combustível (ou 230 milhas por galão). O desempenho seria muito superior ao do híbrido Toyota Prius, que faz 19,5 km/l.

Foto: Gary Malerba/Reuters
O diretor-executivo da General Motors, Fritz Henderson, apresenta o carro elétrico Chevrolet Volt

Mais economia

Henderson disse ainda que a alta eficiência no consumo de combustível do sistema do motor do Volt "será um importante fator de vendas". "Pela primeira vez os compradores de veículos poderão comparar a economia de combustível do carro elétrico com o dos veículos que consomem gasolina", disse Henderson.

O Chevrolet Volt funciona com eletricidade proveniente de duas fontes: bateria e motor a gasolina. Quanta energia é gerada com a combustão de gasolina depende da distância sobre a qual se conduz o veículo. Henderson explicou que a maioria dos motoristas dirige uma média de 65 km por dia, e isso mantém o carro dentro de uma área onde é possível recarregar as baterias de íon de lítio.

Venda de carros usados em SP cai 2,13% em julho

Revendedoras sentem efeitos do crescimento do mercado de novos.
Em relação aos carros populares houve uma queda de 4,47% sobre junho.


Foto: TV Globo/Reprodução
Loja de carros usados e seminovos

As vendas de carros usados no Estado de São Paulo em julho caíram 2,13% em relação ao mês de junho, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (11) pelo Sindicato do Comércio Varejista de Veículos Usados no Estado de São Paulo (Sindiauto) e pela Associação dos Revendedores de Veículos Automotores no Estado de São Paulo (Assovesp). Ao todo foram vendidos 134.621 carros usados e seminovos no mês, contra 137.547 negócios em junho.

Desses negócios, 75,4% foram realizados com carros populares e 24,6% com carros não populares. Em relação aos carros populares houve uma queda de 4,47% na comparação de julho com junho (101.484 contra 106.229, respectivamente).

O resultado mostra o reflexo do crescimento do mercado de carros novos em detrimento ao de usados, na avaliação do sindicato. Dificuldades na aprovação do crédito, juros muito altos, prazos reduzidos e exigência de 30% a 35% de entrada são alguns fatores que prejudicaram o rendimento das vendas de usados.

Em julho, 51% do comércio de veículos foi financiado, ante uma média de 58% em junho. O prazo médio do financiamento diminuiu, saindo de 44 meses em junho para 41 meses em julho. O saldo médio financiado foi igual a 63% contra 65% em junho. As trocas de autos ficaram em 55% dos negócios no mês passado, ante 52% no mês anterior.

Trabalhadores comemoram contratações da Renault

Montadora recontratou ex-empregados e chamou outros 600.
Redução do IPI para automóveis ajudou na recuperação da produção.


As contratações da montadora Renault é um sinal de recuperação da indústria automobilísitca nacional. Agora, os metalúrgicos chegam para trabalhar na mesma fábrica que, no começo do ano, dispensou temporariamente 900 funcionários e parou um turno, por causa da queda nas vendas de automóveis. Agora, a montadora contratou 600 novos empregados.


A empresa também trouxe de volta os 900 dispensados em janeiro. Na época, o acordo firmado com eles previa cinco meses de afastamento remunerado. Mas, ninguém sabia o que aconteceria depois. O metalúrgico Messias da Silva, casado, pai de família, que o diga: “Eu pensei no momento que eu estava desempregado”.

Hoje, Messias sabe por que voltou à fábrica: “As vendas retomaram novamente, o mercado está reagindo, a venda de carro a cada mês está elevando, graças a Deus”.

Messias tem razão: não existe mágica. Se tem mais gente trabalhando dentro da montadora é porque as concessionárias estão vendendo mais carros. Para a direção da fábrica, a redução no IPI foi decisiva na a retomada das vendas.

O diretor de RH Carlos Magni avalia que, para a montadora, o impacto do IPI reduzido minimizou a queda nas exportações: "O nosso mercado interno tem permitido de alguma forma que compensemos um pouco o volume perdido com a exportação. A redução do IPI é, com certeza, o fator mais significativo da mudança de cenário de mercado desse ano".

Sorte de Messias, que teve de volta o emprego e o sorriso no rosto.

Seu carro foi guinchado? Veja o que fazer

Reboque pode levar carros estacionados em locais proibidos.
Veja que documentos levar e quanto pagar para retirar o veículo do pátio.


Não encontrar o carro no lugar onde estacionou tem sido uma rotina para muitos motoristas das principais capitais do país. O carro foi roubado? Não. Uma placa com a frase "Seu veículo foi guinchado" é colocada no lugar onde o automóvel estava. Só em São Paulo, mais de 60 veículos são guinchados por dia. São veículos que foram estacionados em locais proibidos e acabaram sendo removidos pelos agentes de trânsito. Mas, o que fazer quando um carro é guinchado?

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP), o carro pode ser guinchado se estiver estacionado em fila dupla; em local indicado pelas placas de proibido estacionar e proibido parar e estacionar; em faixas de pedestres; em frente às guias rebaixadas; sobre a calçada; em locais de pontos de ônibus; a menos de cinco metros do alinhamento; ou em ilhas, refúgios, canteiros centrais, marcas de canalização.

Como é feito o reboque

Quando os agentes de trânsito encontram algum carro nessas condições, o guincho é chamado para rebocar o veículo para um estacionamento ligado ao Detran. Os funcionários do guincho colocam nas quatro rodas um equipamento chamado patins, que permite que o carro seja arrastado para cima do guincho, onde os pneus são amarrados por cintas de tecido resistente. Se o proprietário chegar antes do guincho seguir viagem, ele pode pedir para que o carro seja retirado e ele vai embora com o carro. Se o guincho já começou a rodar, ele só volta a pegar o carro no pátio.

Em algumas cidades, como Rio e Belo Horizonte, o veículo estacionado em local proibido é fotografado. A foto é tirada antes da remoção, com a finalidade de comprovar danos pré-existentes. Em seguida, lacrado com selos no capô do motor, porta-malas, vidros, portas, tanque de combustível para garantir a sua inviolabilidade. Em São Paulo, a CET deixa no local da remoção um cavalete informando o ocorrido. Neste cavalete consta o número do telefone 1188 para obter maiores informações ou, ainda, no site da companhia.

Todos os veículos rebocados pelos órgãos da Prefeitura são levados para os depósitos públicos municipais que funcionam, para liberação. Ao chegar ao depósito, o veículo é vistoriado para verificação de avarias, anotadas em uma ficha que é arquivada até a chegada do proprietário.

São Paulo Rio de Janeiro Belo Horizonte
Consulta de veículos rebocados em São Paulo Consulta de veículos rebocados no Rio de Janeiro Consulta de veículos rebocados em Belo Horizonte
Mais informações: telefone 1188 Mais informações: (21) 3293-1700 Mais informações: (31) 3277-6500



Foto: TV Globo/Reprodução
Carro guinchado

Como retirar o veículo

O Código de Trânsito Brasileiro determina que "o veículo apreendido em decorrência de penalidade aplicada será recolhido ao depósito e nele permanecerá sob custódia e responsabilidade do órgão ou entidade apreendedora, com ônus para o seu proprietário, pelo prazo de até trinta dias. A restituição dos veículos apreendidos só ocorrerá mediante o prévio pagamento das multas impostas, taxas e despesas com remoção e estada, além de outros encargos previstos na legislação específica. A retirada dos veículos apreendidos é condicionada, ainda, ao reparo de qualquer componente ou equipamento obrigatório que não esteja em perfeito estado de funcionamento".

Para recuperar o veículo, o proprietário ou seu representante legal deverá dirigir-se ao órgão competente e apresentar o Certificado de Registro de Licenciamento do Veículo (CRLV) atualizado mais cópia simples, o RG do requerente mais cópia simples, e a carteira da habilitação (caso o proprietário não possua habilitação, deverá ser acompanhado por indivíduo habilitado). Também deverá efetuar o pagamento de multas pendentes e IPVA.

O dono deverá ainda pagar a multa pelo guinchamento e a diária da estadia no pátio. Este valor muda de acordo com cada cidade. Em São Paulo, o proprietário paga R$ 375 de multa pelo reboque e mais R$ 29,40 por cada dia em que o automóvel ficar no pátio do Detran. No Rio, a taxa é de R$ 99,99 mais a diária de R$ 40,40. Em Belo Horizonte, a taxa de remoção é de R$ 128,86 e a diária começa em R$ 17,18 e vai aumentando gradativamente.

Se o veículo for financiado e ainda estiver em nome de instituição financeira, deverá ser apresentado cópia autenticada do contrato de financiamento. Caso o veículo tenha sido comprado por outra pessoa e ainda não tenha sido transferido junto ao Detran, o comprador poderá apresentar o Recibo de Compra do Veículo (CRV) devidamente preenchido, datado e com firma do vendedor reconhecida em Cartório. Se o veículo estiver registrado em nome de pessoa jurídica, deverá ser apresentada a cópia autenticada do contrato social da empresa e além de suas alterações contratuais que indique o nome das pessoas com poderes para a retirada do mesmo.

Se o dono do carro rebocado não aparecer dentro de 90 dias, o veículo vai a leilão.

Detran descobre fraude para baratear IPVA no Maranhão

Um veículo de luxo importado pagou apenas R$ 11,00 de imposto.
Donos de carros serão chamados para depor.


Esquema criminoso conseguia baratear o valor do IPVA no Maranhão. Carros de R$ 150 mil pagavam R$ 11,00 de imposto. Era uma fraude que diminuía, e muito, o preço do IPVA.


As investigações começaram há dois meses. O crime só foi descoberto porque o Detran percebeu que vinha arrecadando menos do que deveria.

O alvo dos fraudadores eram os códigos de barra, que aparecem nos boletos usados para o pagamento de IPVA. A sequência de 47 números era alterada para que o valor do imposto fosse reduzido.

As investigações mostram que eles entravam no sistema de computador da Secretaria de Fazenda, que processa os impostos, e lá faziam as mudanças.

Um dos golpes já descoberto pelo Detran foi com um carro de luxo. O dono deveria pagar mais de R$ 4,4 mil de IPVA. Com a fraude, pagou só R$ 11,00.

Até agora a Secretaria de Segurança apurou que pelo menos 450 carros foram licenciados irregularmente. Os donos destes veículos serão intimados para depor. Eles poderão ser processados por formação de quadrilha, estelionato, falsificação de documento e também por sonegação de impostos.

“As pessoas vão ser notificadas. Vão ser bloqueados todos esses veículos e com certeza eles vão pagar devidamente as taxas e impostos”, afirma o secretário de Segurança Raimundo Cutrim.

Frota brasileira de carros é 56% financiada, aponta Anef

No 1º semestre, as carteiras de Leasing e CDC atingiram R$ 148,5 bilhões.
Taxas de juros seguiram em tendência de queda no mês de junho.


Foto: TV Globo/Reprodução

56% da frota nacional de carros é financiada


A frota nacional de automóveis e comerciais leves em circulação com até 15 anos de vida é estimada em 24,4 milhões de unidades, sendo que 56% do total possui financiamento ativo. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (10) pela (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras). Segundo a entidade, o volume equivale a cerca de 14 milhões de consumidores, destes 38,6% têm alienação fiduciária gerada por operações de CDC (Crédito Direto ao Consumidor) ou Consórcio; 14,4% possuem arrendamento mercantil (leasing) e 3% contam com algum outro tipo de financiamento (penhor mercantil, reserva de domínio etc).

De acordo com o balanço, o saldo total das carteiras de leasing e CDC para aquisição de veículos pelas pessoas físicas teve incremento de 14,7%, de R$ 129,4 bilhões em junho do ano passado para R$ 148,5 bilhões no mesmo período de 2009. Se analisadas separadamente, a carteira de leasing cresceu 43,1%, passando de R$ 45,5 bilhões em junho de 2008 para R$ 65,1 bilhões em junho deste ano. Já o saldo da carteira de CDC teve uma retração de 0,6%, saindo de R$ 83,9 bilhões para R$ 83,4 bilhões, comparando o mesmo período.

O saldo acumulado no primeiro semestre do crédito das carteiras de Leasing e CDC corresponde a 5,1% do PIB (Produto Interno Bruto) contra 4,4% em relação ao mesmo período de 2008. Esse montante também representa 34,2% do total do crédito destinado no mercado para as pessoas físicas.

Juros

As taxas de juros em junho de 2009 seguem em tendência de queda. Nos primeiros seis meses do ano, a taxa média de juros praticada pelas associadas à Anef chegou ao patamar de 1,49% ao mês, enquanto no mesmo período do ano passado, a média mensal ficou em 1,65%. Já o plano máximo de financiamento ofertado pelo sistema financeiro neste primeiro semestre apresentou pequena elevação em comparação ao mesmo período do ano passado, de 72 meses para 80 meses.

Em relação aos planos médios, estão em 41 meses, ou seja, igualam-se ao patamar do primeiro semestre de 2008. Já a inadimplência acima de 90 dias encerrou o período com índice de 5,5% na carteira de CDC — o nível de inadimplência de todos os bens é de 8,6%.

“Neste primeiro semestre de 2009, o setor apresentou uma boa evolução, com o quadro de queda das taxas de juros e sensível alongamento dos planos de financiamento, porém com estabilidade nos planos médios. Esses fatos apontam para um sinal positivo de reação do segmento em relação aos impactos da crise internacional”, afirma em nota o presidente da Anef, Luiz Montenegro.

Segundo Montenegro, apesar do resulto, o cenário ainda não permite projeções mais precisas. “Porém, é possível que o saldo das carteiras de Leasing e CDC continue ascendente, podendo alcançar, até o final do segundo semestre crescimento entre 10% e 15% sobre o acumulado de 2008”, diz.

Escoamento das vendas

Nos primeiros seis meses de 2009, 58% das vendas de automóveis e comerciais leves foram a prazo. Desse total, 27% ocorreram por meio de leasing, 26% foram por CDC e 5% por consórcio. Em relação às vendas de veículos comerciais (caminhões e ônibus), 54% foram por Finame, 22% por Leasing, inclusive Finame Leasing, 12% por CDC e 2% por meio de Consórcio. No setor de motocicletas, 42% das vendas foram realizadas por meio de CDC, 32% por Consórcio e 3% por meio de Leasing.

Concessionárias da GM na Califórnia recorrem ao eBay

Lojas adotam nova estratégia de vendas para enfrentar a crise.
Veículos da Buick, Chevrolet, GMC e Pontiac estarão disponíveis no site.


Foto: Mark Ralston/AFP
Concessionária da marca Chevrolet em Los Angeles (EUA)

Concessionárias da General Motors na Califórnia (EUA) começam, nesta terça-feira (11), a venda de mais de 20 mil veículos zero quilômetro das marcas Buick, Chevrolet, GMC e Pontiac pelos sites eBay e eBay Motors. O comércio online estará liberado até o dia 8 de setembro.

A expectativa da GM é de que 225 concessionárias das 250 existentes na região participem da estratégia de venda. Pela internet, os consumidores poderão também tirar dúvidas com os concessionários e negociar planos de financiamento e preços. A GM afirmou que a intenção é expandir o programa para todo o país se o site ajudá-la a atingir novos clientes e ganhar maior participação de mercado.

O site de vendas de carros "gm.ebay.com" sinaliza uma mudança na forma como veículos novos são vendidos nos Estados Unidos, e seu objetivo é ajudar a GM a recuperar sua participação no mercado um mês após se levantar da concordata. Como plano de reestruturação, e montadora cortará o número de concessionárias nos EUA em mais de 40%, para 3,6 mil até o final de 2010.

A Califórnia, que nos últimos anos foi dominada por marcas importadas, é o estado mais populoso dos EUA e individualmente o maior mercado para veículos novos no país. Os números de vendas de carros têm sofrido mais na Califórnia que nos outros estados no último trimestre devido à profundidade da crise no mercado imobiliário na região.

GM divulga fotos do Chevrolet Agile camuflado

Carro passa pelos testes finais de engenharia.
Modelo chega ao Brasil ainda este ano.


Foto: Divulgação
Chevrolet Agile faz testes com pintura camuflada

A General Motors da Argentina lançou nesta segunda-feira (10) as primeiras fotos do Chevrolet Agile, o hatch que vai inaugurar o Projeto Viva da empresa na América do Sul, inclusive no Brasil. O carro aparece com a pintura camuflada por adesivos pretos e brancos para disfarçar o seu design.

De acordo com a empresa, o veículo está passando pelas últimas fases de testes de engenharia. O Agile será fabricado em Rosário, na Argentina, e deverá ser vendido no mercado brasileiro no último trimestre deste ano, segundo a GM.

O Ágile passou por mais de 1.900 ensaios virtuais nos últimos dois anos desde a concepção do veículo como projeto. Segurança, ruídos, vibrações, aerodinâmica, testes de estrutura e durabilidade e de temperatura feitos por computador serviram de parâmetro para os testes reais com o veículo.

Foto: Divulgação
Chevrolet Agile foi submetido a uma série de testes de engenharia

“Estamos rodando com 150 unidades do Chevrolet Ágile por mais de 1 milhão de quilômetros em provas com o veículo completo ou parcialmente montados”, explica Pedro Manuchakian, vice-presidente de engenharia de produto da GM Mercosul.

A empresa também realizou testes de impacto e do sistema de freios em uma pista de granito com 20 unidades do modelo no campo de provas de Indaiatuba (SP). “Se trata de um trabalho minucioso que vão desde o menor componente do veículo até a estrutura completa para garantir a qualidade, funcionamento e durabilidade desde a concepção da peça”, afirma a empresa em um comunicado.

sábado, 8 de agosto de 2009

Montadoras temem fim dos programas de incentivo à troca de carros na Europa

Analistas apostam no caos no setor se estímulo dos governos terminar.
Empresas apresentaram crescimento nas vendas nos últimos meses.


Foto: Joerg Sarbach/AP
Carro é jogado em ferro-velho em Bremen, na Alemanha

Os programas de incentivo para a troca de carros velhos por modelos mais novos na Europa têm alcançado grande popularidade nos últimos meses. No entanto, analistas acreditam que este estímulo federal pode resultar em um grande problema para a indústria automobilística europeia caso os governos parem de dar suporte financeiro.


A França inaugurou o sistema de bônus para a troca de carros em dezembro do ano passado. Na época, o presidente Nicolas Sarkozy anunciou um investimento de 26 bilhões de euros (US$ 37,36 bilhões) como estímulo para ajudar o país a ameaça de uma recessão.


Alemanha, Itália, Reino Unido, Romênia, Áustria, Holanda, Espanha e Sérvia aderiram à moda e lançaram suas próprias versões para ajudar as montadoras nacionais, como o grupo alemão Daimler AG ou a romena Dacia.


Os programas geram críticas nos países. Analistas não consideram justo investir bilhões de euros na indústria automobilística em detrimento de outros setores. Por outro lado, as medidas dos governos ajudam a reduzir o número de demissões e o encerramento de contratos temporários nas montadoras.


O que muitos perguntam é: o que vai acontecer quando a ajuda federal acabar? "É uma questão de tentar prevenir o inevitável", afirma Paul Newton, analista da IHS Global Insight. "A realidade é que sem essa ajuda, as chances de ver um monte de empresas quebrando seria grande." Segundo ele, as montadoras e as concessionárias de veículos estão usando o dinheiro para fazer caixa e se preparar para um “2010 muito duro".

Países da Europa que adotaram o programa de incentivo à troca de carros

País Bônus
Alemanha 2.500 euros para a troca de carros com mais de nove anos de uso por um novo
França 1.000 euros para a troca de carros com mais de dez anos de uso por um novo
Itália 1.000 euros para carros e 2.500 para comerciais leves com mais de dez anos de uso na troca por um novo
Espanha 2.000 euros para a troca de carros com mais de dez anos de uso por um que custe até 30 mil euros
Portugal 1.250 euros para carros de 8 a 12 anos ou 1.500 euros para carros com mais de 12 anos de uso
Holanda de 750 euros até 1.750 euros de bônus para carros com 9, 13 ou 19 anos de uso
Áustria 1.500 euros para carros com no mínimo 12 anos de uso
Romênia 900 euros para carros com mais de 10 anos; o programa é limitado para 60 mil carros
Eslováquia 1.100 euros para a troca por carros que custem até 18.800 euros
Sérvia 1.000 euros para carros com mais de nove anos na troca por um Fiat Punto
Grã-Bretanha 2.000 libras para a troca de carros com mais de dez anos de uso por um novo

Foto: Matthias Schrader/AP
Carros novos prontos para ir para as concessionárias da Alemanha

As autoridades dos Estados Unidos consultaram o sistema da Alemanha antes de criar o seu próprio programa. A diferença é que no programa norte-americano os carros são completamente destruídos, enquanto que na Alemanha, por exemplo, foi constatado que muitos dos automóveis velhos estavam sendo enviados para a África e o Leste Europeu em uma espécie de “contrabando”. Pelo programa alemão, os motores dos carros não precisam necessariamente ser destruídos.

Os programas têm atraído fortes críticas. O presidente da República Checa, Vaclav Klaus, vetou partes do pacote de estímulo alegando que atendia a interesses da indústria automobilística em detrimento dos outros setores e empresas.

Dependência

Na Alemanha, os críticos comparam o programa a uma dependência química. "A indústria automobilística espera do bônus como um viciado aguarda para a próxima picada", disse o deputado Steffen Kampeter.


Sylvie Cariou, diretora de uma concessionária Citroën na região de Paris, disse que o programa de incentivo foi notável na França. “Aumentou o número de visitantes nas lojas”, afirmou. “Muita gente que achava que não poderia ter um carro novo conseguiu motivos para comprar.”


Os programas ajudaram a reduzir o impacto da queda nas vendas de automóveis pela Europa. No segundo trimestre, a queda registrada foi de 5,6% sobre o mesmo período de 2008, enquanto que no primeiro trimestre o número registrado foi de 17,4%.


A Volkswagen AG teve aumento de 9,5% nas vendas na Europa. A Fiat cresceu 11,7% com destaque para as vendas de carros compactos. Peugeot-Citroën registrou aumento de 4,4%, Renault 3,4% e Ford 2,2%.

Histórico

A França lançou o seu programa em dezembro com um bônus de 1 mil euros (US$ 1.435) para o consumidor trocar carros antigos para os novos modelos de baixa emissão de poluentes.

Foto: Sang Tan/AP
Loja na Inglaterra oferece 2 mil libras pelo carro velho na troca por um novo

A Alemanha seguiu o exemplo com o programa lançado em fevereiro, no qual donos de carros com pelo menos nove anos tinham desconto de 2.500 euros (US$ 3.590) ao comprar um carro novo. A proposta inicial era disponibilizar 1,5 bilhão de euros para o programa, mas a adesão em massa da população levou o governo de Angela Merkel a aumentar a verba para 5 bilhões de euros. Até agora, cerca de 4,3 bilhões de euros já foram usados no programa.

Depois foi a vez de Itália, Espanha e Grã-Bretanha anunciarem suas versões para o programa. Resta saber o que vai acontecer quando a verba dos governos acabar. "Se os incentivos forem retirados haverá um impacto substancial na demanda", disse o presidente da Fiat Sergio Marchionne.

Quanto tempo os programas podem durar, no entanto, não é certo. O governo da Alemanha – sede das montadoras Volkswagen, BMW e Daimler - deixou claro que quando o dinheiro se esgotar o programa não será continuado. “Quando acabar (o dinheiro), não terá mais”, afirmou o ministro Karl-Theodor zu Guttenberg.

As montadoras europeias tentam articular com o governo um fim gradual do apoio temendo que, até a economia do continente se recuperar, uma queda brusca na demanda poderá representar um caos no setor. Patrick Pelata, chefe de operações da Renault, resumiu o sentimento dos executivos: “Estes programas não podem durar para sempre, mas a crise ainda está por aqui".

Fumar dentro do carro é proibido? Veja o que diz a lei

Código de Trânsito multa quem dirigir com apenas uma das mãos.
Motorista que jogar bituca de cigarro pela janela pode ser multado.


Foto: Globonews/Reprodução
Lei de trânsito não fala sobre cigarros, mas proíbe motorista dirigir com apenas uma das mãos ou colocar o braço para fora do veículo

A lei antifumo de São Paulo proibiu, entre outras coisas, o uso de cigarros em meios de transporte público e nos táxis. A proibição do fumo em ambientes fechados deixou muita gente em dúvida em relação aos automóveis de passeio. Afinal, fumar dentro do carro pode ou não pode?

Pode. Não há uma lei específica do Código de Transito Brasileiro que indique explicitamente que acender um cigarro dentro de um automóvel de passeio seja uma infração às leis de trânsito. No entanto, o cerco se fecha cada vez mais para motoristas e passageiros fumantes, tornando cada vez mais complicado o uso do cigarro dentro do carro.

Por exemplo: o código não proíbe que se fume dentro de um carro, mas pelo artigo 252 do CTB, o motorista deve manter as duas mãos ao volante. Ele só pode tirar uma das mãos para mudar de marcha ou acionar algum equipamento do veículo, como a seta, o limpador de parabrisa ou acender os faróis, por exemplo. Deixar uma das mãos livres para segurar um cigarro ou manter o braço para fora do carro com o cigarro aceso representam infrações do artigo e podem resultar em uma multa de R$ 85,13.

Foto: G1
Maçãs podem ajudar a reduzir o cheiro de cigarro

Outro artigo do CTB, o 172, também pode ser aplicado para quem fuma e tem o hábito de jogar a bituca do cigarro pela janela. Ele prevê que ao atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias o condutor está cometendo uma infração média.

A própria lei antifumo dificulta a vida de quem fuma no carro. A proibição do cigarro em ambientes fechados cria algumas situações embaraçosas. Por exemplo: quem está fumando dentro do veículo e chega a um estacionamento de shopping center com o cigarro aceso acaba por violar a lei. Segundo a assessoria da Fundação Procon, “é proibido fumar em estacionamentos cobertos. Os funcionários do estabelecimento devem solicitar aos clientes que apaguem o cigarro quando entrem no estacionamento”.

Kassab barrou lei que proibia cigarro nos carros

A Câmara Municipal de São Paulo chegou até a aprovar uma lei proibindo o uso do cigarro nos carros particulares. O projeto de lei, de autoria do vereador Atílio Francisco (PRB), estabelecia multa de R$ 85,13 e cinco pontos na carteira para o motorista que fosse flagrado fumando enquanto dirigia. Segundo o autor do projeto, “o objetivo da lei era o de prevenir a ocorrência de acidentes causados pela distração de motoristas que têm o hábito de fumar enquanto estão ao volante”.

O prefeito Gilberto Kassab, no entanto, suspendeu a lei no último dia 24 de julho, alegando que o artigo 22, inciso 11 da Constituição, atribui exclusivamente à União a possibilidade de legislar sobre trânsito e transportes.

Produção de motos cai 6,6% em julho

Na comparação a julho do ano passado, a queda registrada foi de 15,2%.
Vendas e exportações, no entanto, apresentaram crescimento.


Foto: José Carlos Pereira de Carvalho/VC no G1
Motocicletas

A produção de motocicletas no país em julho teve queda de 6,6% na comparação ao mês anterior. De acordo com o balanço divulgado nesta sexta-feira (7) pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) foram produzidas no último mês 127.297 unidades contra 136.305 em junho. Na comparação a julho do ano passado, a queda registrada foi de 15,2%.

As vendas de motos, por outro lado, cresceram 8% de acordo com a entidade. Foram emplacadas 140.434 motos nacionais emplacadas, contra 130.621 no mês anterior . As exportações cresceram 34,6% na comparação com junho.


“O mercado brasileiro do setor duas rodas está começando a se recuperar"diz Paulo Shuiti Takeuchi, presidente da Abraciclo. "Estamos muito aquém dos números registrados em 2008, mas esperamos fechar o ano com desempenho parecido com o de 2007, o que já será um bom resultado”, diz Paulo Shuiti Takeuchi, presidente da Abraciclo.

Fabricante vai investir R$ 1,2 bilhão para produzir Tucson no Brasil

Presidente do grupo se reuniu com Lula para anunciar investimentos.
Montadora pretende criar 1.450 empregos para produção do veículo.


Foto: Divulgação
Hyundai Tucson

O presidente do grupo CAOA, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, que representa a montadora Hyundai no Brasil se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira (7) para anunciar investimentos de R$ 1,2 bilhão para iniciar a produção da Tucson no Brasil.

Segundo Andrade, até o final de 2010 a fábrica vai gerar 1.450 novos empregos para atingir capacidade de produção de até 100 mil unidades do veículo no país. A maior parte, segundo ele, é para atender o mercado interno. O empresário disse que são vendidos, em média, cerca de três mil Tucsons no Brasil por mês.

“Hoje a fábrica tem mais de 150 mil metros quadrados de área construída e está apta, totalmente robotizada, e pronta para fabricar o Tucson. Estamos contratando 950 funcionários para em dezembro lançarmos no novo Tucson, o Tucson nacional. Ele deixa de ser produzido na Coréia e vai ser produzido exclusivamente no Brasil”, explicou Andrade.

Os recursos serão aplicados entre esse ano e 2010 divididos em três etapas de R$ 400 milhões. Os primeiros recursos já foram aplicados e o restante deve ser investido entre o final desse ano e o começo de 2010. O restante será aplicado ao longo do ano que vem.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Vendas de veículos na China sobem 63,6% em julho

No mês saíram das concessionárias 1,09 milhão de unidades.
Economia interna se recupera e governo continua a lançar incentivos.

Da Agência Estado


Foto: TV Globo/Reprodução
Frota de carros da China cresce cada vez mais

As vendas de automóveis na China aumentaram 63,6% em julho, em relação ao ano passado, para 1,09 milhão de unidades, no quinto mês consecutivo em que as vendas superaram a marca de 1 milhão, impulsionadas pela recuperação na economia doméstica e por políticas de apoio do governo. As informações são da Associação de Fabricantes de Automóveis da China (CAAM, na sigla em inglês). Em comparação, as vendas de automóveis nos Estados Unidos em julho totalizaram 997.824 unidades, abaixo do total chinês.

No período de janeiro a julho, as vendas na China aumentaram 23,4% ante igual intervalo do ano passado, para 7,2 milhões de unidades. O vice-presidente administrativo da CAAM, Dong Yang, disse que a previsão da associação para as vendas de automóveis na China este ano, de 11 milhões de unidades, é definitivamente alcançável. "Eu agora posso dizer com certeza que isso não será um problema", afirmou Yang.

O forte aumento em julho na comparação anual também se deve, em parte, à fraqueza das vendas no ano passado. Embora as vendas tenham sido fortes no primeiro semestre de 2008, elas começaram a desacelerar em julho conforme a economia se enfraquecia e não se recuperaram até fevereiro deste ano, depois que o governo introduziu medidas de estímulo. Em julho, as vendas de veículos de passageiro aumentaram 70,5% ante julho do ano passado, para 832.600 unidades, enquanto as vendas de veículos comerciais subiram 44,2%, para 253 mil unidades.

Vendas da Mercedes-Benz Cars caem 17,5% até julho

Alemã vendeu 638.100 veículos nos sete primeiros meses do ano.
Montadora reúne as marcas Mercedes-Benz, Smart, Maybach e AMG.

Da EFE


Foto: Milene Rios/G1
Vendas da marca Smart apresentaram maior queda

A fabricante de automóveis alemã Mercedes-Benz Cars vendeu 638.100 veículos nos sete primeiros meses do ano, o que representa queda de 17,5%, em comparação com o mesmo período de 2008. A Mercedes-Benz Cars, que agrupa as marcas Mercedes-Benz, Smart, Maybach e AMG, informou nesta sexta-feira (7) que a queda das vendas em julho foi de 10,7%, para 93.900 unidades.

A queda voltou a se acelerar novamente em julho, após ter diminuído em junho e maio, sobretudo as vendas da marca Smart. No entanto, a fabricante apontou uma estabilização das vendas na Alemanha e em outros mercados-chave da Europa ocidental. A Mercedes-Benz Cars destacou ainda o bom comportamento do mercado chinês e os efeitos positivos do novo Classe E.

As vendas da marca Smart caíram 12% (10.400 unidades) nos sete primeiros meses do ano e 15,9% em julho. A Mercedes-Benz Cars só conseguiu aumentar suas vendas na China, em 39,5% até julho e em 34,9% em julho.

As vendas da Mercedes-Benz Cars caíram 11,2% na Alemanha até julho e 3,4% em julho e nos EUA 27,7% acumulado e 24,2% no mês.

Bridgestone tem prejuízo de US$ 79,7 milhões de abril a junho

Empresa amplia meta de lucro operacional para US$ 641 milhões.
Japonesa aposta na recuperação dos mercados dos EUA e da Europa.

Da Reuters


Foto: Matt Rourke/AP
Fabricante de pneus aposta na retomada das vendas nos EUA

Principal fabricante de pneus do Japão, a Bridgestone anunciou prejuízo operacional no segundo trimestre, afetada pelo declínio econômico e pela firmeza do iene. A Bridgestone registrou um prejuízo operacional de 7,6 bilhões de ienes (US$ 79,7 milhões) de abril a junho, contra lucro de 31,2 bilhões de ienes no mesmo período um ano antes. Contudo, a companhia melhorou projeção anual de desempenho novamente após uma elevação surpreendente em junho.

Com cortes de despesas mais profundos que o previsto, a Bridgestone ampliou meta de lucro operacional em 2009 para 61 bilhões de ienes (US$ 641 milhões), contra 56 bilhões de ienes, se aproximando da projeção média de 60,5 bilhões de ienes obtida em uma pesquisa com 11 analistas conduzida pela Thomson Reuters.

Em 25 de junho, a companhia também elevou sua previsão de lucro anual, citando melhores perspectivas de demanda no segundo semestre e a desvalorização da moeda local.

"O aumento foi positivo, mas não uma grande surpresa. Eu esperava que a Bridgestone fosse exceder a meta de lucro operacional de 26 de junho, mas ela conseguiu cortar mais custos que o esperado", disse Kunihiro Matsumoto, analista do UBS Securities.

Neste ritmo de redução de despesas, a companhia tem boa chance de fazer uma nova revisão para cima na projeção de lucro, embora a demanda provavelmente permaneça fraca neste ano, acrescentou ele.

Concorrentes da Bridgestone também superaram as expectativas de analistas e sugeriram um grau de recuperação na segunda metade do ano.

A companhia japonesa prevê que o volume de vendas de pneus para carros novos e para substituição no segundo semestre se recupere nos Estados Unidos e na Europa em comparação ao ano passado, mas não no Japão, disse o vice-presidente de finanças, Koki Takahashi, em uma coletiva de imprensa.

"As vendas na segunda metade do ano provavelmente crescerão em relação ao nível do ano passado, ajudadas por medidas do governo para promover a venda de carros novos", explicou ele.

Senado dos EUA aprova extensão de programa para troca de carros

Verba de US$ 2 bilhões foi liberada para a medida de estímulo às vendas.
Programa oferece aos consumidores incentivos de até US$ 4,5 mil.

Da EFE


O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira (6) a liberação de verba de US$ 2 bilhões para estender o popular programa que estimula a troca de veículos mais antigos por novos e mais eficientes, com o objetivo de estimular a indústria automotiva do país. A medida foi aprovada por 60 votos a favor e 37 contra.

Foto: Mark Lennihan/AP
Carros foram descartados graças ao incentivo do programa 'cash for clunkers'

A Casa Branca advertiu no início da semana que o programa ficaria sem fundos em breve se não houvesse a votação do Senado para a extensão do plano antes do início do recesso legislativo de cinco semanas, que começa nesta sexta-feira (7). A Câmara de Representantes aprovou a extensão do programa na semana passada e só faltava o sinal verde do Senado para que se tornasse lei.

Conhecido por sua sigla em inglês CARS e iniciado no último dia 27, o programa oferece incentivos entre US$ 3,5 mil e US$ 4,5 mil para que os consumidores troquem seu veículo ou caminhão velho por um mais eficiente no consumo de combustível.

Segundo o site "www.cars.gov", o objetivo do programa é estimular a economia mediante um aumento nas vendas de automóveis, além de contribuir no combate à poluição.

As autoridades federais anunciaram ontem que já desembolsaram mais de US$ 775 milhões do fundo original de US$ 1 bilhão, o que refletiria a venda de quase 185 mil veículos nos primeiros dias do programa.

Segundo dados do Governo, com base em uma pesquisa recente em concessionárias em todo o país, a maioria dos consumidores apostou em automóveis menores e mais eficientes no uso de combustível.

As montadoras mais favorecidas pelo aumento nas vendas são General Motors, Toyota e Ford, nessa ordem.

Vendas mundiais da BMW caem 18,6%

Fabricante de automóveis alemã vendeu 725.377 veículos
Com crise, marcas BMW, Mini e Rolls-Royce registraram baixa.

Da EFE


Foto: Matthias Schrader/AP
Montadora alemã BMW teve desempenho melhor no segundo trimestre

A fabricante de automóveis alemã BMW vendeu 725.377 veículos das marcas BMW, Mini e Rolls-Royce, até julho de 2009, o que significa uma queda de 18,6%, em comparação com os mesmos meses do ano passado.

A companhia alemã informou, nesta sexta-feira (7), que a marca BMW reduziu as vendas em 18,8% no mesmo período, enquanto as dos veículos Mini caíram 17,3% e do Rolls-Royce 37,4%.

ABMW vendeu 56.578 motos nos sete primeiros meses do ano, 15,1% a menos que no mesmo período do ano passado.

A fabricante alemã explicou que as vendas da BMW foram arrastadas, como todo o setor automobilístico, pela fraca conjuntura dos mercados internacionais.

Renault contrata 600 pessoas no Brasil

Segundo turno da unidade de veículos de passeio será ampliado.
Ritmo de produção da fábrica passará a ser de 650 unidades por dia.

Da Reuters


Foto: Divulgação
Montadora produz no país seis veículos de passeio

A Renault vai contratar este mês 600 funcionários para sua fábrica em São José dos Pinhais (PR). Segundo a montadora, as contratações serão para ampliar o segundo turno da unidade de veículos de passeio e iniciar um turno adicional da fábrica de utilitários. Antes das contratações, a unidade empregava cerca de 4,5 mil funcionários.

A companhia informou em comunicado à imprensa que com as contratações o ritmo de produção da fábrica passará a ser de 650 unidades por dia. A montadora produz no país seis veículos de passeio.

Do total admitido, 320 funcionários trabalharão na unidade de veículos de passeio do complexo paranaense, completando a equipe do segundo turno. Os demais 280 funcionários contratados em agosto abrem o segundo turno da fábrica de veículos utilitários, que passará a produzir cerca de 180 unidades por dia.

Em 2009, a fábrica da Renault, que também produz veículos Nissan por conta da aliança da montadora francesa com a japonesa no mundo, estima produzir cerca de 137 mil veículos, ante 129 mil fabricados em 2008.

Em entrevista à Reuters em meados de julho, o presidente da Renault do Brasil e diretor-geral da Renault Mercosul, Jean-Michel Jalinier, afirmou que empresa tem como meta de dobrar sua participação de mercado para 10 por cento até 2014, apoiada em uma revisão de modelos e apostando em automóveis de até 30 mil reais.

Venda de veículos por consórcio cresce 14% no semestre

Automóveis e motos registraram maior participação de consorciados.
Redução do IPI ajudou consumidor a programar sua compra.


Foto: TV Globo/Reprodução
Venda de carros por consórcio registrou crescimento

A procura por consórcios para a compra de veículos cresceu 14% no semestre, de acordo com levantamento feito pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). Nos segmentos de automóveis leves e motocicletas, a participação dos consórcios nas vendas teve um crescimento significativo impulsionado pelo programa de redução do IPI.

O volume registrado de janeiro a junho foi de 770 mil cotas contempladas, contra 674 mil unidades no primeiro semestre do ano passado. Deste total, 190 mil cotas foram para a compra de automóveis, utilitários e camionetas, o que representa um crescimento de 24,1% em relação ao mesmo período de 2008.

Foto: TV Globo/Reprodução
Consumidores usam consórcio para comprar motos

Em relação ao mercado de motocicletas, a participação das contemplações dos consórcios no período representou 41,5% nas vendas, duas vezes maior que os 20,5% obtidos no mesmo período de 2008. Mais de 300 mil consorciados receberam cartas de crédito.

De acordo com Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac, além da redução do IPI o consumidor está fazendo dos consórcios uma opção de investimento, como a poupança, já com um objetivo definido. “Com o IPI reduzido o consorciado pode até optar por comprar um carro que teria um valor maior”, afirma Rossi. O executivo destaca que um em cada doze carros vendidos no mercado interno é entregue por consórcios.

Quem quiser comprar um carro por consórcio deve saber que o prazo para receber o veículo vai depender dele ser contemplado por sorteio, fazer um lance para adquirir o veículo ou esperar o término do prazo estipulado. “É um perfil diferente da compra por crédito direto ao consumidor (CDC) ou leasing, nos quais o interessado precisa ter o veículo na hora”, diz Rossi.

Já o consórcio de motos ajuda quem não tem condições de comprovar a renda ou permite ainda programar a troca do modelo com a ajuda do consórcio. O número de participantes de consórcios de motos superou os dois milhões de consorciados em junho. A associação do setor espera fechar o ano com 10% de crescimento.

BMW 118i chega ao país por R$ 95 mil

Modelo é o mais barato da marca à venda no Brasil.
Fabricante retirou acessórios para reduzir o preço.


Foto: Paulo Guilherme/G1
BMW 118i chega por R$ 95 mil

O hatch BMW 118i já está à venda no Brasil com preço sugerido de R$ 95 mil. O carro chega para ser o mais barato do portfólio da marca no país, um valor R$ 23 mil mais em conta que o 120i, de R$ 118 mil. Os dois modelos dividem a mesma plataforma, com a diferença que o motor 2.0 a gasolina do 118i é menos potente, com 136 cv, contra 156 cv do 120i.

Foto: Paulo Guilherme/G1
Traseira do BMW 118i

O veículo para cinco ocupantes também tem menos acessórios que seu "irmão". Para diminuir o preço, o fabricante retirou o teto solar elétrico, sensor de estacionamento, faróis de xenônio, e ar-condicionado digital.

De acordo com a BMW, o carro produzido na Alemanha acelera de 0 a 100 km/h em 10,5 segundos e pode alcançar a velocidade máxima de 204 km/h. Ainda de acordo com o fabricante, o consumo médio urbano é de 9,4 km/l, e na estrada pode fazer 17,2 km/l.

Chrysler de 1947 é personalizado com isqueiros

Carro ficará exposto para a etapa da Nascar de Watkins Glen (EUA).
Personalização será utilizada como marketing durante a corrida.


Foto: David Duprey/AP
Chrysler New Yorker 1947 foi personalizado com isqueiros Zippo para propaganda durante prova da Nascar em Watkins Glen, nos Estados Unidos. A etapa será disputada neste domingo 9.

Polícia da Alemanha denuncia exportação ilegal de carros velhos

Segundo sindicato, até 50 mil carros foram vendidos ilegalmente para outros países.

Da BBC


Um sindicato que representa a polícia na Alemanha afirmou que até 50 mil carros que deveriam ir para o ferro velho - dentro do previsto em um plano de subsídios do governo alemão para a troca de carros - foram vendidos de forma ilegal para outros países.

Devido à crise mundial, que afetou fortemente a indústria automobilística do país, o governo alemão lançou em fevereiro um projeto que paga aos motoristas do país 2,5 mil euros (cerca de R$ 6,5 mil) para que eles se livrem de seus carros antigos e comprem novos. Planos parecidos foram lançados nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha.

Mas o sindicato BDK alega que até 10% dos carros que deveriam ter sido destruídos na Alemanha foram vendidos para a África e o leste europeu, o que custou aos contribuintes alemães 125 milhões de euros (cerca de R$ 328 milhões).

O ministro da Fazenda alemão, Peer Steinbrueck, afirma que o governo vai lançar um inquérito para investigar possíveis irregularidades.

Contêiner

A polícia alemã informou que, recentemente, encontrou um contêiner no porto de Hamburgo no qual havia 40 carros velhos. A carga iria para a África.

A polícia afirma que os donos dos carros já tinham recebido o subsídio do governo dentro do plano de eliminação de carros velhos, mas, em vez de serem levados para um ferro velho e destruídos, os carros acabaram nas mãos de gangues de criminosos, que revenderam os veículos.

A polícia disse que vários fatores causaram o problema. Devido à crise econômica mundial, o mercado de ferro velho enfrenta problemas e os donos dos desmanches estão com um excesso de carros que precisa ser eliminado.

Moore afirma que o controle não é eficaz, e as gangues de criminosos estão ficando cada vez mais hábeis.

Ambientalistas já alegavam que o programa do governo estava sendo alvo de criminosos e afirmam que não se surpreenderam com as informações divulgadas pelo sindicato.

"Fizemos um teste em janeiro e (...) conseguimos vender o mesmo carro duas vezes para o leste europeu, uma vez para a África e revender na Alemanha, apesar de já termos ganhado o bônus do governo alemão", afirmou Ulrika Fokken, porta-voz do grupo ambientalista alemão Help.

Desde o lançamento do plano do governo alemão, houve uma avalanche de pedidos. Até o momento, mais de 1,7 milhão de pessoas entregaram seus pedidos de subsídios às autoridades, tentando trocar seus carros velhos por modelos mais novos.

Fiat assume o controle de empresa de design de carros

Bertone se especializou em veículos com visual arrojado.
Tecnologia vai ajudar a Fiat a desenvolver modelos para a Chrysler.


A montadora italiana Fiat conseguiu nesta quinta-feira (6) o direito de assumir o controle da empresa de design automotivo Bertone, que estava em processo de concordata, para poder fazer o design dos carros que vai fabricar em parceria com a norte-americana Chrysler. O anúncio foi feito pelo Ministério do Desenvolvimento Econômico da Itália. A Fiat vai investir 150 milhões de euros na Bertone pelos próximos três anos.


Foto: Divulgação
A Bertone desenvolveu o design deste modelo Mantide

A oferta da fabricante de automóveis agradou ao governo italiano. A Bertoni se especializou no design de carros de marcas como Ferrari, Alfa Romeo e Lamborghini. Entre os modelos estão o Opel Astra , Alfa Romeo 2600 Sprint, Fiat Punto Cabriolet e BMW Garmisch 2200Ti.

“A venda para a Fiat representa um futuro para a histórica companhia do Piemonte”, disse o ministro italiano Claudio Scajola. O acordo vai absorver 1.137 trabalhadores da Bertone e a integração com a Chrysler para a produção de carros para a companhia norte-americana.

A Fiat adquiriu 20% do controle da Chrysler em junho, e seu presidente Sergio Marchionne responde agora pelas duas empresas. Pelo acordo, a Fiat iria transferir para a Chrysler tecnologia para a produção de carros menores e com mais eficiência energética, mas Marchionne disse que subestimou o valor da tecnologia, conhecimento e plataformas da parceira.